
Divulgação/Globo
“Três Graças”: Governo reclassifica novela por sexo e violência
Ministério da Justiça altera classificação etária da trama das nove para "não recomendado para menores de 14 anos"
Mudança na classificação
O Ministério da Justiça, por meio do Departamento de Promoção de Políticas de Justiça (DPJUS), alterou a classificação indicativa de “Três Graças”, atual novela das nove da Globo. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira (30/12) e elevou a restrição da obra. Antes “não recomendada para menores de 12 anos”, a trama agora passa a portar o selo de “não recomendada para menores de 14 anos”.
Motivos da decisão
Em sua justificativa oficial, o órgão federal alegou que o folhetim apresenta de forma frequente elementos de “conteúdo sexual, drogas, linguagem imprópria e violência”, conteúdos considerados inadequados para o público em fase de pré-adolescência. A Globo tem um prazo de cinco dias para recorrer da decisão, mas a tendência é que a emissora aceite a reclassificação, que não altera nada na exibição.
Horário de exibição
A mudança no selo indicativo não terá o menor impacto na programação da emissora. Devido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2016, a classificação indicativa deixou de ter vinculação horária obrigatória, funcionando apenas como um guia para os pais e responsáveis. Portanto, a novela continuará sendo exibida em seu horário habitual.
Desempenho e futuro
Atualmente, “Três Graças” registra uma média de 22 pontos de audiência, empatando com os números iniciais de sua antecessora, o remake de “Vale Tudo”. Apesar do índice considerado morno, o monitoramento interno da Globo aponta uma repercussão positiva e mais elogios do que críticas. A trama ficará no ar até maio de 2026, quando será substituída por “Quem Ama Cuida”, novela que marcará o retorno de Walcyr Carrasco ao horário nobre.