
Instagram/Neil Young Archives
Neil Young anuncia que vai retirar suas músicas da Amazon e pede boicote às Big Techs
Músico critica Jeff Bezos e afirma que só manterá canções em plataformas que não apoiem o “controle corporativo da América”
Neil Young critica Amazon e anuncia retirada de seu catálogo
Neil Young afirmou que vai retirar todo o seu catálogo musical da Amazon, reforçando sua postura contrária às grandes corporações. O cantor publicou uma mensagem em seu site oficial, Neil Young Archives, pedindo aos fãs que deixem de consumir produtos da empresa e que priorizem o comércio local.
“Esqueçam a Amazon. Em breve minha música não estará mais lá”, escreveu. Referindo-se ao fundador Jeff Bezos, acrescentou: “Comprem localmente. Comprem direto. Bezos apoia este governo. Ele não apoia você nem a mim.”
Mensagem faz apelo contra o “controle corporativo”
O texto também critica o supermercado Whole Foods e o Facebook, ambos pertencentes a grandes conglomerados. “É fácil comprar local. Apoie sua comunidade. Vá à loja da sua cidade. Não volte às grandes corporações que venderam a América. Todos temos que abrir mão de algo para salvar o país da era do controle corporativo que está começando”, escreveu o artista.
Young encerrou a mensagem com um apelo político: “Eles fecharam nosso governo, sua renda, sua segurança, a saúde da sua família. Recuperemos a América juntos. Parem de comprar das grandes corporações, apoiem o comércio local. Façam o que é certo. Mostrem quem vocês são.”
Histórico de boicotes do músico
A decisão segue uma série de protestos recentes de Neil Young contra empresas de tecnologia. Em 2022, ele retirou seu catálogo do Spotify, acusando a plataforma de permitir a disseminação de desinformação sobre vacinas contra a Covid-19 em episódios do podcast de Joe Rogan. Em agosto de 2025, o artista também encerrou sua página no Facebook, criticando as políticas de inteligência artificial da Meta.
Young lançou recentemente a canção “Big Crime”, de tom político anti-Trump, com versos como: “Não quero soldados marchando em nossas ruas / há um grande crime em DC, na Casa Branca”.