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YouTube/Supertramp

Música|8 de setembro de 2025

Rick Davies, fundador e cantor do Supertramp, morre aos 81 anos

Músico comandou a banda por mais de três décadas e lançou 11 álbuns de estúdio


Pipoque pelo Texto ocultar
1 Fundador e voz do Supertramp
2 O início e o estouro com “Crime of the Century”
3 Ascensão internacional e “Breakfast in America”
4 Conflitos e a saída de Roger Hodgson
5 Últimos anos e legado

Fundador e voz do Supertramp

Rick Davies, fundador, vocalista e compositor do Supertramp, morreu aos 81 anos em sua casa em Long Island na semana passada, após uma longa doença. A notícia foi compartilhada no domingo (7/9) por meio de um comunicado da banda. Diagnosticado em 2015 com mieloma múltiplo, um câncer da medula óssea, o músico precisou suspender a carreira diversas vezes, mas continuou a se apresentar até 2022.

Sua voz grave, seu estilo de composição e o timbre inconfundível do piano elétrico foram características marcantes do Supertramp.

O início e o estouro com “Crime of the Century”

Nascido em Swindon, Inglaterra, em 1944, Davies começou na bateria, inspirado por Gene Krupa, antes de se tornar tecladista. Em 1969, publicou um anúncio na revista Melody Maker em busca de músicos, atraindo Roger Hodgson, que tinha uma voz aguda completamente oposta da sua. Os dois se entenderam e decidiram liderar um grupo que se chamou inicialmente Daddy, antes de adotarem o nome Supertramp em 1970.

Após dois discos pouco notados, o Supertramp alcançou sucesso com “Crime of the Century” (1974), álbum que marcou a guinada de seu rock progressivo para a música pop. O disco trouxe clássicos como “Dreamer”, de Hodgson, e “Bloody Well Right”, de autoria de Davies.

O álbum seguinte, “Crisis? What Crisis?” (1975), foi produzido às pressas porque a gravadora queria aproveitar o sucesso inesperado, e acabou preenchido por material descartado de “Crime of the Century”. Embora sem grandes singles, entrou no Top 20 britânico e no Top 50 americano, consolidando a base de fãs.

Ascensão internacional e “Breakfast in America”

Cada disco trazia mais sucesso para a banda. Lançado em 1977, “Even in the Quietest Moments…” gerou o hit “Give a Little Bit” e elevou a popularidade da banda nos Estados Unidos, levando-os a se mudar para Los Angeles. Esta mudança acabou servindo de inspiração para o disco seguinte, que transformou a banda num fenômeno comercial.

“Breakfast in America” foi o disco mais tocado de 1979, vendendo mais de 30 milhões de cópias no mundo. Chegou ao nº 1 nas paradas dos EUA e venceu dois Grammys, além de ter rendido quatro singles de sucesso: “The Logical Song”, “Goodbye Stranger”, “Take the Long Way Home” e a faixa-título.

Embora “The Logical Song” tenha sido escrito por Hodgson, a sonoridade do Wurlitzer de Davies definiu a faixa, que se tornou o maior hit da carreira do Supertramp. Com a música estourada, a banda seguiu o sucesso com “Goodbye Stranger”, composta e cantada por Davies, que também escalou os primeiros lugares das paradas.

Conflitos e a saída de Roger Hodgson

O sucesso foi muito maior que o esperado. A banda ficou três anos vivendo de “Breakfast in America”, com direito a lançamento de um álbum ao vivo da turnê, enquanto o pau quebrava nos bastidores entre os fundadores, numa disputa por mais espaço na banda. Por conta das tensões, Hodgson deixou o grupo após “…Famous Last Words…”, de 1982, acumulando conflitos criativas e judiciais sobre créditos e royalties, situação que se estendeu por anos nos tribunais e teve sentença contra Hodgson no mês passado.

Sem o parceiro, Davies assumiu o comando e manteve a banda ativa, lançando quatro álbuns adicionais: “Brother Where You Bound” (1985), com participação de David Gilmour em uma das faixas; “Free as a Bird” (1987), mais voltado ao pop eletrônico; “Some Things Never Change” (1997), que resgatava a sonoridade clássica; e “Slow Motion” (2002), último trabalho de estúdio.

Últimos anos e legado

Mesmo após o diagnóstico de câncer em 2015, Davies seguiu se apresentando, inclusive em turnês sob o nome Ricky and the Rockets.

Ele deixa como legado uma discografia de 11 álbuns de estúdio e uma das carreiras mais sólidas do rock britânico dos anos 1970 e 1980. O músico era casado com Sue Davies, que gerenciava o Supertramp desde 1984.

https://www.youtube.com/watch?v=7MslMaEDWYI

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