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Facebook/Zé da Velha e Silvério Pontes

Música|27 de dezembro de 2025

Trombonista Zé da Velha, mestre da música instrumental brasileira, morre aos 84 anos

Músico era considerado uma das maiores referências do choro e mantinha parceria histórica com Silvério Pontes


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1 Legado de Zé da Velha
2 Início da trajetória musical
3 Parceria com Silvério Pontes
4 Despedida do parceiro do choro

Legado de Zé da Velha

O trombonista Zé da Velha faleceu aos 84 anos na sexta-feira (26/12), no Rio de Janeiro. Um dos pilares da música instrumental brasileira, ele estava hospitalizado após sofrer um acidente doméstico. Uma queda na calçada de sua residência resultou em uma fratura na bacia e necessidade de cirurgia, mas o músico acabou não resistindo a uma infecção bacteriana subsequente.

Início da trajetória musical

Zé da Velha nasceu em Aracaju, no ano de 1941, e teve as primeiras lições musicais com o pai, um alfaiate que tocava flauta e saxofone. Após se mudar para o Rio de Janeiro com os familiares, ele adotou o trombone como seu instrumento principal aos 15 anos de idade. Inicialmente, o jovem músico utilizava o modelo de pistão, migrando posteriormente para o trombone de vara.

A proximidade geográfica com Pixinguinha permitiu que o rapaz criasse vínculos com lendas do choro e do samba carioca. Frequentando ambientes de gafieira e rodas de músicos veteranos, ele ganhou o apelido que carregaria para sempre, mesmo sendo o mais novo do grupo. Nessa época, ele conviveu diretamente com figuras icônicas como João da Baiana e Donga.

Parceria com Silvério Pontes

A carreira de Zé da Velha foi marcada por colaborações com grandes estrelas, incluindo Beth Carvalho, Martinho da Vila, Paulo Moura, Luiz Melodia e Jacob do Bandolim. Ele emprestou seu talento a discos fundamentais do gênero, como “Chorando pelos Dedos” (1976) e “Choro na Praça” (1977). Sua contribuição técnica e sensibilidade artística ajudaram a moldar a sonoridade do trombone no choro moderno.

Há mais de três décadas, o instrumentista formou com o trompetista Silvério Pontes a chamada “Menor Big Band do Mundo”. O duo tornou-se uma instituição da música brasileira, lançando seis álbuns dedicados à gafieira e ao repertório de Pixinguinha. A união entre os dois músicos era reconhecida pela precisão sonora e pela profunda conexão emocional no palco.

Despedida do parceiro do choro

Silvério Pontes utilizou as redes sociais neste sábado para prestar uma última homenagem ao companheiro de longa data. Em um texto emocionante, o trompetista destacou o vínculo familiar que os unia para além das partituras e dos palcos brasileiros.

“Construímos uma amizade profunda, um amor de pai para filho. Ele dizia que eu era o filho mais velho”, escreveu Silvério Pontes. O parceiro musical finalizou a mensagem com gratidão pela trajetória dividida: “Obrigado Deus, pelo privilégio de conviver e ter o Zé na minha vida.”

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