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    Bert I. Gordon, diretor de filmes B de terror e sci-fi, morre aos 100 anos

    9 de março de 2023 /

    Bert I. Gordon, diretor de filmes B de terror e ficção científica, morreu na quarta-feira (8/3) na sua casa em Los Angeles devido a complicações de uma queda. Ele tinha 100 anos. Entre seus muitos filmes, destacam-se as produções de baixo orçamento “A Maldição do Monstro Sinistro” (1957), “O Monstro Atômico” (1957), “Attack of the Puppet People” (1958) e “Sangue no Farol” (1960). Bert Ira Gordon nasceu em 24 de setembro de 1922, em Kenosha, Wisconsin. Ele ganhou sua primeira câmera quando tinha apenas 9 anos e já começou a fazer experimentos com imagens desde a infância. Após se formar na Universidade de Wisconsin, ele começou a carreira em comerciais de TV. O pulo para o cinema aconteceu em 1954, quando produziu o filme “Serpent Island” (1954), estrelado por Sonny Tufts. Sua estreia como diretor aconteceu no ano seguinte, com “King Dinosaur” (1955), filme com um orçamento de US$ 18 mil em que Godon filmava um pequeno iguana no papel do tal dinossauro do título. Especializando-se em produções baratas, apenas na década de 1950 Gordon dirigiu sete filmes, incluindo “War of the Colossal Beast” (1958) e “A Maldição da Aranha” (1958) que, como os próprios nomes sugerem, mostram as pessoas sendo aterrorizadas por feras do mar e por aranhas. Ainda que seus filmes fossem de baixo orçamento, ele conseguia atrair grandes atores para os projetos. Don Ameche, Martha Hyer e Zsa Zsa Gabor estrelaram “O Estranho Retrato” (1966), Peter Graves protagonizou “Beginning of the End” (1957), Basil Rathbone participou de “As Sete Maldições de Lodac” (1962) e os jovens Beau Bridges e Ron Howard estrelaram “A Cidade dos Gigantes” (1965). E se isso não fosse suficiente, Gordon ainda conseguiu escalar ninguém menos que Orson Welles para interpretar o líder de um grupo de bruxas no terror “O Feiticeiro” (1972). Aventurando-se em outros gêneros, ele também escreveu e dirigiu a comédia “How to Succeed with Sex” (1970), sobre um homem que lê um livro sobre sedução e tenta usar esses ensinamentos para conseguir uma namorada. Sua filmografia também inclui o policial “The Mad Bomber” (1973), a comédia “Terapia do Amor” (1982) e o romance “A Grande Aposta” (1987). Porém, seu maior interesse era mesmo por filmes de terror e de monstros, que incluem alguns clássicos trash, como “A Fúria das Feras Atômicas” (1976), “O Império das Formigas” (1977), “Testemunha do Diabo” (1982) e “Força Satânica” (1989). Após o lançamento deste último, Bert I. Gordon se manteve afastado do cinema por 26 anos, voltando à cadeira do diretor apenas em 2015, quando realizou o terror “Secrets of a Psychopath”, seu último crédito como cineasta. Veja abaixo trailers de cinco filmes que, de tão ruins, transformaram Bert I. Gordon num diretor cultuado.

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  • Etc,  Filme

    Tommy Kirk (1941-2021)

