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Ilustração/Claude Sonnet 4.5

TV|24 de dezembro de 2025

Trump volta a atacar talk shows e ameaça cassar licenças de TV dos EUA

Presidente americano pressiona CBS por Stephen Colbert, mira ABC e busca alinhar órgão regulador de mídia à Casa Branca

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Pipoque pelo Texto ocultar
1 Pressão sobre talk shows e emissoras
2 Trump exige retirada de Stephen Colbert do ar
3 Qual o motivo para cassar licenças?
4 Conflitos com Paramount e CBS
5 A briga com a Disney e ABC
6 Trump quer censurar a TV?

Pressão sobre talk shows e emissoras

O presidente Donald Trump lançou um novo ataque contra talk shows e emissoras de TV dos EUA por supostamente terem “viés” contra ele, mencionando a cassação de licenças de transmissão. Em uma mensagem publicada na noite de terça-feira (23/12) em sua rede Truth Social, o republicano apontou suas críticas diretamente ao programa de Stephen Colbert na rede CBS e pediu que a atração fosse retirada do ar.
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Trump exige retirada de Stephen Colbert do ar

Na publicação, Trump afirmou que a CBS “deveria tirá-lo do ar AGORA, é a única coisa humana a se fazer”, chamando Stephen Colbert de “desastre patético” ao defender o cancelamento do talk show. O presidente usou o verbo em inglês “put to sleep”, expressão normalmente associada ao ato de sacrificar animais, para se referir ao fim do programa. A emissora já havia anunciado que o late show de Colbert será encerrado em maio, o que intensificou a leitura de que a pressão política resultou na decisão corporativa.
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A decisão da CBS de encerrar o programa de Colbert levou críticos a acusarem o governo de incentivar censura e de tentar intimidar veículos que mantêm cobertura desfavorável ao presidente.

Qual o motivo para cassar licenças?

Em outra mensagem, Trump argumentou que “se os telejornais e talk shows das emissoras são quase 100% negativos em relação ao presidente Donald J. Trump, ao MAGA (…) e ao Partido Republicano, suas valiosas licenças de transmissão não deveriam ser revogadas? Eu digo que sim”, retomando a ameaça de usar o poder regulatório contra redes de TV.
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Conflitos com Paramount e CBS

Meses antes, Trump já havia pressionado o conglomerado Paramount, controlador da CBS, e conseguiu um acordo de US$ 16 milhões (cerca de R$ 88,5 milhões) para encerrar um processo contra a emissora. A ação acusava o programa jornalístico “60 Minutes” de editar uma entrevista com Kamala Harris, então rival democrata, de forma a favorecê-la durante a disputa eleitoral.

Analistas ponderaram que Trump nunca venceria a ação, mas a CBS decidiu pagar a quantia milionária assim mesmo. O fato do pagamento acontecer no momento em que o conglomerado buscava aprovação para sua fusão com a Skydance Media levou Colbert a falar em dinheiro de “suborno” em seu talk show, o que gerou uma crise e levou ao fim de seu programa.
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As tensões políticas também se refletiram em decisões editoriais recentes, como o cancelamento de uma reportagem sobre a mega prisão em El Salvador para onde Trump enviou imigrantes em situação irregular, barrada de última hora pela nova editora-chefe da CBS, Bari Weiss. O episódio reforçou críticas de que a direção da empresa estaria submissa à Trump e ao clima de polarização em torno da cobertura migratória e de segurança pública.
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A briga com a Disney e ABC

Outra grande rede, a ABC, suspendeu temporariamente o apresentador Jimmy Kimmel de seu talk show noturno em meio ao acirramento das tensões políticas, mas depois o reintegrou e ainda prorrogou o contrato por mais um ano, até meados de 2027.

O afastamento breve foi visto como outra capitulação diante dos ataques de Trump. Entretanto, a reação de artistas e do público foi tão contundente que deu ao conglomerado Disney, dono do canal, a “coragem” de retomar a produção do programa – houve campanha massiva de cancelamento do Disney+ em protesto contra a suspensão do apresentador.
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Trump quer censurar a TV?

Trump vem defendendo publicamente uma reorganização do ambiente midiático, que ele descreve como dominado por um “viés anti-conservador” nas grandes emissoras. Como parte desse movimento, o presidente escolheu o aliado Brendan Carr para comandar a agência reguladora de mídia dos Estados Unidos, a Federal Communications Commission (FCC).
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Durante uma audiência no Congresso, Carr provocou polêmica ao afirmar que “a FCC não é formalmente uma agência independente”, o que foi interpretado como indicação de que as decisões do órgão podem ser alinhadas às prioridades políticas da Casa Branca. A fala reforçou preocupações de parlamentares e especialistas sobre o risco de uso do poder regulatório para pressionar emissoras cujos telejornais e talk shows sejam considerados independentes demais para o gosto do governo.
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