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    Gary Nelson, diretor de clássicos da Disney, morre aos 87 anos

    11 de setembro de 2022 /

    O cineasta Gary Nelson, que dirigiu os clássicos da Disney “Se Eu Fosse Minha Mãe” (1976) e “O Abismo Negro” (1979), morreu em 25 de maio de causas naturais em Las Vegas, aos 87 anos. Apesar do falecimento ter acontecido há mais de três meses, a notícia só foi comunicada por seus filhos neste fim de semana. Gary era filho de Sam Nelson, que atuou como assistente de direção em filmes marcantes como “A Dama de Shanghai” (1947) e “Quanto Mais Quente Melhor” (1959), e foi um dos co-fundadores do DGA, o Sindicado dos Diretores dos EUA. Ele também começou como assistente de obras icônicas. Seu primeiro trabalho na função foi simplesmente “Juventude Transviada” (1955), dirigido por Nicholas Ray e estrelado por James Dean. Depois disso, ainda foi assistente de John Ford em “Rastros de Ódio” (1956), de Stanley Donen em “Cinderela em Paris” (1957) e de John Sturges em “Sem Lei e Sem Alma” (1957), antes de passar para a TV. Na televisão, evoluiu de assistente em 66 capítulos de “Paladino do Oeste” para diretor da série em 1962. Mas essa transição contou com uma ajuda de sua futura esposa. Gary Nelson conheceu a atriz Judi Meredith (“O Matador de Gigantes”) nos bastidores da produção durante a primeira participação dela na série e os dois se apaixonaram quase instantaneamente. Quando os produtores quiseram trazê-la de volta, ela impôs uma condição: que Nelson dirigisse o episódio. Foi o começo da carreira do diretor. Nelson e Meredith se casaram, tiveram dois filhos e ficaram juntos por 54 anos, até a morte dela em 2014. Após dirigir seis episódios de “Paladino do Oeste”, ele passou a ser cotado para comandar séries icônicas como “The Patty Duke Show” (1963–1966), “A Ilha dos Birutas” (1964–1967), “Agente 86” (1965-1970), “Nós e o Fantasma” (1968–1970) e “Nanny” (1970-1971), assinando dezenas de capítulos, e logo foi trabalhar no cinema em faroestes B de produtoras independentes – “Molly and Lawless John” (1972) e “Santee – O Caçador de Recompensas” (1973). Em 1974, foi contratado pela Disney para dirigir o telefilme de aventura “O Rapaz que Falava com Texugos”, que iniciou sua bem-sucedida relação com o estúdio. Seu trabalho em “Se Eu Fosse Minha Mãe” marcou época. O filme estrelado pela jovem Jodie Foster como uma adolescente que troca de corpo com a mãe (Barbara Harris) acabou originando uma febre de comédias sobre troca de corpos e até um remake, “Sexta-Feira Muito Louca” (2003), com Lindsay Lohan e Jennifer Lee Curtis. Graças a esse sucesso, a Disney o escalou para realizar “O Abismo Negro”, um dos filmes mais ambiciosos e caros do estúdio até então. A produção era uma ficção científica espacial inspirada por “Guerra nas Estrelas” (Star Wars) e se tornou o primeiro longa do estúdio lançado sem censura livre (foi considerado impróprio para menores de 10 anos no Brasil). Só que não agradou a crítica e nem estourou nas bilheterias – ainda que hoje seja considerado cult. Numa guinada na carreira, Nelson fez imediatamente o thriller policial “Falcões da Noite” (1981), estrelado por Sylvester Stallone, que retomou sua popularidade. Mas se complicou com os filmes seguintes, a comédia “Jimmy the Kid” (1982), estrelada pelo astro mirim Gary Coleman, e “Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido” (1986), uma espécie de Indiana Jones da 2ª Divisão, que foi o segundo e último filme da franquia estrelada por Richard Chamberlain (antes de se assumir gay) e Sharon Stone (bem antes de estourar). A implosão de “Allan Quatermain” encerrou sua carreira cinematográfica, mas ele seguiu ativo na TV por muitos anos. Entre outros trabalhos, dirigiu todos os seis episódios da aclamada minissérie “Washington: Behind Closed Doors” (1977), que rendeu um Emmy de Melhor Ator para Robert Vaughn. Ele se aposentou depois de dirigir e atuar como co-produtor executivo na série “Early Edition”, de 1996 a 2000.

