PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc,  Filme

    Bibi Andersson (1935 – 2019)

    15 de abril de 2019 /

    A aclamada atriz sueca Bibi Andersson, que estrelou mais de uma dúzia de filmes de Ingmar Bergman, morreu aos 83 anos. A diretora Christina Olofson, amiga de longa data de Andersson, confirmou sua morte na mídia sueca no domingo (14/4). Andersson começou a atuar na adolescência e teve uma vasta carreira no cinema, na televisão e no palco, mas se tornou mundialmente conhecida por seu trabalho com Bergman. Ele a descobriu como atriz de comerciais, enquanto dirigia um anúncio para sabão em 1951 e a lançou no mesmo ano em “Senhoria Julia”. Ela acabou participando em 14 dos filmes do diretor, entre as décadas de 1950 e metade dos anos 1970. Inicialmente, Bergman escalou a atriz para papéis que transformavam sua beleza numa representação da inocência e da pureza. Chamava atenção como o sol parecia brilhar quando ela aparecia em cena, como a gentil esposa e mãe de “O Sétimo Selo” (1957). E como parecia sair de um conto de fada em “Morangos Silvestres” (1957), colhendo frutas na floresta. Bergman, no entanto, viu mais na atriz que uma loira deslumbrante. No mesmo filme, ele também a escalou como uma caroneira de língua afiada, fumando cachimbo e com um corte de cabelo curto. Andersson ganhou reconhecimento internacional logo em seguida com “No Limiar da Vida” (1958), que rendeu prêmios para suas quatro atrizes no Festival de Cannes – além de consagrar Bergman com o troféu de Melhor Diretor. Isso a tornou cortejada para diversos trabalhos com diferentes cineastas. Foi premiada como Melhor Atriz no Festival de Berlim por “A Amante Sueca” (1962), de Vilgot Sjöman. E logo Hollywood bateu à sua porta. Ela apareceu ao lado de James Garner e Sidney Poitier no western violento “Duelo em Diablo Canyon” (1966), como uma mulher sequestrada por Apaches que, uma vez resgatada, quer retornar para os índios. Também foi dirigida por John Huston em “Carta ao Kremlin” (1970), interpretou a esposa de Steve McQueen em “Um Inimigo do Povo” (1978), contracenou com Paul Newman na sci-fi “O Quinteto” (1979), dirigida por Robert Altman, embarcou no desastre “Aeroporto 79: O Concorde” (1979) e participou de “Entre a Vida e a Morte (1983), suspense do infame James Toback. Fez, ainda, vários filmes na Itália – a comédia “Você é a Favor ou Contra o Divórcio?” (1966), o giallo “O Sádico de Alma Negra” (1969), o drama “Entre Duas Paixões” (1970), etc. Tudo isso entre suas participações nos projetos de Bergman, filmes como “A Paixão de Ana” (1969) e a minissérie “Cenas de um Casamento” (1973), dividindo o protagonismo com Liv Ullman. A dupla Andersson e Ullman se cristalizou em “Quando Duas Mulheres Pecam” (mais conhecido pelo título original “Persona”), em 1966. A intensa atuação das duas atrizes, respectivamente enfermeira e paciente psiquiátrica, entrou para a história do cinema. E rendeu a Andersson seu primeiro de quatro prêmios Guldbagge (o equivalente sueco ao Oscar). Mas logo Bergman faria sua escolha por Ullman, a quem dedicou o posto de musa em seus filmes seguintes. A carreira de Andersson também incluiu três décadas de trabalho com o Royal Dramatic Theatre de Estocolmo, estrelando clássicos de Shakespeare, Molière e Chekhov, e duas aparições na Broadway nos anos 1970. Ela ainda trabalhou como diretora de teatro na Suécia, à frente de várias peças. E, durante a guerra civil na Iugoslávia, trabalhou com ONGs para levar o teatro e outras formas de cultura à região atingida pela guerra. Andersson fez poucos filmes depois do fim de sua parceria com Bergman nos anos 1970. Além dos americanos já citados, os destaques incluem o clássico sueco “A Festa de Babette” (1987) e o épico medieval “Arn: O Cavaleiro Templário” (2008), produção mais cara do cinema da Suécia, que lhe rendeu seu quarto Guldbagge. Sua última aparição no cinema foi na continuação deste filme, lançada em 2008.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Stéphane Audran (1932 – 2018)

    27 de março de 2018 /

    Morreu a atriz francesa Stéphane Audran, uma das musas da nouvelle vague. Ela faleceu nesta terça-feira (27/3) aos 85 anos. “Minha mãe estava doente há algum tempo. Ela foi hospitalizada há dez dias e voltou para casa. Ela partiu pacificamente esta noite por volta das duas da manhã”, anunciou seu filho Thomas Chabrol à AFP. Nascida Colette Suzanne Dacheville, em 8 de novembro de 1932 na cidade de Versalhes, ela foi casada com o ator Jean-Louis Trintignant entre 1954 e 1956, antes dele se tornar famoso. Mas só virou atriz depois da separação. Em 1959, o cineasta Claude Chabrol a escalou na comédia “Os Primos” e foi amor à primeira vista. Os dois se casaram na vida e no cinema, criando 20 filmes juntos. Entre eles, estão alguns clássicos da nouvelle vogue, como “Entre Amigas” (1960), “A Mulher Infiel” (1969), “Amantes Inseparáveis” (1973) e especialmente “As Corças” (1968), sobre um relacionamento à três, em que ela encarnou uma bela bissexual. Pelo papel, a atriz venceu o Urso de Prata no Festival de Berlim. Stéphane também venceu o César por “Violette” (1978), e o BAFTA por “Ao Anoitecer” (1971), ambos dirigidos por Chabrol. Ela também estrelou inúmeros clássicos de outros cineastas, como “O Signo do Leão” (1962), de Éric Rohmer, “A Garota no Automóvel com Óculos e um Rifle” (1970), de Anatole Litvak, o vencedor do Oscar “O Discreto Charme da Burguesia” (1972), de Luis Buñuel, “Agonia e Glória” (1980), de Samuel Fuller, e o popular “A Festa de Babette” (1987), de Gabriel Axel, que também venceu o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. O casamento com Chabrol acabou em 1980, mas não a parceria, que perdurou até os anos 1990. Após encerrar a carreira em 2008, num pequeno papel em “A Garota de Mônaco”, de Anne Fontaine, ela retornou recentemente para completar filmagens de um longa inacabado de Orson Welles, “The Other Side of the Wind”, que permanece inédito. “Stéphane era uma atriz muito boa. Era ótima para interpretar mulheres livres e independentes, como era na vida”, reagiu o diretor Jean-Pierre Mocky, que havia dirigido a atriz em “Les Saisons du Plaisir” em 1988.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie