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Sandrão revela como era o triângulo com Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga em Tremembé
Ex-presidiária quebrou o silêncio no "Domingo Espetacular" e contou detalhes sobre seus relacionamentos com as duas condenadas
Revelações sobre a prisão
Sandra Regina Ruiz Gomes, conhecida como Sandrão, quebrou o silêncio neste domingo (16/11), em uma entrevista a Roberto Cabrini no “Domingo Espetacular”, sobre o triângulo amoroso que viveu com Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga dentro da Penitenciária de Tremembé. Durante sua pena, ela ficou com as duas mulheres, condenadas por crimes que chocaram o país.
Como foi o relacionamento com Suzane e Elize?
Segundo Sandrão, a dinâmica entre Suzane e Elize era mais tranquila do que as cenas exploradas na série “Tremembé” deram a entender. “De princípio, [a convivência] era normal. Não eram amigas, porque Suzane não era amiga de muita gente”, revelou. Apesar de diferentes, as duas tinham algo em comum. “As duas são atraentes, as duas sabem cativar você”.
A entrevista também trouxe à tona detalhes sobre o envolvimento de Sandrão com as duas presidiárias, especialmente após a repercussão da produção da Prime Video, que reacendeu o assunto. “Eu e Elize ficamos muito amigos, de verdade. Houve pausas entre eu e a Suzane. A Elize cresceu de uma amizade e, de repente, a gente se olhou diferente”, contou.
Ao comparar os relacionamentos, Sandrão destacou: “Com a Suzane foi uma coisa intensa. Uma coisa que perdurou. Uma coisa que não tinha fim nunca, sempre deixava aquela reticências. Com a Elize foi uma coisa que nos tornamos bons amigos na época”, explicou.
O primeiro beijo com Suzane
Na entrevista, Sandrão reforçou que se apaixonou verdadeiramente por Richthofen e relembrou o primeiro beijo entre as duas. “Eu me apaixonei por ela. Ela também, eu acredito. Uma máscara não dura 24 horas por dia”, disse.
Ele contou como iniciou o relacionamento. “A gente jogava xadrez junto… por regalia, por bom comportamento, a gente jogava xadrez junto e assim fomos nos aproximando”. E detalhou o momento do primeiro beijo. “A gente estava em um trabalho e, no momento em que eu arrumava os equipamentos, só estava a gente, a gente se olhou e rolou. A gente se beijou. Era um risco. Imagina sair na mídia que Suzane von Richthofen foi pega com um sapatão e foi pro castigo. Era um risco muito grande”, explicou.
Questionada por Cabrini sobre o que a atraiu em Suzane, ela foi direta: “A beleza”.
A ex-presidiária revelou que, no começo, Suzane von Richthofen não queria que as pessoas soubessem do romance. “Ela não queria que as pessoas soubessem. As pessoas souberam depois. Ninguém foi punido porque, quando ela expôs, quando ela decidiu que queria ficar comigo mesmo, já era autorizado”.
“A gente viveu uma história. Pra mim foi bom. Se em algum momento teve uma manipulação como dizem, eu não vejo. Mas se teve, tranquilo. O tempo que eu estive com ela, eu fui feliz”, disparou Sandrão.
Críticas à série da Prime Video
Na entrevista, ela reclamou da série da Prime Video sobre o dia a dia de presos célebres, dizendo que “Tremembé” criou uma pessoa que ela não é. “É um preço caro [assumir o namoro com alguém como Suzane]. [Para as outras pessoas] você se apaixonar por uma pessoa dessa, você é pior que ela. E foi o que fizeram nessa série, desenharam uma pessoa tão ruim quanto ela”, opina.
Sandra ainda nega que tenha sido líder em Tremembé e alega que a produção de streaming criou uma ficção em torno da sua vida. “É mentira. Eu não fui líder de nada. Fizeram uma ficção baseada na minha vida real”, alega.
Ela ainda afirmou que não existiu uma “gaiola do amor”, espaço reservado para casais homoafetivos, na prisão, como foi mostrado na série. “Você tem um relacionamento com alguém, é como se fosse responsável por aquela pessoa e essa pessoa fosse responsável por você. Aí você muda para essa cela e cada um tem sua cama. Você não pode ficar fazendo ‘coisas’ explícitas na frente das pessoas. Depois que apagar a luz, você fecha a cortina e dorme junto”, afirma.