
TikTok/Lethal Lalli
Ex-ator mirim de “Manual de Sobrevivência Escolar do Ned” é internado após viver nas ruas
Tylor Chase, intérprete de Martin Qwerly na série da Nickelodeon, foi resgatado por familiares e amigos no Natal e passa por tratamento psiquiátrico
Resgate no Natal
O drama pessoal de Tylor Chase, ex-astro mirim da série “Manual de Sobrevivência Escolar do Ned”, comoveu fãs e mobilizou uma força-tarefa de amigos e familiares neste fim de ano. Após viralizar nas redes sociais em vídeos que expunham sua situação de precariedade vivendo nas ruas, o ator de 36 anos foi internado em um hospital no sul da Califórnia no dia de Natal, segundo informações do jornal britânico Daily Mail.
A intervenção foi orquestrada por seu pai, Joseph Mendez Jr., e contou com o apoio direto de Daniel Curtis Lee, colega de elenco na produção da Nickelodeon, e do influenciador Jacob “Jake” Harris. “Consegui finalmente entrar em contato com um centro de crise que pôde ir até ele e fazer uma avaliação no mesmo dia. Eles determinaram que ele precisava de ajuda imediata e o levaram a um hospital local para um tratamento de 72 horas. Ele está em boas mãos agora”, relatou Harris ao tabloide.
Diagnóstico e recusa de ajuda
O quadro de saúde de Chase é complexo. Seu pai revelou que o filho enfrenta batalhas contra o transtorno bipolar e a esquizofrenia, agravadas por uma resistência prolongada em aceitar tratamento médico.
O vídeo que chocou a web
A situação de Tylor veio à tona através de gravações publicadas no TikTok, que o registraram vivendo sem teto em Riverside, Califórnia. Abordado por uma usuária da plataforma, ele confirmou sorrindo sua identidade e relembrou seu papel como Martin Qwerly, personagem que interpretou entre 2004 e 2007. No vídeo, ele afirmava estar na cidade por um suposto “movimento cristão”, mas sua aparência e confusão mental alertaram os seguidores, que iniciaram uma vaquinha para ajudá-lo.
Foi então que a mãe do ator se manifestou, pedindo o encerramento da ajuda financeira após a repercussão dos vídeos. Ela explicou que o problema de Chase não era financeiro, mas clínico: “Ele precisa de atenção médica, mas se recusa. Ele não consegue administrar dinheiro ou seus remédios sozinho”.