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Divulgação/Universal

Filme|11 de setembro de 2025

Cinemas recebem “Downton Abbey”, “Demon Slayer” e “A Sogra Perfeita 2” nesta quinta

A programação de estreias inclui ainda o relançamentos dos clássicos "Dona Flor e Seus Dois Maridos", "Jeanne Dielman" e "Toy Story"

Três continuações completamente diferentes chegam ao circuito amplo de cinemas nesta quinta (11/9): “Downton Abbey: O Grande Final” encerra a franquia iniciada na TV britânica após dois longa-metragens, “Demon Slayer: Kimetsu No Yaiba – Castelo Infinito” abre a trilogia derradeira derivada da série animada japonesa e “A Sogra Perfeita 2” retoma a safra das comédias brasileiras com elenco do Multishow nos cinemas. A programação de estreias inclui ainda três relançamentos de clássicos: “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, “Jeanne Dielman” e “Toy Story”, além de produções nacionais independentes e documentários em circuito limitado.

 
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1 🎞️ DOWNTON ABBEY: O GRANDE FINAL
2 🎞️ DEMON SLAYER: KIMETSU NO YAIBA – CASTELO INFINITO
3 🎞️ A SOGRA PERFEITA 2
4 🎞️ SUÇUARANA
5 🎞️ DORMIR DE OLHOS ABERTOS
6 🎞️ SONHAR COM LEÕES
7 🎞️ DEUSES DA PESTE
8 🎞️ SEU CAVALCANTI
9 🎞️ PICASSO – UM REBELDE EM PARIS
10 🎞️ DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS
11 🎞️ JEANNE DIELMAN, 23, QUAI DU COMMERCE, 1080 BRUXELLES
12 🎞️ TOY STORY

🎞️ DOWNTON ABBEY: O GRANDE FINAL

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A aclamada saga britânica Downton Abbey chega ao seu “grande final” nos cinemas. O terceiro filme baseado na série de TV homônima encerra de vez a história da família Crawley. Situado no início dos anos 1930, o longa reúne elenco e equipe originais – direção de Simon Curtis e roteiro do criador Julian Fellowes – para uma despedida em grande estilo. Estão de volta Michelle Dockery (Lady Mary), Hugh Bonneville (Lord Grantham), Elizabeth McGovern (Lady Grantham) e companhia, agora contracenando também com novos nomes como Paul Giamatti, em meio ao luxo e às intrigas do mundo aristocrático. O filme mantém o apuro de época e a produção suntuosa que consagraram a franquia como fenômeno global da dramaturgia britânica.

No enredo, a estabilidade de Downton Abbey é abalada por escândalos e mudanças sociais. Lady Mary vê seu nome envolvido em uma polêmica pública que ameaça manchar a reputação da família, ao mesmo tempo em que os Crawley enfrentam dificuldades financeiras inesperadas. Com a possibilidade da desgraça social batendo à porta, todos em Downton – da nobreza aos criados – precisam se unir para atravessar a tempestade. A mansão entra em uma nova era: enquanto os mais velhos se agarram às tradições, a geração seguinte prepara-se para assumir a liderança e modernizar o patrimônio. “O Grande Final” combina drama e nostalgia, mostrando os personagens confrontando segredos, despedidas e a inevitável passagem do tempo. Em tom de celebração, o filme fecha a cortina após 15 anos de histórias, oferecendo aos fãs um último vislumbre da vida na propriedade e um adeus agridoce a Downton Abbey.

 

🎞️ DEMON SLAYER: KIMETSU NO YAIBA – CASTELO INFINITO

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Fenômeno da animação japonesa, “Demon Slayer” chega à sua fase final nos cinemas com “Castelo Infinito”, primeiro filme de uma trilogia que adaptará o último arco do mangá de Koyoharu Gotouge. Dirigido por Haruo Sotozaki, o longa dá sequência direta aos eventos da série e do filme “Mugen Train” (2020), trazendo de volta o jovem herói Tanjiro e seus aliados para a batalha decisiva contra o Rei dos Demônios. Lançado originalmente no Japão em julho, “Castelo Infinito” se tornou um estrondoso sucesso de bilheteria, arrecadando recordes e entrando para o top 10 de maiores públicos da história do cinema japonês em apenas três semanas. No Brasil, o filme chega com classificação indicativa 18 anos, reflexo do tom mais sombrio e violento deste capítulo derradeiro.

