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Divulgação/Ruth Etty

Música|4 de dezembro de 2025

Rainha do tecnomelody foi assassinada: Laudo confirma agressão a pauladas e asfixia

Cantora paraense Ruth Etty sofreu politraumatismo e autor do crime tentou simular suicídio


Pipoque pelo Texto ocultar
1 Laudo confirma morte violenta
2 Investigação sob sigilo
3 Trajetória: do brega romântico à coroa do tecnomelody
4 Saúde mental e afastamento dos palcos
5 Legado na música paraense

Laudo confirma morte violenta

A morte de Ruth Etty, cantora de 49 anos conhecida como a rainha do tecnomelody paraense, foi provocada por agressão brutal. Segundo informações divulgadas por sua assessoria de imprensa, a artista sofreu pauladas e apresentava um ferimento grave na cabeça. O laudo pericial, compartilhado pela família, apontou que o falecimento decorreu de asfixia mecânica, sufocação e politraumatismo.

O corpo de Ruth foi encontrado na quarta (3/12) em Belém, escorado em uma escada e próximo a um grande rastro de sangue. De acordo com a equipe da artista, o autor do crime teria tentado descaracterizar a cena para simular um suicídio. A liberação do corpo sofreu atrasos devido à solicitação de procedimentos adicionais pela Delegacia de Feminicídio (DEFEM) durante a perícia.

Investigação sob sigilo

A Polícia Civil informou que o caso está sendo apurado sob sigilo pela Delegacia de Feminicídio. “Testemunhas serão ouvidas, imagens de câmeras de segurança serão analisadas e perícias foram solicitadas para auxiliar nas investigações”, comunicou a corporação em nota oficial. O crime teria ocorrido entre 10h00 e 12h30.

Na quarta, Mara Garcia, irmã da vítima, já havia contestado a hipótese de suicídio em entrevista à imprensa. “Ela ficou um pouco debilitada recentemente por não se alimentar direito, mas estava vivendo normalmente. Eu não acredito que ela tenha tirado a própria vida, pois tinha muita vontade de viver”, declarou.

Trajetória: do brega romântico à coroa do tecnomelody

Ruth Etty se consagrou nos anos 2000 como uma das grandes vozes da música romântica do Pará, com sucessos como “Viver de Ilusão” e “Amor da Minha Vida, Eterno Amor”, que ajudaram a consolidar o brega como expressão central da identidade cultural paraense.​

Com a explosão do tecnobrega no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, Ruth Etty migrou o repertório romântico para uma batida eletrônica dançante, tornando‑se conhecida como “rainha do tecnomelody”. Ao longo da carreira, ela lançou cinco álbuns, participou de programas de TV e construiu uma base fiel de admiradores, especialmente na região norte.​

Saúde mental e afastamento dos palcos

Nos últimos anos, a artista passou por um período delicado na vida pessoal e profissional, marcado por diagnósticos de depressão e esquizofrenia. Em entrevistas e publicações de familiares, foi relatado que ela chegou a ser internada em clínica especializada em São Paulo para tratamento e enfrentou episódios de vulnerabilidade social, o que motivou campanhas de apoio de fãs e de colegas de cena.​

Em 2024, Ruth Etty manifestou o desejo de retomar os shows e a carreira artística após avanços no tratamento, algo que a família considerou benéfico para seu bem-estar.

Legado na música paraense

A notícia da morte levou fãs, DJs e produtores a revisitar o repertório da cantora. Muitos destacam sua capacidade de traduzir histórias de amor, dor e saudade em melodias que se tornaram trilha sonora de festas populares e de lembranças pessoais.​

O velório ocorre na tarde desta quinta-feira (4/12) no bairro do Marco, em Belém, e o sepultamento será realizado amanhã (5/12), às 9h, em Ananindeua.

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