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Divulgação/CinemaScópio Produções

Filme|7 de setembro de 2025

Wagner Moura aposta em Oscar para “O Agente Secreto” após sucesso em Cannes

Ator e Kleber Mendonça Filho divulgam o longa em sessões para membros da Academia e miram repetir o feito de "Ainda Estou Aqui"


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1 Divulgação internacional do novo filme
2 Como será a campanha rumo ao Oscar?
3 Quais são as chances na temporada de prêmios?
4 O que mostra a trama de “O Agente Secreto”?
5 A sombra de Bolsonaro

Divulgação internacional do novo filme

Wagner Moura declarou em Los Angeles que torce por um novo Oscar brasileiro com “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho. O filme se passa durante a ditadura militar nos anos 1970 e chega à temporada de prêmios após a vitória de “Ainda Estou Aqui” na categoria de filme internacional.

“Estou torcendo para fazer uma trajetória parecida com o ‘Ainda Estou Aqui’, que a gente tenha um segundo ano de um outro filme brasileiro no Oscar”, disse Moura em encontro com membros da Academia e eleitores do Globo de Ouro, registrado pela Folha de S. Paulo. “Mas a gente está muito no comecinho. Tem ainda os filmes que vão sair de Veneza, de Toronto.”

Como será a campanha rumo ao Oscar?

Distribuído pela Neon, responsável pelas campanhas vencedoras de “Parasita” e “Anora”, o longa já está em campanha para o Oscar, embora ainda tenha sido escolhido oficialmente como representante do Brasil na competição. “A Neon é muito boa, tem sido excelente. Estou sendo muito bem cuidado por eles e bem recebido aqui nos EUA”, disse Mendonça Filho.

Com o impulso da distribuidora americana, o filme já teve uma première elogiadíssima nos Estados Unidos no Festival de Telluride, há uma semana, e ganha exibição neste domingo (7/9) no Festival de Toronto, no Canadá. Ele também será exibido nos festivais de Londres, na Inglaterra, Morelia, no México, e Biarritz, na França. Moura será homenageado em Zurique, e a dupla ainda terá sessões para membros da Academia em Madrid, além de compromissos em Los Angeles e Nova York até o fim do ano.

Quais são as chances na temporada de prêmios?

A revista americana Variety publicou que “O Agente Secreto” pode superar o desempenho de “Ainda Estou Aqui”, destacando-o como candidato em categorias como Direção, Rroteiro Original, Atuação e Melhor Filme. O editor Clayton Davis escreveu que o longa foi um “sucesso inesperado” no Festival de Telluride e pode repetir a trajetória de Walter Salles e Fernanda Torres na última edição do Oscar.

Mendonça Filho celebrou a repercussão, mas preferiu cautela. “Fico muito confortável quando o filme está na minha frente e eu estou indo atrás. Mas fico muito desconfortável em me colocar à frente do filme, não funciona para mim”, disse. “Prefiro ir semana a semana. Acho que essa foi uma boa semana.”

O que mostra a trama de “O Agente Secreto”?

O personagem Marcelo (Moura) retorna a Recife em busca do filho durante o Carnaval de 1977. Ele se envolve com figuras locais enquanto a cidade é assombrada por uma aparição noturna, inspirada em lenda urbana criada por jornalistas para driblar a censura. O elenco inclui Maria Fernanda Cândido (“O Traidor”), Udo Kier (“Bacurau”) e Gabriel Leone (“Senna”)no papel de um matador de aluguel.

Mendonça Filho explicou que a criatura do filme foi animada em stop-motion, técnica inédita em sua filmografia. “A história é ficcional, mas é sobre a lógica do país, a lógica nordeste e sudeste, a lógica da corrupção, da polícia, da academia. E também a lógica do amor, das pessoas se juntarem para se protegerem”, afirmou.

A sombra de Bolsonaro

A trama, embora fictícia, inspira-se em experiências de perseguição política vividas pelo ator e pelo diretor no governo de Jair Bolsonaro.

“O Kleber sofreu muita perseguição. E eu sofri muito com o negócio do ‘Marighella’”, disse Moura, lembrando do longa em que estreou como diretor “O filme do Kleber é sobre a impotência, a injustiça. A gente viveu um período muito duro para os artistas e para qualquer pessoa que tinha qualquer senso de apreço pela democracia e até de decência humana”, acrescentou o ator, em conversa registrada pela Folha de S. Paulo.

O diretor Mendonça Filho contou que levou dois anos para escrever o roteiro e só depois percebeu que falava também de um Brasil recente. “Era sobre um Brasil atual, particularmente aquele período que tivemos e que ainda bem acabou faz dois anos. Trouxemos a democracia de volta”, disse.

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