A trama recapitula a jornada de Tanjiro Kamado desde sua origem trágica: depois que sua família foi massacrada por onis (demônios), ele ingressa na corporação de caçadores de demônios em busca de vingança e de uma cura para sua irmã Nezuko, transformada em demônio. Ao lado dos companheiros Zenitsu e Inosuke e sob a tutela dos habilidosos Hashira (os espadachins de elite), Tanjiro supera duras provações e se fortalece. Agora, todos convergem ao misterioso Castelo Infinito – um labirinto sobrenatural criado pelo inimigo – para o confronto final que decidirá o destino de humanos e demônios. Com sequências de ação de tirar o fôlego e animação do estúdio Ufotable de altíssima qualidade, o filme entrega momentos aguardados pelos fãs, incluindo embates épicos, enquanto prepara o terreno para os dois filmes seguintes que concluirão a saga.

 

🎞️ A SOGRA PERFEITA 2

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Esta comédia brasileira dá sequência ao sucesso de 2021, novamente sob a direção de Cris D’Amato. Cacau Protásio reprisa a protagonista Neide, cabeleireira divertida e independente, agora colhendo os frutos de sua liberdade conquistada com o casamento do filho. No novo filme, ambientado em São Paulo, Neide realiza o sonho da casa própria e preza pela vida de solteira – até ser surpreendida por um pedido de casamento de seu namorado, o padeiro português Oliveira (vivido pelo ator lusitano Ricardo Pereira). Temendo abrir mão de sua autonomia, ela recusa o noivado, mas não contava que a potencial sogra, Dona Oliveira, viajaria de Portugal até o Brasil já certa de um matrimônio iminente. A chegada da futura sogra invasiva vira a vida de Neide de cabeça para baixo, gerando uma série de confusões cômicas.

Pressionada pela matriarca para reconsiderar o “não” e dizer o tão esperado “sim”, Neide se desdobra para provar que não precisa de marido para ser feliz. Nesse esforço, ela acaba brigando com sua melhor amiga Sheila (Evelyn Castro) e ainda se vê envolvida nos preparativos de um concurso que elegerá a melhor cabeleireira do bairro. Entre mal-entendidos familiares e disputas profissionais, a continuação explora com humor as novas aventuras de Neide, agora dividida entre o amor e a liberdade. O elenco também conta com Luís Miranda, Fafy Siqueira e Maria Bopp.

 

🎞️ SUÇUARANA

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Assinada pela dupla Clarissa Campolina e Sérgio Borges, dois expoentes do cinema mineiro – responsáveis pelos premiados “Girimunho” (2011) e “O Céu Sobre os Ombros” (2010), respectivamente – “Suçuarana” é uma fábula contemporânea sobre pertencimento e esperança em meio à devastação. O filme segue Dora (interpretada por Sinara Teles), uma mulher de espírito nômade que passou anos pegando carona pelas estradas da região mineradora de Minas Gerais em busca de um lugar mítico chamado Suçuarana. Essa terra perdida, antes pertencente à sua família, representa para ela a promessa de um lar e de raízes. Munida apenas do nome e de lembranças maternas, Dora cruza territórios arruinados pela exploração mineral, guiada simbolicamente por um cachorro misterioso que surge em seu caminho.

Durante a jornada, Dora encontra outros viajantes tão deslocados quanto ela, trocando histórias e solidariedade efêmera. Após sofrer um acidente na estrada, ela é acolhida em uma fábrica abandonada, onde descobre uma comunidade de trabalhadores vivendo de forma coletiva naquele espaço esquecido. Nesse abrigo improvável, experimenta pela primeira vez um senso de comunidade que espelha o lar com que sempre sonhou. Com ritmo contemplativo e belíssimas paisagens áridas, “Suçuarana” traça um retrato de um país marcado pela destruição ambiental e o êxodo. Vencedor do prêmio de Melhor Filme na Mostra de Tiradentes 2024, o longa se destaca por sua delicadeza e pela crítica sutil ao impacto da mineração, celebrando ao mesmo tempo a resiliência frente à adversidade.

