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Instagram/Anitta

Etc|20 de agosto de 2025

Paulo Figueiredo ameaça Anitta com perda de visto dos EUA

Blogueiro citou a cantora, Erika Hilton e Felipe Neto ao afirmar que seria “oficial” o veto de vistos a críticos dos Estados Unidos

Pipoque pelo Texto ocultar
1 Publicação envolve parlamentares e influenciadores
2 Reação nas redes sociais
3 Lobby em Washington contra o Brasil
4 Investigações contra Figueiredo

Publicação envolve parlamentares e influenciadores

O blogueiro Paulo Figueiredo usou sua conta no X (antigo Twitter) para reforçar como “oficial” uma decisão dos Estados Unidos de barrar vistos a estrangeiros que manifestem posições críticas ao país. O Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS, na sigla em inglês) está atualizando o seu manual que reúne critérios que devem ser considerados na hora de analisar as candidaturas, e anunciou que levará em consideração “ideologias antiamericanas” ao analisar pedidos de visto e outros benefícios para imigrantes.

Em sua postagem, Figueiredo mencionou nominalmente a cantora Anitta, a deputada federal Erika Hilton (PSol) e o influenciador Felipe Neto. “É oficial: EUA passarão também a barrar vistos a quem manifeste posições anti-americanas. Vale também para parlamentares e celebridades. Nada mais de passeio em NY do Eriko Hilton (sic), Felipe Neto, etc. É bom ficar na moral se não pode esquecer fazer show por aqui, viu Anita (sic)? Grato.”

Reação nas redes sociais

A declaração provocou forte repercussão. Usuários acusaram Figueiredo de comemorar uma suposta forma de censura estrangeira. “É oficial: os EUA querem controlar até o que brasileiros pensam. Quem criticar pode perder visto. Paulo Figueiredo vibra, como bom bajulador, achando que censura estrangeira é vitória”, escreveu uma internauta. “Curioso: quando é pra atacar o STF, eles gritam ‘liberdade de expressão’; mas se é Washington punindo artista, parlamentar ou cidadão, aí viram fãs de ditadura.”

Lobby em Washington contra o Brasil

Neto do último ditador do Brasil, Paulo Figueiredo tem atuado junto ao deputado federal Eduardo Bolsonaro num esforço para pressionar o governo dos Estados Unidos a adotar sanções contra o Brasil. O objetivo declarado inclui retaliar medidas do Judiciário brasileiro e promover benefícios políticos a bolsonaristas e especificamente a Jair Bolsonaro. Além de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros — especialmente café e carne — anunciadas em julho de 2025 como retaliação às ações do Supremo Tribunal Federal, diversas autoridades brasileiras, incluindo ministros do STF e seus familiares, tiveram seus vistos revogados pelos EUA, sob alegações de perseguição política. Eduardo saudou essas medidas publicamente e defendeu a aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras.

As ações de Figueiredo e Eduardo Bolsonaro ampliaram a crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos, considerada a mais grave em 200 anos. O governo brasileiro classificou as sanções e a ingerência como inaceitáveis e aponta a iniciativa como um ataque à soberania nacional.

Levantamento recente da Quaest aponta que 69% dos brasileiros consideram que eles atuam nos EUA por interesses próprio, e não pela defesa dos interesses nacionais

Investigações contra Figueiredo

Internamente, ambos enfrentam investigações no Brasil por tentativa de golpe, desinformação e relação com atos antidemocráticos. Figueiredo teve passaporte cancelado e é considerado foragido.

Além disso, ele tem problemas legais nos próprios EUA. A Justiça americana apura a transferência de US$ 140 mil — cerca de R$ 770 mil — para a empresa dele, International Treasure Group, realizada por uma entidade ligada ao magnata chinês Miles Guo, condenado por crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A ação tramita desde fevereiro de 2024 no Tribunal de Falências do Distrito de Connecticut, com base na Lei de Falências e na legislação de dívidas de Nova York. A defesa de Figueiredo não respondeu no prazo legal, e o caso segue à revelia, segundo a Agência Pública.

O empresário chinês também é apontado pela Justiça dos EUA como “controlador” da rede social Gettr, que patrocinou eventos em apoio à reeleição de Jair Bolsonaro em 2022. O ex-CEO da Gettr, Jason Miller, também é próximo de Eduardo Bolsonaro e tem feito várias postagens nas redes sociais de tom crítico ao ministro Alexandre de Moraes. Miller é outro processado nos EUA pelas relações com Miles Guo, de acordo com a Agência Pública.

É oficial: os EUA querem controlar até o que brasileiros pensam.

Quem criticar pode perder visto. Paulo Figueiredo vibra, como bom bajulador, achando que censura estrangeira é vitória.

Curioso: quando é pra atacar o STF, eles gritam “liberdade de expressão”; mas se é… pic.twitter.com/AggxHd1iSE

— Beta Bastos (@roberta_bastoss) August 20, 2025

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