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Divulgação/The White House

Filme|29 de setembro de 2025

Trump ameaça impor tarifa de 100% sobre filmes feitos fora dos EUA

Presidente disse em rede social que produção cinematográfica foi “roubada” do país e citou a Califórnia como estado mais afetado

Pipoque pelo Texto ocultar
1 Nova ameaça à indústria do cinema
2 Contexto da declaração
3 Concorrência internacional e locações
4 Taxação para evitar incentivos
5 Dificuldades criadas por Trump
6 Setor audiovisual pode sofrer retaliações
7 Resposta na Califórnia

Nova ameaça à indústria do cinema

O presidente Donald Trump voltou a ameaçar impor tarifas sobre filmes produzidos fora dos Estados Unidos. Em publicação nesta segunda-feira (29/9) em sua rede Truth Social, ele afirmou que a indústria cinematográfica americana foi “roubada” por outros países. “Nosso negócio de fazer filmes foi roubado dos Estados Unidos da América por outros países, assim como roubar doce de uma criança. A Califórnia, com seu governador fraco e incompetente, foi particularmente atingida. Portanto, para resolver esse problema longo e interminável, estarei impondo uma tarifa de 100% em qualquer e todo filme feito fora dos Estados Unidos. Obrigado pela atenção a este assunto”, escreveu.

Contexto da declaração

Trump já havia feito declaração semelhante em maio, quando classificou produções estrangeiras como uma “ameaça à segurança nacional” da indústria americana. Ele se refere ao fato de que Hollywood tem feito muitos filmes no exterior, graças a incentivos de outros países. Segundo ele, além de atrair cineastas para mercados internacionais, esses filmes trazem “mensagens e propaganda” para dentro dos Estados Unidos. Na ocasião, houve dúvidas sobre a autoridade do presidente para implementar tal medida e sobre como seria aplicada.

Concorrência internacional e locações

Nos últimos anos, diversas produções migraram de Hollywood para países como Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia para reduzir custos de filmagem. Outras obras são rodadas no exterior por exigência narrativa, como no caso de diretores que preferem locações reais a estúdios, desde produções fantasiosas como “Duna” até dramas históricos que preferem filmar onde os acontecimentos retratados aconteceram.

Taxação para evitar incentivos

Há anos, sindicatos de Hollywood pedem que o governo dos EUA se comprometa com a indústria cinematográfica criando programas federais de incentivo para a produção local, como existem em vários países do mundo, do Brasil à Coreia do Sul, como forma de reter produções no território americano e baratear os custos das filmagens.

Trump, porém, prefere o caminho oposto. Não pretende incentivar nada e ainda promete taxar quem buscar incentivo no exterior.

Dificuldades criadas por Trump

A decisão cria preocupações sobre a disponibilização de filmes estrangeiros nos cinemas americanos e até no streaming. Dependendo da formalização, o resultado da iniciativa poderia ser o fim da exibição de filmes estrangeiros nos Estados Unidos.

Além disso, o plano não menciona produções para TV. Várias séries americanas são realizadas no Canadá por plataformas como Netflix e HBO Max justamente por conta dos incentivos canadenses.

Setor audiovisual pode sofrer retaliações

O novo delírio de taxações de Trump também pode gerar resposta de outros países. Em um caso recente, a China prometeu reduzir a entrada de filmes norte-americanos após Trump impor uma tarifa de 145% a produtos chineses.

Embora Trump alegue que a medida protegeria empregos e reverteria o déficit comercial de Hollywood, dados da Motion Picture Association apontam que o setor audiovisual dos EUA é superavitário: exportou US$ 22,6 bilhões em 2023, com saldo positivo de US$ 15,3 bilhões na balança comercial. Caso os filmes sejam taxados ou barrados em outros países, Trump irá conseguir o oposto do que afirma querer: quebrar Hollywood.

Resposta na Califórnia

Trump citou a Califórnia em sua publicação, estado que recentemente ampliou programas de incentivo fiscal para produções audiovisuais e retomou a preferência na produção de filmes sob a gestão do governador Gavin Newsom. O democrata tem usado as redes sociais para ironizar e criticar o presidente, tornando-se o principal opositor do republicano na política americana.

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