
Divulgação/Paris Filmes
Nicolas Prattes quer inspirar “sede de vida” com filme “Minha Vida com Shurastey”
Ator relembra impacto da morte de Jesse Koz e Shurastey durante viagem de Santa Catarina até o Alasca a bordo de um Fusca, em painel da CCXP 25
Uma jornada de emoção e coragem
Nicolas Prattes encara um dos papéis mais marcantes de sua carreira em “shurastey/" class="tag-link" title="Ver mais sobre Minha Vida com Shurastey">Minha Vida com Shurastey”, cinebiografia que retrata a história real de Jesse Koz e seu inseparável cão, Shurastey. A dupla ficou famosa por percorrer as Américas a bordo de um Fusca, saindo de Balneário Camboriú (SC) com destino ao Alasca, uma aventura que comoveu as redes sociais até o trágico acidente que tirou suas vidas em 2022.
Durante a CCXP 25, o ator revelou que a notícia da morte de Jesse o impactou profundamente na época. “2022 foi um ano que eu estava trabalhando muito, muito feliz, e isso abalou meu ano”, relembrou. Ele contou que, ao saber da produção do filme, sentiu um chamado para o papel: “Eu vi uma matéria dizendo que o filme seria produzido e quis saber quem contaria essa história. A vida foi dando seu jeito da gente estar aqui fazendo esse filme”.
“Desesperados para viver”
Para Prattes, o grande desafio da produção, dirigida por Diego Freitas, não está no desfecho — já conhecido pelo público —, mas na mensagem que a trajetória carrega. “A gente quer que as pessoas saiam do cinema desesperadas pra viver. Desesperadas. Com sede de vida”, afirmou. O ator, que completará 29 anos em 2026 — a mesma idade que Jesse tinha ao falecer —, confessou que a coincidência o fez refletir sobre suas próprias escolhas. “Se minha vida terminasse ano que vem, eu estou feliz com o que eu estou fazendo hoje? Graças a Deus, eu estou”.
Ele ressalta que a intensidade da vida de Jesse supera a duração dela. “Ele faleceu com 29 anos, mas viveu mais do que uma pessoa que tenha 100, 98 anos, porque é sobre o que você faz enquanto você está vivo aqui”. A equipe do filme reforçou que o foco é inspirar coragem e a busca pela felicidade, sem romantizar a tragédia, celebrando o legado de alguém que não teve medo de sair da zona de conforto.