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Instagram/The Town

Música|2 de setembro de 2025

Sex Pistols cancelam show no The Town e são substituídos pelo Bad Religion

Pulso quebrado do guitarrista Steve Jones tira ingleses do festival, que ganha banda clássica do punk americano no palco principal


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1 Cancelamento muda escalação do festival em São Paulo
2 Qual é a trajetória dos Sex Pistols?
3 Qual é a trajetória do Bad Religion?
4 Como ficou o dia do rock no The Town?

Cancelamento muda escalação do festival em São Paulo

O festival The Town, realizado em São Paulo, anunciou o cancelamento da apresentação que os Sex Pistols fariam neste domingo (7/8). O motivo foi um acidente do guitarrista Steve Jones, que quebrou o pulso e anunciou nas redes sociais que precisará passar por cirurgia aos 70 anos e não tem data para voltar a tocar. Para ocupar o espaço deixado, o evento escalou de última hora a banda Bad Religion, outra banda veterana do punk rock, que mantém trajetória de mais de quatro décadas.

Na prática, foi uma troca vantajosa para o público. O show dos ingleses setentões era caça-níqueis, já que não contava com John Lydon, o famoso Johnny Rotten. Em seu lugar, a formação trazia o cantor Frank Carter. Com a substituição, o público ganha um representante real da era de ouro do punk, que nunca se vendeu para faturar trocados.

Qual é a trajetória dos Sex Pistols?

Reconhecidos como pioneiros do punk britânico, os Sex Pistols ganharam notoriedade com táticas de choque, atitude anárquica e canções de protestos contra a monarquia entre 1976 e 1977. Sua proposta “do it yourself”, com roupas customizadas (na verdade, da estilista Vivienne Westwood), cartazes e fanzines próprios (na verdade, do empresário Malcolm McLaren) e uma sonoridade crua que defendia que qualquer um podia tocar instrumentos, sem precisar ser um expert, inspirou uma explosão criativa no rock da época. O fim precoce ocorreu durante sua única turnê americana em janeiro do ano seguinte, seguido de perto pela morte por overdose do baixista Sid Vicious. A banda voltou em 1996 com o baixista original Glen Matlock na “Turnê do Lucro Indecente”, que também passou pelo Brasil, e realizou apresentações adicionais em 2007 e 2008.

Nos anos seguintes, conflitos internos impediram novas reuniões. Em 2022, o vocalista John Lydon moveu uma ação judicial contra os colegas para tentar impedir o uso das músicas na série “Pistol”, adaptação do livro de memórias do guitarrista Steve Jones. Após perder a disputa, ele declarou que os companheiros o levaram à “ruína financeira” e se afastou da banda. Rompidos com o cantor, os músicos mantiveram o nome Sex Pistols e retomaram a atividade com Jones, o baterista Paul Cook e o baixista Glen Matlock, tendo Carter nos vocais.

Qual é a trajetória do Bad Religion?

Formado em Los Angeles em 1980 por adolescentes da região de San Fernando Valley, o Bad Religion surgiu em meio ao hardcore californiano que se expandia no circuito de pequenos clubes e fanzines independentes. Com letras carregadas de crítica social, questionamentos filosóficos e referências acadêmicas — fruto da formação do vocalista Greg Graffin, doutor em biologia evolutiva —, o grupo se destacou por unir velocidade e melodia em canções que marcaram o surgimento do punk melódico.

O álbum de estreia, “How Could Hell Be Any Worse?” (1982), gravado de forma independente e distribuído pela própria gravadora da banda, a Epitaph Records — criada pelo guitarrista Brett Gurewitz —, tornou-se referência no underground americano. Essa estrutura própria não só garantiu autonomia artística à banda como se transformaria, anos depois, numa das maiores forças da cena punk mundial, responsável por lançar nomes como The Offspring, Rancid e Pennywise que finalmente levaram o gênero ao mainstream.

Paralelamente, o Bad Religion consolidou sua posição com álbuns brilhantes nos anos 1990 como “Against the Grain” (1990), “Generator” (1992) e “Recipe for Hate” (1993), que elevaram o status da banda como a mais influente do punk rock californiano, inspirando o surgimento de uma nova geração no estado, incluindo os grupos citados da Epitaph e aliados como NOFX e o próprio Green Day, headliner do domingo no The Town. O impacto do grupo se reflete tanto em sua influência quanto em sua coleção de clássicos do hardcore melódico como “Sorrow”, “Infected”, “Punk Rock Song”, “21st Century (Digital Boy)”, “You” e “American Jesus”.

Como ficou o dia do rock no The Town?

Bad Religion dividirá o palco Skyline com o Capital Inicial e o cantor Bruce Dickinson, do Iron Maiden, que pouco tem a ver com sua trajetória, mas o headliner é seu herdeiro direto, o Green Day.

O principal palco paralelo, o The One, reunirá Supla & Inocentes, CPM 22, Pitty e o veterano Iggy Pop, oferecendo um recorte variado entre nomes do punk brasileiro, do rock alternativo dos anos 2000 e de um dos maiores ícones vivos do proto-punk. Já no palco Factory, a escalação terá The Mönic com participação de Raidol, Ready to be Hated, Karina Buhr e Tihuana com participação de Andreas Kisser (Sepultura), reforçando a pluralidade de estilos.

No palco Quebrada, a programação ainda destaca o peso do Black Pantera, talvez a melhor banda brasileira de rock da atualidade, deslocada de seu lugar de direito para um palco segregado de perfil racial, que também contará com o encontro de Punho de Mahin & MC Taya e a Batalha da Aldeia em sua versão Superliga.

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