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Filme|25 de setembro de 2025

Diretor de série sobre a Chapecó morre em acidente aéreo com um dos maiores arquitetos do mundo

Luiz Ferraz e Kongjian Yu estão entre as vítimas da queda de um monomotor no Pantanal

Pipoque pelo Texto ocultar
1 Acidente no Pantanal mata quatro pessoas
2 Como aconteceu a queda
3 Quem eram as vítimas
4 Legado de Kongjian Yu

Acidente no Pantanal mata quatro pessoas

O diretor e produtor Luiz Ferraz foi uma das vítimas da queda de um avião de pequeno porte no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, na noite de terça-feira (23). Ele era conhecido por dirigir a série documental “Dossiê Chapecó: O Jogo por Trás da Tragédia”, indicada ao Emmy Internacional em 2022, que revisitou o acidente aéreo da Chapecoense em 2016.

Como aconteceu a queda

De acordo com testemunhas, porcos invadiram a pista de pouso e o piloto tentou arremeter para evitar os animais. O monomotor Cessna 175 perdeu altitude e caiu a 100 metros da cabeceira. A aeronave explodiu com o impacto, matando todos os ocupantes por volta das 18h30.

A Anac informou que o avião, fabricado em 1958 e registrado para serviços aéreos privados, tinha documentação em dia até dezembro deste ano. O monomotor estava autorizado apenas para voos diurnos e não tinha permissão para operar como táxi aéreo. As causas estão sob investigação do Cenipa e da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

Quem eram as vítimas

Além de Luiz Ferraz, morreram o arquiteto chinês Kongjian Yu, o cineasta Rubens Crispim Jr. e o piloto Marcelo Pereira de Barros.

Ferraz, sócio da Olé Produções, tinha como tema recorrente o futebol. Também participou de “Tudo ou Nada: Seleção Brasileira”, da Prime Video, e deixou três filmes concluídos, dois deles sobre o esporte. Crispim Jr., que trabalhava como diretor de fotografia, também dirigiu os documentários “Segue o Baile” (2017) e “O Bixiga é Nosso!” (2024), este último produzido por Ferraz.

Segundo a produtora Olé, os dois estavam filmando um documentário sobre cidades-esponja, conceito que tornou Kongjian Yu conhecido internacionalmente.

Legado de Kongjian Yu

Kongjian Yu era professor da Universidade de Pequim e diretor do escritório de arquitetura Turenscape, um dos maiores do mundo. Filho de agricultores, criou o conceito das cidades-esponja, que utiliza soluções naturais para absorção de água da chuva em áreas urbanas. Trabalhando como consultor do governo chinês, projetou obras em mais de 70 cidades, que hoje são capazes de receber mais chuva do que as causaram a grande enchente no Rio Grande do Sul no ano passado.

Recentemente, ele foi destaque em uma reportagem do “Fantástico” dedicada às inovações da China e palestrou na abertura da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, em 19 de setembro. “Eu sou de uma pequena vila que tem um rio. Vivi 17 anos como agricultor, isso me ensinou como trabalhar com a natureza”, disse na entrevista exibida pela TV Globo.

A presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, Raquel Schenkman, que coordenou a Bienal, lamentou sua morte em declaração ao g1. “A gente perde um grande aliado e alguém que estava na frente das transformações dos nossos grandes centros urbanos diante da mudança climática, dos extremos climáticos que a gente vive”, declarou.

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