
Divulgação/Globo
Remake de “Vale Tudo” recria assassinato de Odete Roitman com detalhe intrigante
Cena da morte de Odete Roitman exibe pista visual inédita e altera dinâmica do crime em relação à versão original de 1988
Assassinato reapresenta “quem matou” clássico
A cena em que Odete Roitman (Débora Bloch) é assassinada foi exibida na noite de segunda (7/10) pela Globo, reacendendo uma das perguntas mais icônicas das novelas: quem matou Odete Roitman?
Quais são os suspeitos?
Diferente de 1988, quando a morte foi acidental, o crime na nova versão escrita por Manuela Dias é intencional. Cinco personagens aparecem como suspeitos: Marco Aurélio (Alexandre Nero), Celina (Malu Galli), César (Cauã Reymond), Maria de Fátima (Bella Campos) e Heleninha (Paolla Oliveira). O verdadeiro assassino será revelado apenas no último capítulo.
Pista ou erro de continuidade?
Um detalhe quase imperceptível chamou atenção dos telespectadores: quando Odete é baleada, já há um furo de tiro na parede de sua suíte no Copacabana Palace. Logo após o disparo fatal, surgem dois furos, sugerindo que alguém pode ter atirado antes — sem acertar a vilã. Mas também pode ser um erro de continuidade, algo bastante comum na atual novela da Globo.
A sequência mostra Odete sendo atingida na barriga e caindo contra a parede, deixando marcas de sangue. Antes de morrer, ela tenta dialogar: “Para que essa barbárie? Vamos conversar! Meu bem, ninguém tem coragem de atirar em Odete Roitman!”
Comparação com o crime original
Na trama de 1988, Leila (Cássia Kis) matou Odete por engano, acreditando que atirava em Fátima (Glória Pires). A vilã foi morta com três tiros à queima-roupa e o mistério durou 11 capítulos, mobilizando o país.
Na época, a Globo promoveu um concurso nacional patrocinado por uma indústria alimentícia para premiar quem acertasse o nome do assassino. Criada por Gilberto Braga e escrita em parceria com Leonor Bassères e Aguinaldo Silva, a novela se consolidou como um dos maiores marcos da teledramaturgia brasileira.
A nova versão é escrita por Manuela Dias, com direção artística a cargo de Paulo Silvestrini.