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    John Gabriel (1931-2021)

    14 de junho de 2021 /

    O ator John Gabriel, mais conhecido por estrelar novelas diurnas dos EUA, faleceu no domingo (13/6) aos 90 anos, mas nenhuma causa de morte foi informada. Ele estrelou mais de 750 episódios da novela “Ryan’s Hope” entre 1975 e 1989, recebendo um indicação ao Emmy em 1980 pelo papel do Dr. Seneca Beaulac. Antes disso, já tinha integrado “General Hospital” nos anos 1960. E depois ainda apareceu em “The Bold and the Beautiful” na década de 1990 e “Days of our Life” nos anos 2000. Apesar do tempo consumido nas produções diárias, Gabriel ainda desempenhou papéis em filmes e séries durante as décadas em que trabalhou como ator. Seu primeiro trabalho no cinema foi no musical “No Sul do Pacífico” em 1958 e seus créditos cinematográficos incluem o célebre western “El Dorado” (1966), de Howard Hawks, para o qual também compôs a música-título em parceria com o compositor Nelson Riddle. Gabriel também era cantor, tendo se apresentado ao vivo em vários programas de variedades da TV americana, como “The Ed Sullivan Show”, “The Merv Griffin Show” e “The Mike Douglas Show”. Como ator, participou de inúmeras séries clássicas, como “Os Intocáveis”, “77 Sunset Strip”, “A Garota da U.N.C.L.E.”, “Big Valley”, “A Noviça Voadora”, “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, “A Garota com Algo Mais” e “Mary Tyler Moore”, onde chegou a ter um papel recorrente como apresentador esportivo do canal em que protagonista trabalhava. Ele também chegou a interpretar o Professor no piloto da célebre série de comédia “A Ilha dos Birutas”, mas acabou substituído por Russell Johnson quando a série entrou no ar em 1964. O piloto só foi exibido muitos anos depois, mais exatamente em 1992, como curiosidade. Em 1995, Gabriel passou para os bastidores televisivos e produziu um talk show do ator Charles Grodin para a CNBC. Seu último trabalho incluiu uma novidade em sua longa carreira, sua transformação em dublador de desenho animado. Nesta função, fez dois episódios de “O Que Há de Novo, Scooby-Doo?”, em 2004 e 2005. Ele era casado desde 1968 com outra intérprete de novelas, Sandy Gabriel, estrela de “All My Children”, e teve duas filhas que seguiram a carreira na TV, Melissa Gabriel (apresentadora de “Oddville, MTV”) e Andrea Gabriel (atriz com papéis recorrentes nas séries “Lost” e “Gossip Girl”).

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    Dawn Wells (1938 – 2020)

    30 de dezembro de 2020 /

    A atriz Dawn Wells, que interpretou a náufraga Mary Ann na icônica série de comédia de TV “A Ilha dos Birutas” (Gilligan’s Island), morreu na manhã desta quarta-feira (30/11) em Los Angeles de complicações relacionadas à covid-19. Ela tinha 82 anos. Natural da cidade de Reno, Wells se tornou Miss Nevada no concurso de Miss América de 1959, e a projeção obtida pela disputa a levou a aparecer em várias séries do começo dos anos 1960 antes de conseguir seu papel mais famoso – incluindo “77 Sunset Strip” (em quatro episódios como quatro personagens diferentes), “Caravana”, “Laramie”, “Cheyenne”, “Maverick”, “Salto à Aventura” (Ripcord) e “Hawaiian Eye”. Ela derrotou 350 candidatas para ficar com o papel de Mary Ann em 1964. Mas, apesar da longevidade das reprises na TV, “A Ilha dos Birutas” foi apenas um sucesso moderado para a rede CBS durante sua exibição original de três temporadas, indo ao ar em noites e horários diferentes a cada ano até ser cancelada em 1967. A ironia é que, quando passou a ser reprisada em horário fixo nas estações locais, a atração se tornou um dos maiores sucessos da TV americana da década de 1970, inspirando até duas produções animadas, a primeira exibida de 1974 a 1977 e a segunda (“Gilligan’s Planet”) de 1982 a 1984. Wells voltou a viver Mary Ann na dublagem das duas produções, além de aparecer com o elenco original em três telefilmes de reencontro, do final dos anos 1970 ao início dos 1980. Após o fim da série, ela ainda apareceu no cultuado terror “Assassino Invisível” (The Town That Dreaded Sundown, 1976) e num punhado de filmes inexpressivos, acomodando-se como atriz convidada de sucessos televisivos, como “James West”, “Columbo”, “Ilha da Fantasia”, “O Barco do Amor”, “Roseanne”, “SOS Malibu” (aywatch) e “ALF, o Eteimoso”. Wells continuou a trabalhar na TV esporadicamente até 2019, encerrando a carreira ao dublar um episódio da animação “As Épicas Aventuras do Capitão Cueca”. Mas, além de atuar, ela também foi produtora, escritora, jornalista, palestrante motivacional, professora, presidente da Fundação Terry Lee Wells, com foco em mulheres e crianças no norte de Nevada, e ainda dirigiu um acampamento de atores, Film Actors Boot Camp, por sete anos em Idaho.

