
Divulgação/Disney
Disney é primeiro estúdio a superar US$ 6 bilhões em bilheteria desde a pandemia
Estúdio domina mercado com sucessos de "Zootopia 2", "Lilo & Stitch" e a estreia de "Avatar: Fogo e Cinzas", consolidando melhor ano de Hollywood desde 2019
Domínio absoluto nos cinemas
A Walt Disney Studios reafirmou seu poder na indústria cinematográfica ao ultrapassar a marca de US$ 6 bilhões em bilheteria mundial nesta quinta-feira (25/12). O feito, impulsionado pelo desempenho recente de “Avatar: Fogo e Cinzas”, isola a companhia como o único estúdio a atingir esse patamar em 2025, deixando para trás a Warner Bros., que ocupa a segunda posição com US$ 4,3 bilhões.
A conquista marca o retorno da Disney aos seus anos de ouro, registrando o melhor desempenho global desde 2019, quando estabeleceu o recorde histórico de US$ 13,1 bilhões. Dos valores atuais, US$ 2,3 bilhões vieram do mercado doméstico (América do Norte), enquanto US$ 3,65 bilhões foram arrecadados internacionalmente.
O peso de “Avatar” e das animações
O terceiro capítulo da saga de James Cameron, “Avatar: Fogo e Cinzas”, foi a peça final para cruzar a linha de chegada antes do previsto. O longa já acumula mais de US$ 450 milhões globalmente com menos de uma semana de exibição. Do montante, US$ 119 milhões vêm dos Estados Unidos e Canadá, enquanto a China lidera os mercados internacionais com US$ 67 milhões.
O ano também foi sustentado por dois gigantes da animação e live-action: “Zootopia 2”, que soma US$ 1,3 bilhão, e “Lilo & Stitch”, com US$ 1,038 bilhão. Ambas as produções são as únicas de Hollywood a romper a barreira do bilhão em 2025, provando a força das franquias familiares do estúdio.
Marvel e outros destaques
A divisão do Marvel Studios não teve o mesmo desempenho de outrora, mas contribuiu significativamente com um combinado de US$ 1,3 bilhão, fruto dos lançamentos de “O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos”, “Thunderbolts*” e “Capitão América: Admirável Mundo Novo”. Outros títulos como “Predador: Badlands” (US$ 184 milhões) e “Sexta-Feira Muito Mais Louca” (US$ 153,1 milhões) ajudaram a engordar o cofre, compensando desempenhos mais modestos de “Tron: Ares” e “Elio”.