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Divulgação/Netflix

Filme,  Série|3 de agosto de 2025

O que chega em streaming: “Wandinha” é a principal estreia da semana

2ª temporada da série da Netflix lidera programação, que também destaca a série derivada "Outlander: Blood of My Blood" e duas animações na Disney+: "Olhos de Wakanda" e "O Rei do Pedaço"

Um dos retornos mais esperados do ano desembarca na Netflix nesta semana. A 2ª temporada de “Wandinha” é o principal destaque da programação digital, após a fase inaugural bater recorde como a série em inglês mais vista da plataforma em todos os tempos. Entre as novidades que chegam até 9 de agosto, também chamam atenção “Outlander: Blood of My Blood”, série derivada da franquia “Outlander”, e duas animações lançadas pela Disney+: “Olhos de Wakanda”, ambientada no universo Marvel, e a retomada de “O Rei do Pedaço”, 15 anos após a exibição do último episódio. A lista inclui ainda a 2ª temporada de “Amores Platônicos” na Apple TV+, o drama criminal britânico de época “Dope Girls” na HBO Max e uma variedade de filmes, abrangendo do terror brutal à comédia de ação.

 

Pipoque pelo Texto ocultar
1 📺 OLHOS DE WAKANDA | Disney+
2 📺 DOPE GIRLS | HBO Max
3 🎞️ UM DIA DAQUELES | HBO Max
4 🎞️ TERRIFIER 3 | Prime Video
5 🎞️ APRIL | Mubi
6 🎞️ UM PAI PARA MINHA FILHA | VoD*
7 🎞️ VIRGINIA E ADELAIDE | VoD*
8 📺 O REI DO PEDAÇO | Disney+
9 📺 WANDINHA – 2ª TEMPORADA | Netflix
10 📺 AMOR PLATÔNICO | Apple TV+
11 📺 FAMILY LAW | Universal+
12 🎞️ A ÚLTIMA MISSÃO | Prime Video
13 📺 PATI | HBO Max
14 🎞️ A COLHEITA | Mubi
15 🎞️ CONFINADO | Prime Video
16 📺 OUTLANDER: BLOOD OF MY BLOOD | Disney+
17 🎞️ RITAS | Globoplay

AGORA

 

📺 OLHOS DE WAKANDA | Disney+

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A nova animação do Marvel Studios investe na mitologia do reino africano de Wakanda em formato antológico. Com quatro episódios, a narrativa percorre séculos de história e espiritualidade, conectando eventos míticos ao universo contemporâneo da franquia “Pantera Negra”.

Concebida por Todd Harris — artista de storyboard de Pantera Negra — a animação começa na Idade do Bronze ocidental e evolui para um épico de espionagem com elementos místicos, tecnologia ancestral e conflitos morais. O tom é guiado por batalhas viscerais, rituais mágicos e a presença das Dora Milaje, além dos guerreiros da elite Hatut Zeraze, encarregados de recuperar artefatos de vibranium espalhados pelo mundo.

Diferente de outras produções animadas da Marvel, “Olhos de Wakanda” foi confirmado como parte oficial da continuidade do MCU, com interligações aos filmes. Entre as participações especiais está uma nova versão do personagem Punho de Ferro, marcando um elo entre núcleos antes isolados do MCU.

O elenco vocal reúne Cress Williams (“Raio Negro”), Anika Noni Rose (“A Princesa e o Sapo”), Steve Toussaint (“A Casa do Dragão”), Patricia Belcher (“Olhos Famintos”) e Winnie Harlow (“A Descoberta Perfeita”). A produção executiva é de Ryan Coogler, diretor dos dois filmes de Pantera Negra.

 

📺 DOPE GIRLS | HBO Max

▶ Assista ao trailer

 

A nova série de época britânica retrata o mundo noturno de Soho, em Londres, no momento em que mulheres, que se tornaram independentes durante a 1ª Guerra Mundial, buscam reconstruir suas vidas com o fim dos empregos criados durante o conflito. Criada por Polly Stenham (“Demônio de Neon”) e o estreante Alex Warren, a trama acompanha Kate Galloway (Julianne Nicholson, de “Paradise”), viúva e mãe endividada, que se une à dançarina Billie Cassidy (Umi Myers, “Bob Marley: One Love”) para abrir um clube clandestino de jazz e substâncias ilegais no bairro boêmio dominado pela família Salucci.

