
Instagram/Mauricio de Sousa
Obra de Mauricio de Sousa vira Patrimônio Cultural de São Paulo
Prefeito Ricardo Nunes sancionou lei que reconhece a importância do criador da Turma da Mônica, que ganhará ações comemorativas nos 90 anos do artista
Reconhecimento oficial na capital paulista
A obra do desenhista Mauricio de Sousa foi oficialmente declarada Patrimônio Cultural Imaterial da cidade de São Paulo. A lei foi sancionada nesta segunda-feira (1/12) pelo prefeito Ricardo Nunes, após aprovação unânime da Câmara Municipal em novembro. A iniciativa reconhece a relevância histórica e cultural da Turma da Mônica e do universo de personagens criados pelo artista, que construiu sua carreira na capital paulista.
Homenagens pela cidade em 2026
Para celebrar o título e os 90 anos de Mauricio — completados em outubro —, a Prefeitura anunciou uma série de ações especiais para 2026. A principal delas será a instalação de 90 esculturas temáticas espalhadas por todas as regiões da cidade. Além disso, o Viaduto do Chá, no Vale do Anhangabaú, receberá um banco exclusivo em tributo ao cartunista.
“A gente vai ter um personagem homenageando a cidade e outras atrações para as pessoas poderem interagir, eventos, tudo em uma grande homenagem ao Mauricio. Atividades para crianças, adultos e fãs do Mauricio de Sousa”, declarou Nunes durante o anúncio.
Caça às esculturas valendo prêmio
Em parceria com a MSP Estúdios, a prefeitura também promoverá uma “caça ao tesouro” cultural. Marcos Sousa Saraiva, diretor executivo da empresa e neto do homenageado, revelou que quem conseguir tirar fotos com pelo menos 45 das 90 esculturas espalhadas pela cidade ganhará uma visita guiada aos estúdios da Mauricio de Sousa Produções, localizados na Lapa, zona oeste de São Paulo.
Legado de nove décadas
Nascido em Santa Isabel e criado em Mogi das Cruzes, Mauricio de Sousa transformou o cenário editorial brasileiro. Começou como repórter policial na antiga Folha da Manhã antes de emplacar suas tirinhas. Inspirado na própria família, criou ícones como Mônica, Magali, Cebolinha e Cascão, construindo um império que já vendeu mais de 1 bilhão de exemplares e foi traduzido para 14 idiomas, além de conquistar o cinema, a TV e o teatro.