
Divulgação/Memória Globo
Maurício Kubrusly é internado em UTI na Bahia após acidente doméstico
Jornalista de 80 anos sofreu queda na Bahia, onde vive desde 2018 com diagnóstico de demência frontotemporal
Internação após queda em casa
O jornalista Maurício Kubrusly foi internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Santa Casa da Misericórdia de Itabuna, no sul da Bahia, após sofrer um acidente doméstico. Segundo informações confirmadas ao G1, portal de notícias da Globo, ele passou por um procedimento para drenar um hematoma. O estado de saúde do jornalista é considerado delicado, mas a unidade hospitalar não divulgou outros detalhes sobre o quadro clínico nem previsão de alta.
Vida no sul da Bahia com demência frontotemporal
Kubrusly reside na região sul da Bahia desde 2018, mesmo ano em que recebeu o diagnóstico de demência frontotemporal, doença neurodegenerativa que também acomete o ator Bruce Willis. Ele vive em uma comunidade litorânea com sua esposa, Beatriz Goulart, que é responsável por seus cuidados diários e, segundo relatos da família, é a única pessoa cujo nome ele ainda consegue reconhecer.
A demência frontotemporal causa mudanças de personalidade, problemas de linguagem, alteração na coordenação motora e lapsos de memória. Aos 80 anos, Kubrusly não se lembra mais de quem é e, quando assiste às próprias reportagens, dá risadas e se surpreende ao descobrir que foi ele quem as fez.
Carreira na Globo e documentário recente
O comunicador deixou a Globo em 2019, depois de 34 anos de serviços prestados à emissora. Ao longo de sua trajetória, esteve em mais de 150 cidades com o quadro “Me Leva, Brasil”, que passava no “Fantástico”, onde contava o dia a dia de brasileiros que não viviam em grandes centros.
Em dezembro de 2024, a plataforma Globoplay lançou o documentário “Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar por Aí”, dirigido por Caio Cavechini e Evelyn Kuriki. O filme apresenta a trajetória profissional do jornalista através de imagens de arquivo e depoimentos de amigos e colegas, além de retratar os dias atuais de Kubrusly e Beatriz desde o diagnóstico da doença. A obra foi premiada pela APCA, Associação Paulista dos Críticos de Arte.