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Divulgação/MyMama

Filme|16 de dezembro de 2025

Conheça “Amarela”, surpresa brasileira na pré-lista do Oscar

Filme de André Hayato Saito sobre identidade nipo-brasileira já havia disputado a Palma de Ouro em Cannes


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1 O Brasil na disputa de curtas
2 Qual é a história do filme?
3 O que diz o diretor sobre a obra?
4 Trilogia e futuro no cinema

O Brasil na disputa de curtas

O cinema nacional garantiu um representante inesperado na corrida pelo Oscar 2026 com a inclusão de “Amarela” na lista de pré-indicados a Melhor Curta-Metragem em Live-Action. A produção dirigida por André Hayato Saito se junta a “O Agente Secreto” e “Apocalipse nos Trópicos” no anúncio feito pela Academia nesta terça-feira (16), consolidando uma participação robusta do país na temporada de premiações.

Qual é a história do filme?

Ambientada durante a final da Copa do Mundo de 1998, a trama acompanha Erika Oguihara, uma adolescente nipo-brasileira interpretada por Melissa Uehara. A protagonista rejeita as tradições de sua família japonesa e torce fervorosamente pela seleção brasileira no jogo contra a França, mas acaba sofrendo uma violência que expõe seu conflito de pertencimento.

Antes de chegar ao radar da Academia, “Amarela” já havia ganhado destaque internacional como o único representante da América Latina na disputa pela Palma de Ouro de curtas no Festival de Cannes, em maio. Embora o prêmio do festival francês tenha ficado com “I’m Glad You’re Dead Now”, de Tawfeek Barhom, a seleção no evento impulsionou a visibilidade da obra e reforçou seu impacto cultural.

O que diz o diretor sobre a obra?

Para o cineasta, a narrativa toca em feridas profundas da comunidade asiática no Brasil. “É muito comum que a gente se sinta desautorizado ou sem espaço para se afirmar brasileiro e se sentir pertencente. Este reconhecimento pode nos tocar em níveis muito profundos”, afirmou Saito em entrevista ao Estadão na época da estreia em Cannes.

Trilogia e futuro no cinema

Produzido pela MyMama Entertainment com uma equipe majoritariamente formada por brasileiros de ascendência asiática, o curta encerra uma trilogia de Saito que inclui “Kokoro to Kokoro – De Coração a Coração” (2022) e “Vento Dourado” (2023). O universo da protagonista Erika será expandido em breve: o cineasta já trabalha em seu primeiro longa-metragem, “Crisântemo Amarelo”, que funcionará como uma síntese dos temas explorados nos curtas e contará com a mesma atriz, Melissa Uehara.

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