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Divulgação/EMI

Música|18 de agosto de 2025

Legião Urbana notifica Romeu Zema por uso político de “Que País é Este”

Banda enviou notificação extrajudicial ao governador de Minas após canção ser usada em evento de pré-campanha eleitoral sem autorização


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1 Canção foi usada em evento político
2 O que a banda exige de Zema?
3 Qual a história da música?
4 Por que uso político contraria banda?
5 Governador ainda não respondeu

Canção foi usada em evento político

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Partido Novo), recebeu uma notificação extrajudicial da Legião Urbana após utilizar a música “Que País é Este” durante o lançamento de sua pré-campanha à Presidência da República.

O grupo acusa o político de uso indevido da obra, considerada um dos maiores sucessos da banda, sem autorização prévia.

O que a banda exige de Zema?

Na notificação, os integrantes afirmam que o uso foi acompanhado de divulgação em rede social. “Repercussão em post na rede social Instagram, na conta @romeuzemaoficial, tudo isso sem a necessária autorização prévia”, aponta o documento.

Segundo reportagem do jornal O Globo, a Legião Urbana pede que o governador “se abstenha de utilizar da música em publicações futuras, no Instagram ou em qualquer outra plataforma”.

Qual a história da música?

Renato Russo escreveu “Que País é Este” em 1978, quando ainda era integrante da banda punk Aborto Elétrico, que também contava com Fê e Flávio Lemos (futuros membros do Capital Inicial). A canção surgiu como crítica direta à corrupção, à desigualdade e à violência no Brasil sob a ditadura militar. Mesmo inédita em disco, a faixa circulava entre jovens de Brasília e acabou se tornando um dos hinos da cena do rock alternativo local em crítica à política do governo de extrema direita.

A música só seria gravada quase dez anos depois, no álbum “Que País é Este 1978/1987”, lançado pela Legião Urbana em 1987 pela EMI. O LP vendeu mais de 1 milhão de cópias e consolidou a banda como a maior do rock brasileiro nos anos 1980. Embora escrita sob a ditadura, a letra manteve sua força crítica no começo da democratização: “Nas favelas, no senado / Sujeira pra todo lado / Ninguém respeita a constituição / Mas todos acreditam no futuro da nação”.

Por que uso político contraria banda?

Pelo conteúdo politizado, a canção foi rapidamente apropriada em manifestações políticas, protestos estudantis e até em campanhas eleitorais. Entretanto, o filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, que detém os direitos sobre o repertório, não aceita explicitamente o uso de “Que País é Este” por grupos da extrema direita, questionando tanto o uso sem autorização quanto a apropriação ideológica da obra.

À Folha, Manfredini desabafou: “Temos o mesmo posicionamento que o meu pai tinha, principalmente com relação ao uso político por parte da extrema direita, porque é uma música contra a extrema direita, contra a ditadura. Não faz sentido aprovar o uso por parte dessa extrema direita, especificamente, que não condiz com os valores da obra dele”.

Governador ainda não respondeu

O lançamento da pré-campanha ocorreu no último sábado (16/8). Até agora, Zema não se pronunciou sobre a notificação.

✅ Post para redes sociais
A Legião Urbana notificou Romeu Zema por usar “Que País é Este” no lançamento da pré-campanha presidencial, sem autorização prévia. O governador ainda não se manifestou.
#LegiaoUrbana #QuePaisEEste #RomeuZema #MusicaBrasileira https://pipocamoderna.com.br/2025/08/legiao-urbana-notifica-romeu-zema/

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