Paralelamente surge Violet Davies (Eliza Scanlen, “Os Horrores do Caddo Lake”), uma das primeiras mulheres recrutadas pela polícia londrina, incumbida de infiltrar-se no clube sob disfarce. Ao longo dos seis episódios, os arcos de Kate e Violet se entrelaçam entre alianças ilícitas e confrontos com a máfia local.

O visual estilizado valoriza a cultura jazzística da época com figurinos exuberantes, cenários decadentes e visões oníricas, mas também contém efeitos visuais anacrônicos, marcados por grafismos modernos. Lançada em fevereiro no Reino Unido, chegou a ser chamada de sucessora espiritual de “Peaky Blinders”, mas, à exceção da temática criminal e a encenação no começo do século 20, trata-se de uma produção completamente diferente – menos linear, mais experimental e com pontos de vista femininos.

 

🎞️ UM DIA DAQUELES | HBO Max

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A comédia que surpreendeu nas bilheterias dos Estados Unidos e atingiu 93% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes acompanha duas amigas, interpretadas por Keke Palmer (“Não! Não Olhe!”) e a cantora SZA, durante um dia infernal. Para tentar evitar o despejo, após perderem o dinheiro do aluguel, a dupla se envolve em situações absurdas pela cidade. Desde concursos de dança até vendas improvisadas, a jornada desesperada em busca de dinheiro é cheia de peripécias, enquanto reafirma a força da amizade.

Com direção de Lawrence Lamont e roteiro de Syreeta Singleton (ambos de “Maldito Rap”), o filme marca a estreia de SZA no cinema e também destaca Lil Rel Howery (“Corra!”) como namorado de sua personagem.

 

🎞️ TERRIFIER 3 | Prime Video

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O terror natalino mostra a transformação do palhaço Art em Papai Noel, que se supera em seu esforço para decorar o período festivo com mais vermelho. Novamente escrito e dirigido por Damien Leone, criador da franquia, o longa encontra o sanguinário Art atrás de vingança, em busca dos sobreviventes do filme anterior, os irmãos Sienna (Lauren LaVera) e Jonathan Shaw (Elliott Fullam), que supostamente o mataram no Halloween passado. Enquanto não os encontra, o serial killer imortal eternizado por David Howard Thornton começa a matar todos os que vê pela frente, das formas mais violentas e repugnantes possíveis.

Produção independente, realizada com um orçamento de apenas US$ 2 milhões, o longa surpreendeu ao conquistar o 1º lugar nas bilheterias em seu lançamento nos Estados Unidos. Sem verba nenhuma de marketing, atraiu grande público na base da curiosidade mórbida, após noticiários sobre as primeiras sessões registrarem abandonos de salas e ataques de vômito na estreia no país.

 

🎞️ APRIL | Mubi

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Vencedor do Prêmio Especial do Júri do Festival de Veneza, o segundo longa-metragem da diretora georgiana Dea Kulumbegashvili gira em torno de uma obstetra rural, que realiza abortos ilegais para mulheres empobrecidas e enfrenta investigações após a morte de um recém-nascido sob seus cuidados.

A obstetra Nina, interpretada por Ia Sukhitashvili, lida com uma comunidade mergulhada em normas patriarcais. Ela percorre vilarejos remotos para realizar seu serviço clandestino, impulsionada pelo ressentimento de trauma infantil. Apesar de abordar um tema controverso, “April” evita discursos polêmicos explícitos. Em vez disso, Kulumbegashvili constrói uma fábula sobre trauma, culpa e resistência feminina, sem concessões narrativas e conforto emocional imediato.

O filme é marcado por um estilo visual austero e meditativo, com longos planos fixos que criam efeitos de estranhamento emocional e sensação de distanciamento entre personagem e espectador. A narrativa é quase silenciosa e reforçada por imagens simbólicas — incluindo uma figura bizarra e sem face que surge repetidamente nas cenas como possível manifestação interior da protagonista. O resultado reafirma Dea Kulumbegashvili como voz única no cinema contemporâneo, capaz de transformar um tema sociopolítico urgente em experiência artística radical.

 

🎞️ UM PAI PARA MINHA FILHA | VoD*

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O longa de estreia de Charlotte Regan foi premiado com o Grande Prêmio do Júri no Festival de Sundance 2023. O drama britânico acompanha Georgie (Lola Campbell, em performance reveladora), uma garota de 12 anos que vive sozinha em um conjunto habitacional de Londres desde a morte da mãe, sustentando-se com furtos de bicicletas e mantendo uma farsa, ao convencer serviços sociais de que vive sob os cuidados de um tio inexistente chamado “Winston Churchill”.

