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Divulgação/ABC

TV|17 de setembro de 2025

Talk show de Jimmy Kimmel é tirado do ar após falas sobre morte de Charlie Kirk

ABC suspendeu o “Jimmy Kimmel Live!” após repercussão negativa e pressão do governo americano sobre comentários ligados aos seguidores de Trump

Pipoque pelo Texto ocultar
1 Programa sofre censura e sai do ar
2 Como foi a pressão contra Jimmy Kimmel?
3 O que motivou a suspensão?
4 O que acontece com o programa?
5 Críticos de Trump vivem sob ataque nos EUA
6 Comparação com o Brasil

Programa sofre censura e sai do ar

A ABC anunciou nesta quarta (17/9) a suspensão por tempo indefinido do programa “Jimmy Kimmel Live!”, após o apresentador Jimmy Kimmel fazer comentários polêmicos sobre a morte do ativista conservador Charlie Kirk. A decisão foi tomada em meio à forte repercussão negativa, incluindo pressão da FCC, órgão do governo que regula as telecomunicações, e da Nexstar Media Group, grupo de repetidoras, que decidiu não exibir mais o talk show.

Como foi a pressão contra Jimmy Kimmel?

Andrew Alford, presidente da divisão de transmissão da Nexstar, classificou as falas como “ofensivas e insensíveis”. Ele seguiu o conselho de Brendan Carr, presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC), que pediu que os canais locais parassem de transmitir o programa. Em entrevista ao youtuber Benny Johnson, Carr afirmou que os comentários de Kimmel representavam “a conduta mais doentia possível” e sugeriu que as licenças de operação das emissoras que o transmitissem poderiam ser colocadas em risco.

O presidente da FCC sugeriu até a demissão de Kimmel. “Acho que um pedido de desculpas, ou fazer com que Kimmel seja demitido ou suspenso – vejo isso como uma maneira de seguir em frente. Você sabe, a FCC vai ter maneiras de remediar o que é denunciado”, afirmou o chefe da comissão.

O que motivou a suspensão?

A grande ofensa de Jimmy Kimmel foi uma referência a um assunto que tem crescido nas redes sociais. No tradicional monólogo que abre todas as edições da atração, Kimmel sugeriu que o assassino de Kirk, Tyler Robinson, seguiria os ideias do grupo Maga (Make America Great Again, ou Faça os Estados Unidos Serem Grandes Novamente, em tradução livre), formado por apoiadores de Donald Trump, e não um crime provocado pelos rivais democratas ou esquerdistas, como garantem integrantes do governo americano e do partido Republicano.

Durante o monólogo de segunda (15), Kimmel criticou o que chamou de tentativa do movimento de dissociar-se do crime para obter ganhos políticos. “Atingimos um novo fundo do poço no fim de semana, com a gangue Maga tentando caracterizar esse garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa exceto um deles. Agora, eles estão tentando de tudo para conseguir pontos políticos com isso.”

A declaração gerou reação imediata entre os grupos ligados ao movimento Maga.

O que acontece com o programa?

Jimmy Kimmel e sua equipe ainda não se pronunciaram. A ABC também não informou o que será exibido no horário, nem se o programa voltarà a sua grade. Um dos apresentadores mais prestigiados da TV americana, Kimmel já apresentou o Oscar quatro vezes, igualando-se a nomes históricos como Billy Crystal e Whoopi Goldberg.

Críticos de Trump vivem sob ataque nos EUA

A suspensão de Jimmy Kimmel se segue ao cancelamento do talk show de Stephen Colbert pela NBC. Um dos maiores críticos de Donald Trump na TV, Colbert teve a demissão comemorada pelo presidente americano, em meio a suspeitas de pressão política e financeira nos bastidores da emissora. O ataque aos canais de notícias que fazem críticas a Trump também se tornaram corriqueiros durante o governo atual, com o presidente ameaçando cotidianamente, nas redes sociais, tirar do ar quem o criticar.

Há menos de um mês, Trump atacou especificamente a NBC e a ABC, chamando-as de “duas das piores e mais tendenciosas redes da história”, acrescentando que apoiaria a FCC em revogar as licenças de suas emissoras de televisão. “Elas são simplesmente um braço do Partido Democrata e deveriam, segundo muitos, ter suas licenças revogadas pela FCC”, ameaçou. “Eu seria totalmente a favor disso porque elas são tão tendenciosas e falsas, uma verdadeira ameaça à nossa democracia.”

Comparação com o Brasil

Vale apontar que o tom e atuação de Trump nesta área repete, ironicamente, o que ele condena quando fala do Brasil. O presidente dos Estados Unidos e integrantes do seu governo atacam publicamente Alexandre de Moraes por adotar medidas de “censura” contra redes sociais por desinformação, usando o argumento da “liberdade de expressão” para justificar tarifas econômicas contra o Brasil e para enquadrar o ministro, que teve o visto cancelado virou alvo da Lei Magnitsky. Até o alerta sobre “ameaça à democracia” é idêntico.

Not a big fan of Jimmy Kimmel, but if you think his show should be canceled for this, you’re a hack and a total fraud who should never pretend to care about free speech pic.twitter.com/FSiktbva6y

— Republicans against Trump (@RpsAgainstTrump) September 17, 2025

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