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Divulgação/Warner Bros.

Filme|17 de agosto de 2025

Morre Terence Stamp, astro de “Superman” e “Priscilla, Rainha do Deserto”, aos 87 anos

Ator britânico foi ícone dos anos 1960, venceu Cannes e brilhou em papéis de destaque no cinema e na TV


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1 Um ator lendário
2 Símbolo da era mod dos anos 1960
3 Galã e referência cultural
4 De General Zod a Bernadette
5 Legado e últimos trabalhos

Um ator lendário

Terence Stamp, ator britânico que marcou a cultura pop com papéis em “Superman” e “Priscilla, Rainha do Deserto”, morreu neste domingo (17), aos 87 anos. A informação foi confirmada por sua família à imprensa, sem detalhar local ou causa da morte.

Stamp foi um dos rostos mais emblemáticos da chamada Swinging London dos anos 1960 e conquistou notoriedade logo em sua estreia no cinema. Em O Vingador dos Mares” (1962), de Peter Ustinov, foi indicado ao Oscar de Ator Coadjuvante e ganhou o Globo de Ouro de revelação.

Símbolo da era mod dos anos 1960

Irmão de Chris Stamp, empresário da banda The Who, o ator rapidamente foi adotado como ícone da geração mod, destacando-se em “Modesty Blaise” (1966), adaptação de quadrinhos de espionagem com direção de Joseph Losey e visual de pop art, e principalmente no suspense “O Colecionador” (1965), de William Wyler, no qual viveu um sequestrador que mantém uma jovem, interpretada por Samantha Eggar, em cativeiro. Este papel lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes.

Ele ainda brilhou em “A Lágrima Secreta” (1967), um dos últimos clássicos da new wave cinematográfica britânica, que lançou a carreira do cineasta Ken Loach, como um bad boy problemático.

Galã e referência cultural

Na juventude, Stamp foi considerado um dos homens mais bonitos do cinema, o que foi explorado por Pier Paolo Pasolini em “Teorema” (1968), filme no qual interpretou um visitante misterioso que seduz todos os membros de uma família. Também esteve em “Longe Deste Insensato Mundo” (1967), de John Schlesinger, contracenando com Julie Christie, com quem teve um relacionamento fora das telas. O ator alegava que o casal inspirou a canção “Waterloo Sunset”, da banda The Kinks.

A amizade com Michael Caine, com quem dividiu casa em Londres no início da carreira, foi outro marco de sua vida pessoal, assim como o namoro com a top model Jean Shrimpton, outro ícone da Swinging London, antes de se afastar da capital britânica e viajar pelo mundo. No exterior, foi até dirigido por Federico Fellini no terror antológico “Histórias Extraordinárias” (1968), homenagem aos contos macabros de Edgar Allan Poe, como um ator shakespeareano que encontra o diabo.

De General Zod a Bernadette

Após a popularidade da década inicial, Stamp sumiu nos anos 1970, com poucos lançamentos e fracassos comerciais, mas voltou a ganhar projeção ao interpretar o vilão General Zod em “Superman” (1978), de Richard Donner, e “Superman II” (1980), de Donner e Richard Lester. Em entrevistas, relatou a decepção ao contracenar com Marlon Brando em “Superman”, já que o colega lia suas falas em cartazes colados no set. “Como você vai interpretar Rei Lear se não consegue decorar uma fala?”, questionou. Anos depois, ele voltou à franquia, participando como Jor-El da série “Smallville”.

Ainda nos anos 1980, viveu o diabo em “A Companhia dos Lobos” (1984), de Neil Jordan, e um capitalista em “Wall Street – Poder e Cobiça” (1987), de Oliver Stone.

Um dos momentos mais lembrados de sua trajetória foi a atuação em “Priscilla, Rainha do Deserto” (1994), no papel de Bernadette, uma mulher trans que viaja pela Austrália ao lado de duas drag queens. A produção venceu o Oscar de Melhor Figurino e arrecadou mais de US$ 16 milhões no mercado australiano. “Foi, provavelmente, a coisa mais divertida que já fiz na vida”, declarou à época, após vencer o medo inicial de aceitar o desafio.

O sucesso do filme lhe rendeu diversos trabalhos em Hollywood no final da década de 1990, incluindo “O Estranho” (1999), de Steven Soderbergh, “Os Picaretas”, com Steve Martin e Eddie Murphy, e até “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma” (1999), de George Lucas.

Legado e últimos trabalhos

Stamp se manteve ocupado no século 21 com participação em blockbusters como “O Procurado” (2008), estrelado por Angelina Jolie, “Operação Valquíria” (2008), com Tom Cruise, “Os Agentes do Destino” (2011), com Matt Damon, e “O Lar das Crianças Peculiares” (2016), de Tim Burton. Seu último trabalho foi em “Noite Passada em Soho” (2021), de Edgar Wright, suspense que homenageou a época da Swinging London.

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