
Juliette interrompe carreira musical e admite pressão excessiva
Apresentadora do "Saia Justa" prioriza publicidade e lançamento de marca de maquiagem após rotina de shows se tornar "obrigação"
Decisão motivada por perda de leveza
Juliette Freire suspendeu por tempo indeterminado sua carreira musical após perceber que a rotina de shows e lançamentos estava prejudicando seu bem-estar emocional. A apresentadora do “Saia Justa” explicou que a pressão do mercado transformou sua relação com a arte, antes baseada em paixão, em uma fonte de ansiedade e tristeza.
Por que a música virou um problema?
A revelação ocorreu durante entrevista ao podcast “Bonita de Pele”, comandado por Jana Rosa, onde a ex-BBB detalhou o processo de desencanto com a indústria fonográfica. “Eu amo música. Tenho uma paixão por música. Ela me traduz muito. Mas a música estava virando obrigação e não amor”, desabafou Juliette.
Ela notou a mudança de comportamento durante a produção de seu último álbum, quando o trabalho deixou de ser prazeroso. “Quando lancei o último [álbum], notei que estava ficando muito mais pressionada, sisuda e triste do que feliz. Para mim, música é felicidade e leveza. Falei: ‘Peraí. Tenho que ressignificar isso’. Não estava dando conta de me entregar à música, e não estava me sentindo feliz. Aí dei uma segurada”, completou.
Foco nos negócios e no “Saia Justa”
A pausa na música, após o lançamento do criticado “São Juão”, abriu espaço para que Juliette priorizasse outras frentes de trabalho, como a apresentação do programa “Saia Justa”, no GNT, e o gerenciamento de suas parcerias comerciais. “O ‘case’ que a gente construiu de publicidade no BBB se mantém pela verdade e credibilidade que fortalecem o trabalho”, analisou a campeã do BBB 21, que também citou os altos custos da carreira musical em comparação ao retorno financeiro garantido pela publicidade.
O movimento inclui ainda negociações avançadas para o lançamento de uma marca própria de maquiagem, resgatando sua profissão original antes da fama. Juliette recusou propostas anteriores para apenas licenciar seu nome, preferindo aguardar o momento certo para se envolver diretamente no desenvolvimento dos produtos. Sobre um possível retorno aos palcos, ela foi categórica: “Quando eu voltar, vai ser com propósito, com uma coisa que me faça feliz e bem”.