PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

Instagram/CCXP

Filme|4 de dezembro de 2025

Rodrigo Santoro é ovacionado na CCXP e relembra vaias por ser “galã da Globo”

Ator celebrou trajetória em painel emocionado e recordou preconceito vivido no início da carreira cinematográfica por ser "galã da Globo"

Pipoque pelo Texto ocultar
1 Recepção calorosa e consagração
2 O episódio traumático das vaias
3 A virada e o pedido de desculpas
4 A fase atual

Recepção calorosa e consagração

Rodrigo Santoro foi o grande homenageado desta quinta-feira (4/12), no primeiro dia da CCXP 25. Em clima de festa e muita emoção, o ator foi recebido por um mar de aplausos do público, que entoou seu nome em coro. Consagrado tanto no Brasil quanto internacionalmente, ele retribuiu o carinho tirando fotos com fãs e participando de um painel sobre sua trajetória artística que deixou a plateia em êxtase.

O episódio traumático das vaias

Durante a homenagem, que abordou sua carreira no cinema, Santoro relembrou que nem sempre foi recebido com tanto entusiasmo. Ele recordou um momento difícil vivido no Festival de Cinema de Brasília, em 2000, durante a exibição de “Bicho de Sete Cabeças” (2001). Na época, o ator tinha contrato fixo com a Globo e era conhecido principalmente como galã de novelas e séries como “Hilda Furacão” (1998) e “Suave Veneno” (1999). O público do festival, historicamente politizado, não reagiu bem à sua presença e o vaiou intensamente antes mesmo da sessão começar.

“Foi uma vaia sonora. Depois da vaia, eu saí fora, né? Eu falei: ‘Eu não sei o que eu fiz, não sei se eu xinguei a mãe de alguém’. Não entendi o que estava acontecendo”, contou o ator. Ele relatou que preferiu se retirar e ficou conversando com um vendedor de cachorro-quente do lado de fora, recusando-se inicialmente a voltar quando foi chamado.

A virada e o pedido de desculpas

A situação mudou após a exibição do filme. Enquanto aguardava do lado de fora, Santoro foi abordado por um jovem que pediu perdão. “Um menino veio na minha direção, me deu um abraço e falou: ‘Desculpa, eu te vaiei. Meu primo tá passando pelo que o seu personagem passou. Me tocou muito o filme. Eu sinto muito. Eu vaiei porque minha namorada gritou na hora que chamaram o seu nome'”, relatou. Segundo o ator, a hostilidade inicial foi fruto do preconceito contra o rótulo de “galã da televisão” somado a uma reação de ciúmes momentânea da plateia.

Ao final da sessão daquele dia, as vaias deram lugar a aplausos calorosos. Hoje, “Bicho de Sete Cabeças”, no qual ele interpreta um jovem internado compulsoriamente em um hospital psiquiátrico após o pai encontrar um cigarro de maconha em seu casaco, é considerado um marco da retomada do cinema nacional.

Para Santoro, o longa foi fundamental para sua formação artística. “Posso dizer que foi um divisor de águas. Para mim, é antes e depois de ‘Bicho de Sete Cabeças’. Eu acho que troquei o pneu do carro com ele andando nesse filme (…) e eu tive que meio que aprender a usar minhas ferramentas, que eu já estava exercitando na televisão, mas no cinema é diferente. Então, foi um grande aprendizado”, concluiu.

A fase atual

O reconhecimento de Santoro segue em alta com produções recentes aclamadas. Ele é um dos destaques de “O Último Azul”, longa dirigido por Gabriel Mascaro que venceu o Urso de Prata (Grande Prêmio do Júri) no Festival de Berlim deste ano. Na trama, situada em um Brasil futurista na Amazônia, ele contracena com Denise Weinberg em uma narrativa que mistura ficção científica e reflexão social sobre o envelhecimento.

Além disso, o ator brilha em “O Filho de Mil Homens”, drama lançado na semana passada na Netflix. Primeira adaptação de uma obra de Valter Hugo Mãe, o filme de Daniel Rezende traz Santoro como Crisóstomo, um pescador solitário que constrói uma família não convencional ao acolher um menino órfão e outros excluídos da sociedade.

O ator também estrela a superprodução “Corrida dos Bichos”, sci-fi distópica da Prime Video dirigida por Fernando Meirelles, Rodrigo Pesavento e Ernesto Solis. O filme, previsto para 2026, imagina um Rio de Janeiro onde o jogo do bicho evoluiu para uma competição mortal de parkour valendo um prêmio milionário. O lançamento é um dos destaques da participação da plataforma da Amazon na CCXP.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por CCXP (@ccxpoficial)

Mais Pipoca


“Corrida dos Bichos”: Elenco revela detalhes da sci-fi brasileira na CCXP

Guia completo com programação, convidados e tudo o que você precisa saber da CCXP25

Globo mexe em “Três Graças” para tentar elevar audiência

Tatá Werneck negocia papel em nova novela das 21h da Globo

Pipoca Moderna

Acompanhe Pipoca Moderna (pipocamoderna.com.br) para mais notícias de entretenimento.

@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie