
Instagram/Marcela Tomaszewski
Defesa de ex de Dado Dolabella pedirá a prisão do ator
Advogado de Marcela Tomaszewski solicita medida protetiva e alega que ator ameaça testemunha, enquanto defesa de Dado nega acusações
Advogado pede prisão de ator
A defesa de Marcela Tomaszewski, ex-namorada de Dado Dolabella, vai pedir a prisão preventiva do ator. O advogado Diego Candido anunciou na terça-feira (11/11) que também solicitará uma medida protetiva para garantir a integridade de sua cliente, que acusa o artista de agressão.
Por que a denúncia foi retomada?
Em entrevista à revista Quem, o advogado explicou que a modelo decidiu prosseguir com a denúncia de agressão após ter recuado inicialmente. “Ela me chamou novamente, dizendo que queria denunciar Dado por agressão. Como já estávamos em contato, porque em nenhum momento deixamos de nos falar – eu sempre estava orientando e tentando convencê-la a denunciar – ela me perguntou se eu topava reassumir o caso e fazer a denúncia”, detalhou Candido.
O procedimento, no entanto, depende do retorno de Marcela ao Brasil, o que está previsto para 15 de novembro. Segundo o advogado, a delegada responsável pelo caso exige a presença da vítima para assinar os documentos e validar o pedido. Candido afirmou que o pedido de prisão é um desejo de sua cliente, pois Dolabella estaria ameaçando uma testemunha. “Mas acho bem difícil, porque teve todo esse contexto em que se denunciou, depois se retirou a queixa, esse vai e volta. Acredito que se perdeu o timing da prisão”, ponderou.
O que diz a defesa de Dado Dolabella?
Mara Damasceno, advogada de Dado Dolabella, classificou as acusações como “falsas e infundadas”. Para a defesa do ator, a atitude de Marcela representa um “verdadeiro desserviço a todas as mulheres que realmente buscam a Justiça e precisam de proteção”. “Usar de uma lei como instrumento de mentira e exposição é grave e desvirtua completamente o propósito de proteção que ela deveria ter”, argumentou a advogada.
Histórico da acusação
A primeira denúncia surgiu em 26 de outubro, quando a influenciadora Rafaela Clemente, amiga de Marcela, divulgou vídeos e fotos que mostrariam sinais de agressão. O caso ganhou repercussão após ser compartilhado por Luana Piovani, que foi agredida por Dado em 2008.
Na época, o casal negou o episódio em uma declaração conjunta publicada no Instagram, alegando tratar-se de “um momento isolado de uma discussão já superada”.
Poucos dias depois, Marcela desistiu de formalizar a queixa. O advogado dela, Diego Candido, e a advogada de Dado, Fernanda Tripode, deixaram o caso em meio a desentendimentos públicos.
Depois de aparecerem juntos no “Domingo Espetacular” para negar que qualquer violência tenha acontecido, a Miss Gramado anunciou o término do namoro com o ator e disse estar disposta a alterar sua versão oficial dos fatos, além de solicitar uma medida protetiva.
Ministério Público abre investigação
Após as contradições entre as versões divulgadas à imprensa e os depoimentos, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) abriu um inquérito para apurar a suspeita de agressão. A investigação está sob responsabilidade do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (CAO VD/MPRJ).
Segundo o MPRJ, o caso foi reavaliado “após modificação pública da versão dos fatos inicialmente apresentada em sede policial”.
De acordo com a Polícia Civil, Marcela prestou depoimento, mas optou por não registrar queixa e não compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito, o que pode dificultar a comprovação de lesões.
O espaço segue aberto para posicionamentos, declarações e atualizações das partes citadas, que queiram responder, refutar ou acrescentar detalhes em relação ao que foi noticiado.