 

🎞️ DORMIR DE OLHOS ABERTOS

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Exibido em fetivais internacionais como Berlim e San Sebastian, “Dormir de Olhos Abertos” apresenta uma delicada trama de encontros e desencontros entre imigrantes chineses em Recife. O drama de Nele Wohlatz (cineasta argentina radicada no Brasil) transita entre o drama e o humor sutil ao abordar o sentimento de deslocamento de estrangeiros em terras brasileiras. A história segue três personagens cujos caminhos se cruzam por acaso na capital pernambucana: Kai (Liao Kairu), uma jovem taiwanesa de coração partido; Fu Ang (Wang Shin-Hong), um comerciante chinês dono de uma lojinha de guarda-chuvas; e Xiao Xin (Xiao Xing Cheng), um operário que vive com outros trabalhadores chineses em um canteiro de obras.

Kai chega a Recife para passar férias após ser abandonada pelo namorado ainda no aeroporto, carregando frustrações e expectativas confusas. Ela descobre por acaso a loja de Fu Ang num mercado popular e vislumbra ali uma amizade, mas o tímido lojista desaparece repentinamente. Em sua busca por Fu Ang pelas ruas da cidade, Kai acaba conhecendo Xiao Xin e o grupo de operários compatriotas instalados precariamente em um prédio de luxo em construção. A partir daí, as narrativas dos três se entrelaçam em uma série de mal-entendidos culturais e conexões inesperadas, enquanto cada um tenta encontrar seu lugar nesse novo país. Com uma abordagem naturalista, a obra explora a experiência migratória e das pequenas colisões de mundos que acontecem diariamente nas metrópoles brasileiras.

 

🎞️ SONHAR COM LEÕES

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Coprodução luso-brasileira de humor negro, “Sonhar com Leões” aborda o delicado tema da eutanásia sob uma ótica tragicômica e surreal. No comando está o diretor luso-canadense Paolo Marinou-Blanco, que reúne no elenco a brasileira Denise Fraga e atores portugueses como João Nunes Monteiro, Joana Ribeiro e Victoria Guerra. A história se passa em Lisboa e acompanha Gilda (Fraga), uma imigrante brasileira na faixa dos 50 anos que recebe um diagnóstico terminal de câncer – restando-lhe, segundo os médicos, cerca de um ano de vida. Sem esperanças de cura, Gilda decide que quer “morrer com dignidade, sem dor e enquanto ainda é ela mesma”, e começa a planejar seu próprio fim de forma consciente.

Após quatro tentativas fracassadas de suicídio, a protagonista descobre a existência da Joy Transition International, uma organização clandestina que promete ensinar pacientes terminais a se suicidarem sem sofrimento em países onde a eutanásia é proibida. Disposta a tentar, Gilda se junta ao próximo “curso” da empresa e passa a frequentar suas palestras, workshops e aulas práticas mórbidas. Lá ela conhece Amadeu (João Nunes Monteiro), um jovem tímido também doente terminal – ex-funcionário de uma agência funerária – que busca o mesmo desfecho assistido. Conforme avançam no treinamento absurdo, Gilda e Amadeu desenvolvem uma conexão e começam a questionar os métodos e as intenções da companhia, que cobra caro por seus serviços questionáveis. Juntos, eles investigam e acabam por desmascarar o esquema charlatão da Joy Transition, ao mesmo tempo em que redescobrem a vontade de assumir o controle de seus próprios destinos. Com humor ácido e toques de fantasia, o longa provoca reflexões sobre o direito de morrer, sem jamais perder de vista a humanidade de seus personagens – mesmo diante da morte iminente.

 

🎞️ DEUSES DA PESTE

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O longa experimental de Tiago Mata Machado (“Os Residentes”) em parceria com Gabriela Luiza aposta em linguagens híbridas e na liberdade formal, dentro da velha tradição do cinema de arte que dialoga com performance teatral, artes visuais e ruptura narrativa. O mineiro Tiago já circula há anos em festivais nacionais com propostas que questionam o limite entre filmes e experiência estética, e aqui constrói uma obra voltada à exploração de formas e sentidos sem necessariamente contar uma narrativa convencional.

