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Divulgação/Paramount+

Filme,  Música|8 de outubro de 2025

O adeus que Ozzy não planejou: documentário da Paramount+ vira homenagem póstuma

A diretora Tania Alexander explica como “Ozzy: No Escape From Now”, gravado nos últimos meses de vida do cantor, virou um tributo

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1 “Eu não mudei nada”
2 Um adeus capturado em tempo real
3 O último show
4 Uma despedida construída em vida

“Eu não mudei nada”

A diretora Tania Alexander revelou que o documentário “Ozzy: No Escape From Now”, lançado pela Paramount+ na noite de terça (7/10), não foi pensado como um filme póstumo. Em entrevista à Variety, ela contou que o projeto se transformou em despedida apenas por acaso — o cantor Ozzy Osbourne morreu em julho de 2025, quando o longa ainda estava sendo finalizado.

Um adeus capturado em tempo real

“Nós estávamos na ilha de edição quando ele morreu. Mas eu não mudei nada. Era o mesmo filme que editei antes”, contou a produtora do The Kerrang Awards em sua estreia na direção. “Ele ainda termina como queríamos, com o palco escurecendo.”

A diretora explicou que o objetivo original era registrar o período mais difícil da vida do músico, após a queda de 2019 que agravou seus problemas de saúde e o afastou dos palcos. Com o aval de Sharon Osbourne, que assina a produção executiva, ela teve acesso irrestrito à rotina do casal.

“Sharon me disse: quero que você conte como foi, sem suavizar nada. Ela sempre foi muito direta e nunca impôs censura. O importante era ser verdadeiro, mesmo nos momentos mais dolorosos”, relatou.

Segundo a diretora, Ozzy enfrentava Parkinson e dores intensas, mas não perdia o humor nem a vontade de voltar ao palco. “Ele perguntava quanto tempo ia demorar a entrevista, mas 20 minutos depois já queria continuar falando. Adorava lembrar das histórias. Isso o animava.”

O último show

O filme registra o esforço do cantor do Black Sabbath para realizar sua última apresentação em Birmingham, sua cidade natal, junto de seus ex-colegas de banda. “Ele dizia que precisava se despedir dos fãs. E Sharon sugeriu um show único, que acabou se tornando o ponto final perfeito”, contou Alexander.

A gravação reuniu ídolos como James Hetfield, do Metallica, Ronnie Wood, do The Rolling Stones, Steven Tyler, do Aerosmith, e Billy Corgan, do Smashing Pumpkins, entre outros. “Eles estavam nervosos. É incrível ver artistas desse tamanho cantando para ele e tremendo de emoção”, recordou a diretora.

Uma despedida construída em vida

A produção também acompanha os bastidores de “Patient Number 9”, último álbum de Ozzy. “Fazer música o mantinha vivo. Mesmo em dor, ele ganhava energia quando falava sobre as canções”, disse Alexander.

Quando o roqueiro morreu, o filme já estava praticamente pronto. A pedido da família, a única inclusão feita foi um breve corte com imagens do cortejo fúnebre. “Foi o único acréscimo. O resto é o mesmo filme que ele viu nascer.”

Para Tania Alexander, o resultado é mais do que um documentário musical: “É um retrato de resistência, amor e verdade. Um filme sobre alguém que nunca deixou de ser Ozzy, até o fim.”

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