A rotina precária de Georgie é interrompida pela chegada de Jason (Harris Dickinson, “Babygirl”), homem que afirma ser seu pai e retorna para morar com ela. O reencontro familiar se revela tenso: ele ameaça entregá-la ao sistema de assistência social se ela não aceitá-lo e, aos poucos, estabelece uma relação instável que desencadeia crise emocional e confrontos silenciosos.

O filme mistura realismo social com fantasia infantil — como diálogos com aranhas e momentos imaginativos que aludem à escassez material e emocional. O estilo visual vibrante, com paleta de cores que contrasta com a precariedade da situação, reforçam a dualidade entre o inventado e o real. Apesar do tom às vezes ingênuo, o poder emocional da narrativa se afirma como uma obra afetiva e inventiva sobre a solidão infantil e o reencontro familiar.

 

🎞️ VIRGINIA E ADELAIDE | VoD*

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Mistura de drama histórico e relato biográfico, “Virgínia e Adelaide” traz às telas a história real de duas mulheres pioneiras da psicanálise no Brasil. Estrelado por Gabriela Correa (“O Pastor e o Guerrilheiro”) como a brasileira Virgínia Leone Bicudo e Sophie Charlotte (“Renascer”) como a alemã Adelheid (Adelaide) Koch, o longa retrata a amizade improvável que fundou a psicanálise brasileira em meio aos turbulentos anos 1930.

A psicanalista judia alemã Adelaide Koch chega a São Paulo durante o Estado Novo (quando o presidente Getúlio Vargas instaurou a ditadura), fugindo da perseguição nazista em seu país. Formada pelo círculo de Freud em Berlim, ela busca refúgio e a chance de continuar praticando a psicanálise em solo brasileiro, que ainda não tinha acesso à essa prática. No ano seguinte, ela conhece Virgínia Bicudo, uma jovem socióloga negra e de origem modesta, interessada nos mistérios da mente e que se tornaria a primeira psicanalista não-médica do Brasil. O filme narra o encontro marcante dessas duas trajetórias: Adelaide, uma médica europeia erudita lidando com o trauma do exílio; Virgínia, uma filha de um ferroviário que rompe barreiras de raça e gênero para adentrar um campo então elitista e dominado por homens brancos.

Inicialmente, Adelaide assume Virgínia como sua paciente em análise – ela a atende durante quase dez anos, num processo terapêutico crucial para que Virgínia elabore questões pessoais (incluindo o racismo sofrido e a perda precoce do pai) e se prepare para tornar-se também analista. Conforme os anos avançam, as duas se tornam colegas de trabalho e amigas íntimas por toda a vida. O roteiro enfatiza essa evolução, desde análise recriadas, com Adelaide no divã ouvindo Virgínia falar de sonhos e angústias, e cenas posteriores delas já colaborando lado a lado na fundação da Sociedade Psicanalítica de SP.

Codirigido pela jovem cineasta Yasmin Thayná (conhecida pelo curta “Kbela”) em parceria com o veterano Jorge Furtado (de “O Homem que Copiava”), o filme opta por focar na dimensão humana e afetiva dessa relação, mas não deixa de abordar de forma sutil questões maiores como racismo, antissemitismo e acesso à saúde mental. Virgínia Bicudo enfrentou preconceito duplo: por ser mulher e negra, foi barrada de ingressar na faculdade de Medicina (por isso formou-se socióloga) e, mesmo após formar-se analista, sofreu resistência do meio. Adelaide, por sua vez, escapa do Holocausto mas lida com o autoritarismo do Estado Novo – numa cena tensa, agentes de Vargas interrogam-na por suspeitarem de ligações “subversivas”, já que o regime via a psicanálise com desconfiança, por ser “ciência estrangeira”.

 

 
 

SEGUNDA

 

📺 O REI DO PEDAÇO | Disney+

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A antiga série clássica da Fox, criada por Mike Judge (autor também de “Beevis and Butt-head”), está de volta com episódios inéditos após 15 anos fora do ar. A 14ª temporada mostra logo como a passagem do tempo impactou a vida da família Hill. Os novos episódios começam com a volta dos agora aposentados Hank e Peggy aos Estados Unidos após um período na Arábia Saudita, apenas para encontrar a cidade de Arlen, no interior do Texas, radicalmente diferente, marcada por aplicativos de transporte, banheiros de gênero neutro e a cultura da cerveja artesanal. Ao mesmo tempo, precisam lidar com a independência de Bobby, agora com 21 anos e trabalhando como chef em Dallas.

