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Divulgação/Globo

Filme,  TV|29 de setembro de 2025

Berta Loran, estrela do humor brasileiro, morre aos 99 anos no Rio

Atriz de origem polonesa marcou gerações como comediante no cinema e na TV, além de papéis em novelas da Globo

Pipoque pelo Texto ocultar
1 Referência do humor brasileiro
2 Como começou a trajetória artística?
3 Das chanchadas às novelas da Globo
4 Últimos trabalhos foram no cinema

Referência do humor brasileiro

A atriz Berta Loran morreu na noite de domingo (28/9), aos 99 anos, no hospital Copa D’Or, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela assessoria da instituição. A causa da morte não foi divulgada.

Nascida Basza Ajs, em Varsóvia, na Polônia, a artista deixou o país em 1937 para fugir do nazismo. Ela tinha 11 anos quando perdeu grande parte da família para o regime de Adolf Hitler. No Brasil, adotou o nome artístico que a tornaria conhecida em oito décadas de carreira.

Como começou a trajetória artística?

Filha do alfaiate e ator José Ajs, Berta seguiu a influência paterna e iniciou a carreira no Teatro Carlos Gomes, em revistas musicais. Em entrevista ao jornal O Globo, em 2019, ela relembrou o início ligado ao humor: “Sempre ri das dificuldades, até da fome que a gente passava”. Segundo contou, durante uma peça dirigida pelo pai, o salto do sapato quebrou e o público riu da situação, selando sua ligação com a comédia.

Na década de 1940, casou-se com um ator argentino 30 anos mais velho e viveu dois anos em Buenos Aires. Em seguida, o casal mudou-se para Portugal, onde permaneceu sete anos. Apesar de relativo sucesso, enfrentaram dificuldades financeiras e, segundo declarou ao site Ego em 2016, chegou a interromper duas gestações: “Fiquei grávida do velhinho duas vezes. Mas como não tínhamos dinheiro para comer, a mulher colocava uma gilete dentro de mim e tirava os bebês”.

Das chanchadas às novelas da Globo

Sua estreia no cinema ocorreu no período das chanchadas, como se chamavam as comédias musicais dos anos 1950, com o filme “Sinfonia Carioca” (1955), de Watson Macedo, seguida por títulos como “Papai Fanfarrão” (1957), “Garotas e Samba” (1957), “O Barbeiro que se Vira” (1958) e “O Cantor e a Bailarina” (1960).

A partir dos anos 1960, migrou para a televisão, onde participou de programas humorísticos que marcaram época, como “Balança Mas Não Cai”, “Faça Humor, Não Faça Guerra”, “Satiricom”, “Planeta dos Homens”, “Viva o Gordo”, “Chico Total” e “Escolinha do Professor Raimundo”, onde interpretou a personagem Manuela D’Além-Mar.

Sua transição para as novelas se deu com seu papel mais lembrado, Frosina em “Amor com Amor se Paga” (1984). Também atuou em “Cama de Gato” (2009), “Ti Ti Ti” (2010), “Cordel Encantado” (2011) e “A Dona do Pedaço” (2019).

Últimos trabalhos foram no cinema

Paralelamente, manteve-se ativa no cinema. A atriz esteve presente na fase das pornochanchadas, integrando filmes de nomes sugestivos, e acompanhou a Retomada do cinema brasileiro. Em 2017, viveu um reencontro com suas origens polonesas no longa “Jovens Polacas”, de Alex Levy-Heller. Ainda participou de “Amarração do Amor”, dirigido por Caroline Fioratti, encerrando a carreira como começou: fazendo rir em “Juntos e Enrolados” (2022), ao lado de expoentes da nova geração do humor, como Rafael Portugal e Cacau Protásio.

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