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    Zsa Zsa Gabor (1917 – 2016)

    19 de dezembro de 2016 /

    Morreu a atriz Zsa Zsa Gabor, uma das primeiras estrelas a se tornar mais conhecida como celebridade do que por seus papéis. Ela faleceu no domingo (18/12) em sua casa em Los Angeles, aos 99 anos, de uma parada cardíaca, após quase uma década de luta contra diversas doenças. Gabor tinha piorado muito nos últimos dias e seu marido – o nono – convidou seus parentes para que comemorassem com ela seu centenário antecipadamente. A atriz sofreu um infarto e foi levada ao hospital onde os médicos não puderam fazer nada para salvar sua vida. Ela estava com um delicado estado de saúde desde que sofreu um acidente de trânsito em 2002, situação agravada por uma embolia e um derrame em 2005, além de uma fratura de quadril em 2011. A atriz, que ia completar 100 anos em fevereiro, nasceu em 1917 na Hungria e chegou a Hollywood seguindo os passos de sua irmã Eva. Ela começou a carreira com 35 anos, o que não era comum na indústria cinematográfica dos anos 1950. Mas depois de figurar em “O Amor Nasceu em Paris” (1952) conseguiu coadjuvar em mais dois musicais, “Moulin Rouge” (1952), de John Huston, no qual interpretou uma modelo do pintor Toulouse Lautrec, e “Lili” (1953), de Charles Walters. O sucesso destes filmes a levou ironicamente de volta à Europa, rendendo convites para estrelar filmes franceses num grande upgrade em sua carreira: como protagonista. Ela virou a cabeça de um bandido em “O Inimigo Público Nº 1” (1953) e de um toureador em “Luz e Sangue” (1954). Mas o nome nos cartazes franceses não saciaram seu desejo por fama e Zsa Zsa preferiu voltar a coadjuvar em Hollywood, aparecendo em “O Rei do Circo” (1954), ao lado de Jerry Lewis e Dean Martin, e “Destruí Minha Própria Vida”(1956), um drama noir em que disputou com Yvonne de Carlo (a futura Lili Monstro da série “Os Monstros”) quem era a mulher mais fatal. Por esta época, Zsa Zsa começou a aparecer em programas de variedade na TV, arrancando risos do público com seu sotaque, personalidade e carisma marcantes. Daí para fazer rir em sitcoms foi um pulo. Ela foi convidada a participar de um episódio de “The Red Skelton Show” para representar uma “estrela de cinema” e, um ano depois, contratada para interpretar, pela primeira vez, a si mesma num programa de ficção. Não só isso, o título do episódio da série de comédia “The Bob Cummings Show” tinha seu nome: “Vovô encontra Zsa Zsa Gabor”. A exposição fez bem para sua carreira, rendendo-lhe o papel de dona de um clube de strip-tease no clássico “A Marca da Maldade” (1958), de Orson Welles, mas principalmente transformando-a em chamariz de bilheterias de filmes de baixo orçamento. Ela virou a rainha dos filmes B, estrelando produções sensacionalistas como “A Prisioneira do Kremlin” (1957) e principalmente “Rebelião dos Planetas” (1958). Este filme ruim se tornou cultuadíssimo pela trama fetichista, que acompanhava o pouso da primeira espaçonave americana em Vênus, um planeta habitado apenas por mulheres belíssimas e governado por uma rainha despótica (Zsa Zsa). Ela voltou a viver Zsa Zsa Gabor em “Pepe” (1960), comédia estrelada por Cantinflas, e basicamente seguiu sendo um clichê de si mesma, aparecendo também como Zsa Zsa, a “rainha de Vênus”, em “Dois Errados no Espaço” (1962), e Zsa Zsa, a celebridade que sua diamantes, no filme de assalto “Valete de Ouros” (1967). Nos anos 1960, ainda participou