    29 de setembro de 2021 /

    O ex-astro mirim Tommy Kirk, um dos maiores ídolos das produções da Disney nas décadas de 1950 e 1960, morreu na noite de terça (28/9) aos 89 anos. A causa da morte não foi revelada. Ele era gay e vivia sozinho, após romper os laços com a família por sua orientação sexual, mas mantinha amizade próxima com a ex-colega Beverly Washburn, com quem contracenou em seu primeiro sucesso de cinema, “O Meu Melhor Companheiro”, de 1957. Os dois se conheceram crianças e nunca se afastaram. Eram, de fato, vizinhos e foi ela quem comunicou sua morte. Em uma entrevista de 1993 à revista Filmfax, Kirk contou que percebeu que era gay aos 17 anos e que isso quase destruiu sua carreira. “Disney era um estúdio de cinema familiar e eu deveria ser o protagonista jovem de seus principais filmes. Depois que descobriram que eu estava envolvido com outro homem, foi o fim da minha trajetória com a Disney. ” “Eu considero minha adolescência como sendo desesperadamente infeliz”, disse Kirk na entrevista. “Eu sabia que era gay, mas não tinha como expressar meus sentimentos. Era muito difícil conhecer pessoas e, naquela época, não havia lugar para ir para se socializar. Foi só no início dos anos 1960 que comecei a ouvir falar de lugares onde os gays se reuniam. Aquele estilo de vida não era reconhecido e eu me sentia muito, muito sozinho. Oh, eu tive alguns encontros breves e muito apaixonados quando adolescente, eu tive alguns casos, mas eles sempre foram clandestinos, coisas do tipo beco sem saída. Éramos desesperados e miseráveis”, desabafou. “Quando eu tinha cerca de 17 ou 18 anos, finalmente admiti para mim mesmo que era isso mesmo, eu não iria mudar. Não sabia quais seriam as consequências, mas tinha a sensação definitiva de que isso destruiria minha carreira na Disney e talvez toda minha carreira de ator. Tudo iria acabar.” A carreira de Tommy Kirk começou de forma impactante em 1956, quando foi escalado, aos 15 anos de idade, como Joe Hardy na adaptação da Disney para os personagens dos livros de mistérios juvenis “Os Hardy Boys”. A trama seriada de “The Hardy Boys: The Mystery of the Applegate Treasure” era exibida como um segmento da versão clássica do “Clube do Mickey”, e seus episódios com tesouros enterrados, pistas misteriosas e esqueletos fizeram tanto sucesso que foram seguidos por uma 2ª temporada, “The Hardy Boys: The Mystery of the Ghost Farm”. A repercussão positiva animou o estúdio a escalar o jovem em seu primeiro longa-metragem. Com direção de Robert Stevenson, que ainda faria os blockbusters “Mary Poppins” e “Se Meu Fusca Falasse” nos anos 1960, “O Meu Melhor Companheiro” marcou a transformação do então adolescente de 16 anos em ícone da Disney. A história do menino que resgatava um vira-latas que parecia não prestar para nada, mas se torna inestimável para uma família no campo, foi uma das maiores bilheterias de cinema de 1957. A Disney tratou de juntar o menino com mais um cachorro em seu filme seguinte, “Felpudo, o Cão Feiticeiro” (1959), mas teve (ainda) mais sucesso com o terceiro lançamento, “A Cidadela dos Robinson”, aventura clássica dirigida por outro mestre, Ken Annakin. A história da família de náufragos que enfrentava piratas numa ilha deserta também marcou época por ser o primeiro filme com personagem queer da Disney, a menina Roberta (Janet Munro), que disfarçava sua identidade para passar por um menino. Kirk também apareceu em “O Fantástico Super-Homem” (1961) e “O Fabuloso Criador de Encrencas” (1963), em que Fred MacMurray deu vida ao professor aloprado Ned Brainard, um inventor atrapalhado que sempre criava problemas. Os dois filmes marcaram novas parcerias com o diretor Robert Stevenson, que em seguida escalou Kirk em seu primeiro papel de protagonista adolescente, “As Desventuras de Merlin Jones” (1964). Foi outro sucesso, que teve continuação em “O Maravilhoso Homem que Voou” (1965), último filme do ator na Disney. Os filmes de Merlin Jones fizeram esforço para estabelecer Annette Funicello como par romântico de Kirk. Os dois começaram a atuar juntos no musical infantil “Uma Aventura na Terra dos Brinquedos”, em 1961, e ao chegarem à puberdade chegaram a encenar cenas mais picantes em “Ele, Ela e o Pijama” (1964), o primeiro lançamento “adulto” do ator fora da Disney. Ao contrário do que Kirk imaginava, o rompimento com a Disney não foi o fim de sua carreira. Funicello o trouxe para a franquia da Turma da Praia. Depois de “Ele, Ela e o Pijama”, que tinha conexão distante com o universo dos surfistas pela participação da gangue dos motoqueiros liderada por Eric Von Zipper (o impagável Harvey Lembeck), Kirk permaneceu naquele universo para estrelar “Fantasma de Biquini” (1966), novamente com Lembeck, “O Mundos dos Biquínis” (1967), terror da Turma da Praia com Boris Karloff (o primeiro “Frankenstein”), e a aventura caiçara “Catalina Caper” (1967). O ator ainda estrelou filmes trash de sci-fi que acabaram se tornando cultuados, como “A Cidade dos Gigantes” (1965), ao lado dos então jovens Ron Howard e Beau Bridges, e “Mars Needs Women” (1968), com a eterna Batgirl Yvonne Craig. Ainda enfrentou o supervilão Dr. Goldfoot no terceiro filme do personagem vivido por Vincent Price, “The Wild Weird World of Dr. Goldfoot”, substituindo o astro da Turma da Praia Frankie Avalon no pastiche de 007, sem esquecer sua tentativa de ser veloz e furioso no filme de corridas “Rivais no Volante” (1967). De fato, boa parte da filmografia de Kirk nos anos 1960 poderia ser descrita, de uma forma ou outra, como cult movies. Mas nem todas as produções trash em que ele se meteu deram certo. Depois de um par de terrores muito, mas muito ruins, “Blood of Ghastly Horror” (1967) e “It’s Alive” (1969), ele finalmente empacou. Ele fez só dois longas na década de 1970 e, depois disso, só voltou aos cinemas em 1995 na comédia sci-fi “Altas Confusões”, remake satírico do clássico “A Mulher de 15 Metros” (1958). Após mais um punhado de terrores lançados direto em vídeo, o ator encerrou a carreira em 2001 com um filme de vampiro, “The Education of a Vampire” (2001). Em 2006, a Disney finalmente demostrou ter superado o preconceito para reconhecer a importância de Kirk para a História do estúdio. Ele e Tim Considine, os dois intérpretes dos irmãos Hardy na série dos anos 1950, foram saudados como Disney Legends, uma honra concedida a poucos artistas por suas contribuições extraordinárias para a The Walt Disney Company. Na cerimônia, Kirk desejou, para sua posteridade, “ser lembrado por meu trabalho na Disney, como ‘O Meu Melhor Companheiro’ e ‘A Cidadela dos Robinson'”. E contou como se sentiu orgulhoso no dia em que Walt Disney o apresentou para a famosa colunista de fofocas Hedda Hopper como seu amuleto da sorte. Tommy Kirk foi um dos maiores campeões de bilheteria da Disney, antes de ser descartado pelo estúdio por homofobia. “O Meu Melhor Companheiro” foi selecionado para preservação por inestimável importância histórica e cultural no Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos pela Biblioteca do Congresso em 2019.

