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Instagram/JP Production

Filme|1 de dezembro de 2025

Vencedor da Palma de Ouro é condenado à prisão no Irã por “propaganda” contra o regime

O premiado cineasta Jafar Panahi, representante da França no Oscar 2026, foi sentenciado pela terceira vez por suas atividades como diretor de filmes


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1 Sentença assombra Oscar 2026
2 Disputa direta com filme brasileiro
3 Cineasta está nos Estados Unidos
4 Histórico de perseguição política

Sentença assombra Oscar 2026

O cineasta iraniano Jafar Panahi, vencedor da Palma de Ouro em Cannes este ano, foi condenado à revelia pela justiça de seu país. Segundo informou seu advogado, Mostafa Nili, à agência AFP nesta segunda-feira (1/12), a pena inclui um ano de prisão e a proibição de viajar para fora do Irã por dois anos.

O motivo alegado pelas autoridades foi o envolvimento em “atividades de propaganda” contra a nação por meio de sua atividade como diretor de filmes. A defesa já anunciou que recorrerá da decisão, que não deverá afetar a campanha de divulgação do drama “Foi Apenas um Acidente”, atualmente na corrida pelo Oscar.

Disputa direta com filme brasileiro

A obra dirigida por Panahi, uma coprodução entre Irã e França, foi escolhida pelo governo francês para representar o país na disputa por uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2026. Essa é a mesma categoria em que o Brasil aposta suas fichas com “O Agente Secreto”, que também foi premiado no Festival de Cannes. O filme do diretor iraniano ganhou a Palma de Ouro, o prêmio máximo do evento, em maio.

Cineasta está nos Estados Unidos

Nos últimos meses, Panahi viajou o mundo para promover o longa, passando inclusive pela Mostra de São Paulo em outubro. O diretor está atualmente nos Estados Unidos e é esperado na cerimônia do Gotham Awards, em Nova York, na noite desta segunda-feira. Ele concorre nas categorias de Melhor Direção e Melhor Roteiro Original, enquanto seu filme disputa o prêmio de Melhor Longa Internacional. Na categoria de Roteiro, vai disputar o prêmio com Kleber Mendonça Filho.

Sua agenda também inclui uma participação no Festival de Cinema de Marrakech na próxima quinta-feira (4), onde o longa será exibido e ele participará de um debate no palco. Panahi reside na França desde que conseguiu sair do Irã e não tem planos de voltar ao país para ser preso. Como o Irã não tem tratados de extradição ativos com os Estados Unidos ou com a maioria dos países da União Europeia (como a França, onde ele reside), o diretor está seguro de uma extradição legal solicitada pelo regime iraniano por motivos políticos.

Histórico de perseguição política

A relação conflituosa de Jafar Panahi com o regime iraniano é antiga. Em 2010, ele foi condenado a seis anos de prisão e proibido de filmar por duas décadas, mas desafiou a censura produzindo obras clandestinas aclamadas durante prisão domiciliar, como “Isto Não é um Filme” (2011) e “Táxi Teerã” (2015).

Mais recentemente, em 2022, o diretor ficou detido num presídio por sete meses após participar de protestos ao lado de outros cineastas. Ele só foi libertado após iniciar uma greve de fome na cadeia. Essa experiência no cárcere serviu de inspiração para o roteiro de seu novo sucesso, “Foi Apenas um Acidente”.

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