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Divulgação/NBC

Série|17 de dezembro de 2025

Morre Gil Gerard, protagonista de “Buck Rogers no Século 25”

Lembrado pela série sci-fi exibida entre 1979 e 1981, ele morreu aos 82 anos após luta contra câncer agressivo


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1 Ator marcou os anos 1970
2 A relutância inicial com Buck Rogers
3 A luta contra a balança
4 Vida pessoal e despedida
5 A abertura de “Buck Rogers no Século 25”

Ator marcou os anos 1970

Gil Gerard, que ficou famoso ao interpretar o piloto da NASA congelado no tempo na série “Buck Rogers no Século 25”, morreu nesta terça-feira (16/12) aos 82 anos. A morte ocorreu após uma batalha contra “uma forma rara e viciosamente agressiva de câncer”, segundo anúncio feito por sua esposa, Janet, em publicação no Facebook. O ator vivia na Geórgia, nos Estados Unidos.

Sua carreira começou nos anos 1970, com pequenas participações em séries e filmes, incluindo “Aeroporto 77” e “Hooch”, antes de conseguir o papel-título em “Buck Rogers no Século 25” em 1979. A produção de Glen A. Larson, o criador de “Battlestar Galactica”, foi um dos muitos sucessos momentâneos que surgiram na onda sci-fi estimulada pelo fenômeno “Star Wars” nos cinemas.

A relutância inicial com Buck Rogers

Como o Capitão William Anthony “Buck” Rogers, Gerard interpretou um piloto da NASA e da Força Aérea dos EUA acidentalmente congelado em sua espaçonave em 1987 e descoberto no ano de 2491, após uma guerra nuclear. Ele contracenou com Erin Gray como a Coronel Wilma Deering e com Felix Silla como o robô Twiki, dublado por Mel Blanc (a voz do Pernalonga).

Inicialmente, o ator resistiu ao convite por temer estrelar uma série baseada em quadrinhos – embora nascido nos pulps, Buck Rogers se popularizou nos jornais como tira de quadrinhos em 1929, revolucionando o formato que até então publicava apenas cartoons cômicos. “Vi o que isso fez com a carreira de Adam West com ‘Batman’, e este era outro personagem desenhado. Eu não queria fazer essas coisas cafonas”, afirmou em entrevista de 2018.

Depois de aceitar o papel, Gerard protagonizou o filme piloto lançado em 1979, que aproveitou o interesse em aventuras espaciais do período e se tornou um dos 25 maiores sucessos de bilheteria nos Estados Unidos naquele ano. O longa foi adaptado como episódio de abertura da série, que durou duas temporadas até ser cancelada em 1981.

A luta contra a balança

Após o fim da série, Gerard ainda estrelou “O Pequeno Mestre” (1986-87) da ABC, na qual interpretou um policial solteiro que ensina artes marciais a um jovem (Ernie Reyes Jr). Mas a produção durou só uma temporada e o resto de sua carreira foi preenchido por uma sucessão de telefilmes, que foram diminuindo até atingir um hiato no final dos anos 1990.

A dificuldade em voltar a protagonizar novas atrações relacionou-se a problemas de peso. Ele chegou aos 158 quilos, o que lhe custou cerca de US$ 1 milhão em trabalhos perdidos, segundo estimativa publicada pela revista People em 1990. Em 2007, ele participou do documentário “Action Hero Makeover”, do Discovery Health Channel, no qual decidiu fazer uma cirurgia bariátrica.

Graças a isso, conseguiu recuperar a carreira, retomada com produções B e uma volta ao cinema na elogiada comédia policial “Dois Caras Legais” (2016), de Shane Black, protagonizada por Ryan Gosling e Russell Crowe.

Vida pessoal e despedida

O ator foi casado quatro vezes, incluindo um casamento com a atriz Connie Sellecca entre 1979 e 1987, com quem teve um filho, Gib, e também mantinha uma longa amizade com o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.

Um pouco antes de morrer, ele escreveu no Facebook: “Minha vida foi uma jornada incrível. As oportunidades que tive, as pessoas que conheci e o amor que dei e recebi tornaram meus 82 anos no planeta profundamente satisfatórios. […] Não desperdice seu tempo em nada que não te emocione ou te traga amor. Nos vemos em algum lugar do cosmos”.

A abertura de “Buck Rogers no Século 25”

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