Instagram/Adriane Galisteu
Galisteu diz que ficou sem nada após morte de Senna: “Nem o cartão existia mais”
Apresentadora contou que perdeu acesso a conta bancária criada pelo piloto e ficou apenas com lembranças pessoais
Apresentadora detalha bloqueio e perda de bens
Adriane Galisteu, que na quinta (6/11) lançou uma série documental sobre seu relacionamento com Ayrton Senna, contou que perdeu tudo o que tinha após a morte do piloto, em 1994. A produção da HBO Max revelou que o piloto havia aberto uma conta bancária para ela, mas a modelo não conseguiu mais acessá-la após o acidente fatal. “Tinha um cartão do Banco Nacional, era uma conta que ele abriu para mim. Aí eu liguei e não tinha mais o cartão. Ficou por isso mesmo. Pensava: ‘Ah, esse dinheiro nunca foi meu, né?’”, relatou.
Fiat Uno e óculos foram as únicas lembranças
Em declaração ao Notícias da TV, Galisteu confirmou que não herdou nenhum bem material significativo de Senna. “O que ficou para mim foi um Fiat Uno, esses óculos, que eu carrego para todo lugar e está em todas as fotos relacionadas ao Ayrton, uma escova de dentes e um pijama. Foi o que ele me deixou”, disse.
O Fiat Uno Mille Electronic 1993, presente dado por Senna pouco antes do acidente, tornou-se uma relíquia pessoal. O carro está “impecável” e raramente sai da garagem. A apresentadora contou que já recebeu uma oferta de R$ 200 mil pelo veículo, mas recusou vendê-lo.
Já os óculos modelo aviador, usados por Senna nos anos 1980 e 1990, são uma lembrança ainda mais simbólica. Galisteu contou que estava na casa do piloto, em Portugal, quando recebeu a notícia da morte, e que teve poucas horas para deixar o local a pedido da família. Desde então, nunca mais teve contato com os parentes do piloto.
Relação revisitada em documentário da HBO Max
Na série “Meu Ayrton por Adriane Galisteu”, da HBO Max, a apresentadora de “A Fazenda” revisita o relacionamento e fala sobre o preconceito que enfrentou após a morte do tricampeão de Fórmula 1.
“Cheguei a falar em uma entrevista: ‘Eu não matei o Ayrton, parem de me culpar’. De tão culpada que eu me sentia quando era entrevistada. Acho que fui muito maltratada, mas tudo bem, porque isso me deixou mais forte para lidar com outras questões”, afirmou.