de diversas séries de impacto popular, como “Mister Ed”, “A Ilha dos Birutas”, “Bonanza” e até “Batman”, na qual viveu a vilã Minerva. “Famosa por ser famosa”, como chegou a se definir, fazia de tudo para aparecer, investindo na excentricidade. Sua origem estrangeira ajudou a popularizar seu bordão: “querido” com um forte sotaque – porque, como ela dizia, “não lembrava do nome de ninguém”. Mas a personagem Zsa Zsa tinha frases inteiras prontas para o close-up. Sempre com colar de diamantes, ela fazia questão de avisar para quem elogiasse: “Querido, estes são só meus diamantes de trabalho”. Ou: “Nunca odiei um homem o suficiente como para devolver-lhe suas joias”. Suas frases espirituosas eram mais engraçadas e sua vida privada mais cheia de ação que seus filmes e isso a ajudou a permanecer na mídia. Não por acaso, seus romances também tiveram mais astros que suas produções, envolvendo de Frank Sinatra a Howard Hughes. Ela jamais escondeu sua preferência por ricos e famosos. Foram nove maridos ao todo, entre eles Conrad Hilton, dono dos hotéis Hilton, com quem teve sua única filha, Francesca. Hilton nunca acreditou que a menina fosse sua e a deixou fora de sua herança. Graças à voracidade sexual e a ostentação que os tabloides transformaram em lenda, a atriz acabou quebrando barreiras em Hollywood ao continuar vivendo personagens glamourosas com 60 anos de idade – como na comédia “O Que Toda Mulher Tem” (1978). Zsa Zsa transcendeu a idade e qualquer papel para se dedicar a viver Zsa Zsa Gabor em tempo integral a partir dos anos 1980. Interpretou variações dela mesma em séries tão diferentes quanto “O Barco do Amor”, “Knots Landing”, “Pee Wee’s Playhouse”, “Um Maluco no Pedaço” e “Cybill”, além de aparecer em filmes de sucesso como “A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos” (1987), “Corra Que a Polícia Vem Aí 2 1/2” (1991), “A Família Buscapé” (1993) e “A Volta da Família Sol Lá Si Dó” (1996), seu último trabalho, aos 79 anos. Sua vida pessoal continuou rendendo notícias por anos, principalmente por conta de seu último casamento em 1986, com Frederick von Anhalt, 30 anos mais novo, que se apresentava como príncipe alemão, mas que tinha uma ficha corrida de pelo menos 15 problemas judiciais. Ainda assim, ficaram juntos até a morte dela. A atriz manteve o mesmo temperamento e atitude inabalável até o fim. Mas os tempos mudaram enquanto ela permaneceu Zsa Zsa. E, infelizmente, isso acabou levando-a para a cadeia. Detida por dirigir embriagada em alta velocidade, ela esbofeteou o policial que teve a audácia de pará-la em 1989. Afinal, ela era uma estrela, como sua carteira de motorista vencida poderia facilmente comprovar. Ou o simples fato de estar dirigindo um Rolls-Royce – com um porta-bebidas cheio de whisky. Passou três dias presa e prestou 120 horas de trabalho comunitário. Mas adorou a atenção da mídia durante todo o período e pôde até estrelar um novo filme – um documentário sobre o incidente. Em 1992, publicou suas memórias, “Uma Vida Não É Suficiente”, com revelações sobre seus maridos e amantes. Sobre sua preferência por maridos bem-sucedidos, afirmou: “Eu quero um homem que seja bondoso e compreensivo. É demais pedir um milionário?”. Outra: “Um homem apaixonado está incompleto até que esteja casado. Então, está acabado”. No livro, ela também se definiu como uma ótima dona de casa. “Toda vez que me divorcio, eu fico com a casa”.

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