A temporada mantém o humor de observação que consagrou a atração, mostrando a antiga vizinhança em novas dinâmicas sociais, sem perder a essência crítica que confunde seus espectadores casuais. Afinal, os personagens são conservadores, mas acabam passando uma mensagem tão progressista quanto “Tudo em Família” em sua época, nas mesmas condições.

O criador Mike Judge volta como voz de Hank, Kathy Najimy segue dublando Peggy e Pamela Adlon também foi mantida como Bobby, apesar de sua transformação em adulto. A manutenção da voz feminina no personagem foi uma decisão criativa que levou em conta a familiaridade do público. Já a participação do resto do elenco ganhou conotação fúnebre. Luanne, sobrinha de Peggy, e seu marido Lucky sumiram da história. Eles não voltarão a aparecer para preservar o legado de seus dubladores originais, a atriz Brittany Murphy (1977-2009) e o cantor Tom Petty (1950-2017), já falecidos. Por outro lado, o encrenqueiro Dale Gribble volta com a voz de Johnny Hardwick (1958-2023) por seis episódios póstumos. Nos demais, Toby Huss (“Halt and Catch Fire”) assume o papel, deixando de dublar Kahn, que agora passa a ser interpretado por Ronny Chieng (“M3GAN”). Outra voz póstuma pertence a Jonathan Joss (1965-2025), que também dublou John Redcorn antes de ser assassinado em junho passado. Além disso, o jazzista Chuck Mangione (1940-2025), que aparecia como si mesmo no desenho, faleceu em 22 de julho.

A crítica americana recebeu positivamente a retomada da série, que registrou 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, graças à calibragem equilibrada entre o tom nostálgico e o olhar atualizado para discussões de 2025.

 

 
 

QUARTA

 

📺 WANDINHA – 2ª TEMPORADA | Netflix

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O fenômeno do streaming, série em inglês mais vista da Netflix, retorna com novos episódios e um novo ano de Wandinha Addams na Escola Nunca Mais, agora comandada pelo personagem Barry Dort, interpretado por Steve Buscemi (“Boardwalk Empire”). A presença da protagonista continua a causar impacto entre alunos e professores, enquanto novos mistérios ganham forma ao seu redor. Entre antigos rivais e ameaças inéditas, Wandinha precisa enfrentar a crescente exposição e uma inquietante visão de morte.

Logo nos primeiros momentos, o reencontro com Enid sugere uma breve retomada da convivência entre colegas, mas a aparente tranquilidade se desfaz quando Wandinha tem uma premonição com a morte da colega de quarto e se vê como principal suspeita do crime. A visão se torna o núcleo dramático da primeira parte da 2ª temporada, levando à investigação de um novo vilão desconhecido — e até mesmo a zumbis. Mas essa não é a única preocupação nova da protagonista, que também precisa lidar com a chegada de seu irmão caçula Feioso à escola.

O elenco conta com os retornos de Jenna Ortega (Wandinha), Emma Myers (Enid), Catherine Zeta-Jones (Morticia), Luis Guzmán (Gomez), Isaac Ordonez (Feioso), Hunter Doohan (Tyler), Joy Sunday (Bianca), Moosa Mostafa (Eugene), Georgie Farmer (Ajax) e Luyanda Unati Lewis-Nyawo (Richie Santiago). Entre as novidades estão Thandiwe Newton (“Westworld”), Billie Piper (“Doctor Who”), Noah Taylor (“Preacher”), Christopher Lloyd (“A Família Addams”), Joanna Lumley (“Absolutely Fabulous”), Haley Joel Osment (“O Sexto Sentido”), Frances O’Connor (“Invocação do Mal 2”), Heather Matarazzo (“Pânico”) e participação especial de Lady Gaga como uma professora, mas apenas na segunda parte, prevista para 3 de setembro.

A produção continua sob responsabilidade de Alfred Gough e Miles Millar (criadores de “Smallville”), com Tim Burton (“Edward Mãos de Tesoura”) na direção e produção executiva.

 

📺 AMOR PLATÔNICO | Apple TV+

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Seth Rogen e Rose Byrne, astros de “Vizinhos”, vivem Will e Sylvia, velhos amigos que se reconectam após muitos anos. A proposta original era de uma minissérie, mas a boa recepção garantiu novos episódios. Na 2ª temporada, a amizade de 25 anos é testada por mudanças em suas vidas pessoais, que incluem relacionamentos amorosos e questões de trabalho. O foco está na tentativa de manterem a amizade intacta, mesmo com os desafios da vida adulta, especialmente um novo relacionamento de Will, que ameaça a dinâmica da dupla, apesar de Sylvia já ser casada. As situações exploram desconfortos sociais, jantares desajeitados e tentativas frustradas de maturidade, preservando o tom cômico com inserções de humor físico.

