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Divulgação/SyFy

Filme|1 de setembro de 2025

Morre Graham Greene, indicado ao Oscar por “Dança com Lobos”, aos 73 anos

Ator indígena abriu caminho para representatividade em Hollywood e estrelou filmes e séries de destaque


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1 Carreira marcada por pioneirismo
2 Reconhecimento internacional com “Dança com Lobos”
3 Premiações e legado
4 Principais papéis no cinema e na TV
5 Últimos trabalhos

Carreira marcada por pioneirismo

O ator Graham Greene, indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “Dança com Lobos” (1990), morreu nesta segunda-feira (1/8), aos 73 anos, em Toronto, no Canadá. Ele estava internado em um hospital e enfrentava uma longa doença não revelada.

Nascido em 22 de junho de 1952, em Ohsweken, na reserva das Seis Nações, Greene trabalhou em diversas profissões antes de iniciar carreira no teatro nos anos 1970, com participações em produções canadenses. Sua estreia na televisão aconteceu em 1979, na série “The Great Detective”, e no cinema em “Running Brave” (1983).

Reconhecimento internacional com “Dança com Lobos”

Após atuar no thriller indie “Uma Estrada Sem Limites” (1989), premiado no Festival de Sundance, ele se destacou no papel mais lembrado de sua carreira. A Academia reconheceu seu desempenho como Pássaro Esperneante, o xamã que cria os primeiros laços de confiança entre os Sioux e o tenente John Dunbar (Kevin Costner), o soldado branco que se aproxima da tribo em “Dança com Lobos”.

O personagem se tornou um marco porque rompeu estereótipos de indígenas em Hollywood. Pássaro Esperneante não era retratado como figura secundária ou caricatural, mas como líder sábio, fundamental para o desenvolvimento emocional e ético do herói. A atuação de Greene ajudou “Dança com Lobos” a se tornar um dos filmes mais populares de sua época, reconhecido com sete Oscars, incluindo o de Melhor Filme.

e rendeu ao ator uma indicação inédita a um artista das Primeiras Nações em Hollywood. Sua presença abriu espaço para maior representatividade indígena no cinema e na TV.

Premiações e legado

A indicação de Greene aconteceu duas décadas depois de Chief Dan George, o primeiro ator indígena indicado ao Oscar, em 1971, na categoria de Melhor Ator Coadjuvante, por sua atuação em “Pequeno Grande Homem”. Mas, ao contrário do pioneiro, o bravo canadense acabou vencendo troféus por outros trabalhos em sua longa carreira. Greene acumulou um Grammy Award, um Gemini Award (o Emmy canadense) e seu sucessor Canadian Screen Award, além de indicações ao Independent Spirit Awards, que abriram caminhos para o reconhecimento de mais artistas nativos. Em 2025, foi homenageado com o Prêmio de Artes Performáticas do Governador-Geral no Canadá. O ator também tem uma estrela na Calçada da Fama canadense.

Principais papéis no cinema e na TV

Além de “Dança com Lobos”, ele atuou em filmes como “Maverick” (1994), “Duro de Matar – A Vingança” (1995), “À Espera de um Milagre” (1999), “Transamerica” (2005), “A Saga Crepúsculo: Lua Nova” (2009), “Terra Selvagem” (2017) e “A Grande Jogada” (2017), de Aaron Sorkin.

Na televisão, esteve em séries recentes de destaque, como a sci-fi “Defiance” (2013-2015), “Eco” (2023-2024), do Universo Marvel, “Reservation Dogs” (2021-2023), “The Last of Us”, além de produções de Taylor Sheridan como “1883” (2022) e “Tulsa King”.

Últimos trabalhos

Graham Greene permaneceu ativo até o fim da vida. Ele deixou quatro filmes concluídos, incluindo o thriller “Ice Fall”, estrelado por Joel Kinnaman, com lançamento póstumo previsto para outubro, e a comédia “Northbound” com Bruce Dern, em fase de pós-produção.

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