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    John le Carré (1931 – 2020)

    13 de dezembro de 2020 /

    O escritor John le Carré, ex-espião britânico que se tornou o mais famoso escritor de best-sellers de espionagem, morreu na noite de sábado (12/12) em Cornwall, na Inglaterra, depois de uma curta doença, aos 89 anos. Seu verdadeiro nome era David John Moore Cornwell e ele teve um relacionamento difícil com seu pai, que cumpriu pena de prisão por fraude e foi sócio dos famosos gângsteres gêmeos britânicos, os irmãos Kray. Ainda jovem, ingressou no serviço de inteligência do Exército britânico, passando a ser agente do MI6, o Serviço Secreto de Sua Majestade, durante os anos 1960 na Alemanha Ocidental. Ele escreveu seu primeiro romance, “A Call for the Dead”, enquanto trabalhava na Alemanha. Mas o MI6 não o deixou publicar o livro com seu próprio nome, então ele virou John le Carré. “Só Deus sabe por que ou de onde tirei esse nome”, disse ele ao The New York Times. Com o passar dos anos, Le Carré começou a minimizar sua carreira de espião, evitando trazer à tona suas missões secretas. “Nos velhos tempos, era conveniente me apresentar como um espião que virou escritor”, disse ele. “Mas eu não era nada disso. Sou um escritor que, quando era muito jovem, passou alguns anos ineficazes, mas extremamente formativos, na inteligência britânica.” Ao todo, ele escreveu 23 romances com seu famoso pseudônimo entre 1961 e 2013, além de vários livros de não-ficção e contos e três roteiros. Boa parte de seus livros destacaram o personagem George Smiley, um oficial da agência de inteligência britânica conhecida como “o Circo”. “Com a possível exceção de JK Rowling, nenhum escritor vivo exerce o mesmo domínio sobre a imaginação britânica como John le Carré e seus romances de Smiley”, escreveu o jornal The Guardian em 2014. Seu primeiro grande sucesso foi “O Espião que Saiu do Frio” (1963), que também se tornou sua primeira obra adaptada para o cinema, em 1965, pelo diretor Martin Ritt. O filme trazia Richard Burton como um espião enviado à Alemanha com a missão de fingir traição para disseminar desinformação, mas que acabava relutando em se tornar apenas uma engrenagem numa grande conspiração. “O Homem que Veio do Frio” ainda trouxe a primeira encarnação física de George Smiley, vivido por Rupert Davies. Ao longo do tempo, alguns intérpretes bem mais famosos viveram o personagem, com destaque para Alec Guinnes na TV e Gary Oldman no cinema. Depois da primeira adaptação, vieram mais oito filmes baseados nos livros do escritor: “A Guerra no Espelho” (1970), “A Garota do Tambor” (1984), “A Casa da Rússia” (1990), “O Alfaiate do Panamá” (2001), “O Jardineiro Fiel” (2005), que foi dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles, “O Espião Que Sabia Demais” (2011), “O Homem Mais Procurado” (2014) e “Nosso Fiel Traidor” (2016). As obras de Le Carré também viraram minisséries de sucesso da TV britânica, entre elas “Tinker Tailor Soldier Spy” (adaptação de “O Espião Que Sabia Demais”, de 1979), “Smiley’s People” (1982), “A Perfect Spy” (1987) e as recentes “The Night Manager” (“O Gerente da Noite”, 2017) e “The Little Drummer Girl” (“A Garota do Tambor”, 2018). Além disso, a BBC trabalha atualmente numa nova versão de “O Espião que Saiu do Frio” para a televisão. Ao longo da carreira, Le Carré evitou escrever roteiros, mas acabou assinando uma adaptação televisiva de seu livro “A Murder of Quality”, em 1991, e um episódio de 1970 da antologia de teleteatro da BBC “Armchair Theatre”. Por outro lado, ele fez várias participações especiais nas adaptações em seus textos, aparecendo em “A Garota do Tambor”, “O Espião Que Sabia Demais” e “O Homem Mais Procurado”, além das duas minisséries mais recentes.

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    Christopher Lawford (1955 – 2018)

    5 de setembro de 2018 /

    Morreu o ator Christopher Lawford, que apareceu em filmes como “O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas” (2003) e “13 Dias que Abalaram o Mundo” (2000). Ele tinha 63 anos e faleceu após passar mal em uma aula de ioga na noite da terça-feira (4/9). A causa da morte só será determinada após uma autópsia. Christopher era filho do famoso ator Peter Lawford (do “Onze Homens e um Segredo” original), um dos integrantes da “rap pack” de Frank Sinatra, e de Patricia Kennedy, irmã do ex-presidente John F. Kennedy. E só começou a carreira artística após superar a fama negativa de ser o herdeiro drogado dos Kennedy. Em sua autobiografia, ele descreveu sua luta contra o vício em remédios e álcool. Sóbrio desde 1984, Lawford se tornou ativista por melhores centros públicos de tratamento para usuários de drogas e, durante o governo de Arnold Schwarzenegger na Califórnia, foi um dos diretores do Conselho de Saúde Pública do estado. Lawford só estreou no cinema em 1988, no elenco “Clube do Suicídio”. Dois anos depois, atuou ao lado de Sean Connery e Michelle Pfeiffer em “A Casa da Rússia”, e entre 1992 e 1995 apareceu na novela americana “All My Children”. Ele também trabalhou em dois filmes com Arnold Schwarznegger. Além do citado “Exterminador do Futuro”, contracenou com seu futuro chefe no governo da Califórnia em “O 6º Dia” (2000). E participou de um longa sobre seu tio mais famoso, “13 Dias que Abalaram o Mundo”, centrado na crise de mísseis de Cuba de 1962, que quase deu início à 3ª Guerra Mundial. Outros filmes no currículo de Lawford incluem “The Doors” (1991), “Rede de Corrupção” (2001), “Desafiando os Limites” (2005) e “Um Sonho Dentro de um Sonho” (2007). Seu último trabalho no cinema foi o drama “Eavesdrop” (2008).

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