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  • Etc,  Série

    Johnny Crawford (1946–2021)

    1 de maio de 2021 /

    Johnny Crawford, um dos integrantes do Clube do Mickey original e estrela mirim da série clássica “O Homem do Rifle”, morreu na quinta-feira (29/4) aos 75 anos, após contrair covid-19. Ele sofria de Alzheimer há dois anos. John Ernest Crawford nasceu numa família de artistas – seu avô paterno trabalhou com o grande compositor Irving Berlin – e tinha apenas quatro anos quando começou a aparecer na TV como “cantor”. Quando completou nove anos em 1955, entrou no Clube do Mickey, estrelando 16 episódios da 1ª temporada, de onde saiu para uma carreira de participações televisivas em séries como “O Cavaleiro Solitário” (The Lone Ranger), “Caravana” (The Wagon Train), “Paladino do Oeste” (Have Gun, Will Travel), “The Frank Sinatra Show”, “The Danny Thomas Show” e muitas outras. Em 1958, ele conseguiu o papel de Mark McCain, filho do protagonista da série “O Homem do Rifle”, um rancheiro viúvo do Velho Oeste interpretado por Chuck Connors. A participação na série lhe rendeu uma indicação ao Emmy como Melhor Ator Coadjuvante em 1959, com apenas 13 anos de idade. Por sinal, a cerimônia marcou a história da família do menino, porque a mesma edição também teve indicação ao irmão de Johnny, Bobby Crawford, por sua performance num episódio de “Playhouse 90”, e até para seu pai, Robert Crawford, como editor no programa “The Bob Cummings Show”. Aproveitando o sucesso de “O Homem do Rifle”, o jovem Crawford gravou várias músicas e lançou alguns discos. O maior hit, “Cindy’s Birthday”, chegou a atingir o 8º lugar nas paradas de sucesso dos EUA em junho de 1962. A série, porém, chegou ao fim no ano seguinte, após cinco temporadas. Embora não tenha encontrado outro papel de destaque, o ator permaneceu na TV até os anos 1970, aparecendo nas mais diversas atrações, especialmente séries de western como “Couro Cru” (Rawhide), “Lancer”, “Big Valley”, “Glenn Ford é a Lei” (Cade’s County) e, mais tarde, “Os Pioneiros” (Little House on the Prairie). Ele também viveu um adolescente rebelde com destaque no filme “The Restless Ones”, de 1965, e ainda apareceu na comédia sci-fi “A Cidade dos Gigantes” (1965), ao lado de Ron Howard, e no western clássico “El Dorado” (1966) com John Wayne. Mas foi convocado a lutar no Vietnã e encontrou grande dificuldade de retomar a carreira ao voltar da guerra. Mesmo assim, ele ainda estrelou a cultuada comédia “O Macaco Nu” (1973), produzida por Hugh Hefner (o dono da Playboy) e co-estrelada por Victoria Principal (que logo depois faria “Dallas”). Nos anos 1980, ainda teve um papel recorrente na série de aventura “Crossbow: As Aventuras de Guilherme Tell”, mas a esta altura já tinha praticamente abandonado a TV, devotando-se a sua outra especialidade: a música. Ele se tornou cantor de bandas como The Nighthawks e The Johnny Crawford Dance Orchestra, devotada ao swing da era das big bands. E foi como cantor que voltou a aparecer nos cinemas em 1999, fazendo uma participação no thriller sci-fi “13º Andar”. Curiosamente, ele também se tornou um membro da associação profissional de cowboys de rodeio, aproveitando que sua experiência com cavalos vinha desde a infância televisiva.

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