A presença de Helena Ignez, ícone do cinema marginal e esposa colaboradora de Rogério Sganzerla, conecta a produção às experimentações radicais que marcaram o passado da vanguarda brasileira. Os maneirismos evocam o saudosismo do “cinema de invenção”, que tem sido alimentado pelo Festival de Tiradentes, em dissonância com as tendências que marcam os rumos atuais do cinema nacional.

 

🎞️ SEU CAVALCANTI

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Dirigido pelo pernambucano Leonardo Lacca, “Seu Cavalcanti” retrata a jornada real do avô do cineasta ao longo de décadas. O projeto impressiona pela ambição: foram 20 anos de filmagens caseiras e 10 anos de montagem até a conclusão do filme. Exibido na 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes em 2024, o longa mistura memórias familiares e encenação para refletir sobre afeto, envelhecimento e o próprio ato de filmar.

Severino Cavalcanti, o protagonista quase centenário (e avô do diretor), é um ex-policial de saúde vigorosa que se torna o centro desse retrato intimista. Na trama semi-fictícia, após enfrentar um revés que abala sua independência, Seu Cavalcanti decide reconquistar seu espaço e prestígio na sociedade. A câmera acompanha essa figura carismática em sua “aventura” tardia, buscando autonomia em meio aos desafios da idade avançada.

 

🎞️ PICASSO – UM REBELDE EM PARIS

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Parte da série “Arte no Cinema”, este documentário ítalo-francês dirigido por Simona Risi oferece um novo olhar sobre Pablo Picasso, 50 anos após a morte do artista espanhol. Mais do que recontar a biografia do pintor, o filme investiga as contradições de sua personalidade e o contexto histórico que moldou sua obra, revelando facetas íntimas e pouco conhecidas. A narrativa alterna entre o vasto acervo do Musée Picasso em Paris – que abriga milhares de obras e documentos do criador do cubismo – e uma jornada pelos bairros parisienses que foram palco de sua vida, especialmente Montmartre, onde ele viveu como um jovem boêmio no início do século 20. Com participação da atriz iraniana Mina Kavani, que serve de guia por locais emblemáticos (como o circo, fonte de inspiração para o artista), o documentário combina encenação poética e entrevistas para adentrar o universo picassiano.

O título “Um Rebelde em Paris” alude à condição de estrangeiro de Picasso: nascido na Espanha, ele passou a maior parte da vida na capital francesa, mas sempre se sentiu um “outsider” naquela sociedade. O filme destaca esse status de eterno forasteiro e seu envolvimento com círculos anarquistas na Paris do começo do século passado, contextualizando a influência da cidade – próspera e moderna, mas também xenófoba à época – sobre o gênio. São exploradas as dualidades do artista: generoso e tirânico, luminoso e sombrio, frequentemente escondido atrás de máscaras públicas. Depoimentos de historiadores de arte, curadores (como Cécile Debray, diretora do Museu Picasso) e autores – incluindo Annie Cohen-Solal, que escreveu “Um Estrangeiro Chamado Picasso” – enriquecem a análise das obras e da mente do pintor.

 

🎞️ DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS

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Clássico absoluto do cinema brasileiro, Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976) retorna em cópia remasterizada para quem nunca o viu numa tela grande. Dirigido por Bruno Barreto e baseado no romance homônimo de Jorge Amado, o filme tornou-se um marco nacional ao levar mais de 10 milhões de espectadores aos cinemas, número que por décadas representou a maior bilheteria da história do Brasil. Protagonizada por Sônia Braga no papel que a lançou ao estrelato internacional, a comédia mescla realismo mágico e sensualidade para contar a irreverente história de uma mulher dividida entre dois amores. No elenco estão ainda José Wilker e Mauro Mendonça, que junto a Braga deram vida aos icônicos personagens Vadinho, Flor e Teodoro.

Ambientada em Salvador nos anos 1940, a trama começa durante o Carnaval de 1943, quando Vadinho (Wilker), malandro boêmio e marido de Dona Flor (Braga), morre repentinamente enquanto sambava fantasiado. Viúva aos 30 anos, Flor casa-se de novo algum tempo depois, escolhendo desta vez o pacato farmacêutico Teodoro (Mendonça), homem responsável e completamente oposto ao falecido. O segundo casamento lhe traz estabilidade e respeito, mas Flor sente falta da paixão ardente que tinha com Vadinho. Certa noite, seu desejo é atendido de forma inusitada: o espírito de Vadinho retorna do além e surge nu em sua cama, visível apenas para ela. A partir daí, Flor se encontra numa situação deliciosamente complicada – de dia, leva a vida correta ao lado do esposo vivo; à noite, entrega-se às aventuras amorosas com o fantasma sedutor do primeiro marido. Tentada a exorcizar Vadinho, ela ao mesmo tempo não quer abrir mão do prazer que ele proporciona, e assim decide mantê-lo por perto em segredo.

Com cenas antológicas e trilha sonora marcante (como o tema “O Que Será?”, composta por Chico Buarque especialmente para o filme), Dona Flor conquistou público e crítica, tornando-se símbolo do nosso cinema. Sua volta às salas, em versão restaurada, permite revisitar na tela grande o humor picante e o charme dessa história de amor fora do comum – um triângulo amoroso entre uma mulher, um marido prudente e um marido fantasma.

 

🎞️ JEANNE DIELMAN, 23, QUAI DU COMMERCE, 1080 BRUXELLES

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“Jeanne Dielman” ganhou notoriedade mundial ao ser eleito o melhor filme de todos os tempos na mais recente pesquisa da revista Sight & Sound em 2022 – a primeira vez que uma obra dirigida por uma mulher ocupou o topo da lista. Lançado em 1975, o clássico belga da diretora Chantal Akerman retorna aos cinemas em versão restaurada para celebrar seu 50º aniversário.

Protagonizado por Delphine Seyrig, o longa acompanha a rotina meticulosa de Jeanne, uma viúva que sustenta o filho adolescente conciliando afazeres domésticos com trabalhos como prostituta, em uma vida regrada dentro de seu apartamento em Bruxelas. Ao longo de três dias, Akerman registra com rigor quase documental as tarefas repetitivas de Jeanne e sutis alterações em seu comportamento, construindo tensão a partir da monotonia. A câmera fixa e o ritmo contemplativo enfatizam como a ordem doméstica de Jeanne começa a se desintegrar gradualmente.

Considerado um marco do cinema feminista e de vanguarda, o drama chocou pela ousadia formal e temática em sua época, quando Akerman tinha apenas 24 anos. Hoje, retorna às telas consagrado como uma obra essencial da história do cinema, celebrado por sua representação única do cotidiano feminino e pelo impacto que continua a exercer sobre novas gerações de cineastas.

 

🎞️ TOY STORY

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O clássico da animação mundial volta ao circuito cinematográfico brasileiro em comemoração aos 30 anos de sua estreia. Lançado originalmente em 1995, o filme da Pixar dirigido por John Lasseter fez história ao ser o primeiro longa-metragem inteiramente animado por computação gráfica, consolidando a então novata Pixar como parceira da Disney em uma nova era do cinema infantil. Seu impacto visual foi tão marcante que influenciou tudo o que veio depois. A animação nunca mais foi a mesma.

Além de revolucionar a técnica, “Toy Story” conquistou gerações com seus personagens carismáticos – liderados pelo caubói de brinquedo Woody (voz de Tom Hanks) e pelo patrulheiro espacial de plástico Buzz Lightyear (Tim Allen). Na trama, ambientada secretamente no universo dos brinquedos que ganham vida quando os humanos não estão presentes, Woody é o dedicado boneco favorito do menino Andy até a chegada de um novo competidor: o moderno astronauta de brinquedo Buzz Lightyear. Tomado pelo ciúme, Woody acaba provocando um acidente que faz com que Buzz se perca, colocando todos os brinquedos em risco. Consumido pela culpa, o vaqueiro embarca numa missão de resgate para trazer Buzz de volta ao quarto de Andy – e, no caminho, ambos enfrentam perigos do mundo real e aprendem o valor da amizade.

Nesta versão especial de aniversário, o público poderá reviver nos cinemas sequências icônicas (como a fuga na lanchonete Pizza Planet e a perseguição no caminhão de mudança) que permanecem tão encantadoras quanto há três décadas. Não é por acaso que a franquia segue ativa até hoje, rendendo continuações premiadas.

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