A série foi a primeira de Rogen na Apple TV+ antes de estourar com “O Estúdio”, e a segunda de Byrne, que estrelou “Physical”. Os dois, que viveram um casal em “Vizinhos”, dividem as cenas com Carla Gallo (também de “Vizinhos”), Luke Macfarlane (“Mais que Amigos”), Tre Hale (“Amor e Monstros”) e Andrew Lopez (“Não Vai Dar”).

A criação é de Nick Stoller, diretor de “Vizinhos”, e sua esposa Francesca Delbanco (“Amigos da Faculdade”), que também compartilham direção e os roteiros.

 

📺 FAMILY LAW | Universal+

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O drama jurídico canadense acompanha Abigail “Abby” Bianchi (Jewel Staite, “Firefly”), uma advogada que perde o emprego após um vídeo embaraçoso de bebedeira se tornar viral. Condenada a cumprir um ano de liberdade condicional, Abby se vê forçada a trabalhar no escritório do pai, Harry Svensson (Victor Garber, “Alias”), com quem tem relação distante, atuando ao lado dos meio-irmãos Daniel (Zach Smadu, “The Expanse”) e Lucy (Genelle Williams, “Warehouse 13”) — equipe que embaralha questões pessoais e profissionais no contexto do direito familiar

Nos primeiros episódios, Abby enfrenta seu histórico de dependência enquanto luta para reconstruir sua carreira. Ela e os irmãos lidam com casos que envolvem disputas familiares, adoção, abusos e diversidade sexual, revelando tensões internas no escritório que se refletem em conflitos pessoais de cada personagem. A relação com o pai ganha relevo à medida que lida com sucessões, divórcios e ética profissional

Ao longo de três temporadas — 30 episódios lançados até 2025 — a trama se desenvolve com uma mescla de casos sociais e histórias íntimas. O drama destaca-se pelo tom leve, irônico e emocional, lembrando clássicos do gênero jurídico como “L.A. Law”, mas com foco em dilemas familiares contemporâneos. Na 4ª temporada, Abby enfrenta novos desafios pessoais que a levam a uma recaída no alcoolismo e à brigas com a filha Sofia (Eden Summer Gilmore, “Nancy Drew”). Para completar, seu relacionamento com o pai é testado quando ela é preterida na sociedade da empresa.

 

🎞️ A ÚLTIMA MISSÃO | Prime Video

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Em sua nova comédia de ação, Eddie Murphy (“Um Tira da Pesada 4: Axel Foley) vive Russell, funcionário veterano de uma firma de transporte de valores prestes a se aposentar, que passa a dividir o trabalho com Travis (Pete Davidson, de “Morte, Morte, Morte”), novo contratado sem experiência. A convivência entre os dois é abruptamente interrompida por um assalto inesperado, liderado por Zoe (Keke Palmer, “Um Dia Daqueles”), criminosa que esconde intenções mais complexas do que apenas roubar o dinheiro transportado no carro-forte.

A estrutura da comédia acompanha um dia fora de controle, com eventos que se intensificam a cada sequência. A tensão entre os personagens é conduzida por situações de ação caótica e humor físico, com foco no contraste entre os motoristas, que precisam enfrentar não apenas a ameaça externa, mas também suas diferenças de temperamento e experiência.

O elenco inclui ainda Eva Longoria (“Terra de Mulheres”), Jack Kesy (“Hellboy e o Homem-Torto”), Marshawn Lynch (“Bottoms”), Andrew Dice Clay (“Pam & Tommy”) e Joe Anoa’i (“Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw”). A direção é de Tim Story, conhecido por “Quarteto Fantástico”, “Uma Turma do Barulho” e “Policial em Apuros”, com roteiro de Kevin Burrows e Matt Mider (ambos de “O Pacote”).

 

 
 

SEXTA

 

📺 PATI | HBO Max

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O drama polonês é uma produção derivada de “A Condenada”, série sobre presidiárias que bombou na Europa e também está disponível na HBO Max. A história acompanha Patrycja “Pati” Cichy (Aleksandra Adamska), uma personagem secundária da trama prisional original, exibido de 2021 a 2024. O spin-off começou como um prólogo. Lançada em 2023, a 1ª temporada mostrou Pati antes da prisão, em estado de vulnerabilidade – cuidando dos irmãos e da mãe dependente de drogas em Puck, sem dinheiro para o aluguel e sofrendo ameaças do tráficante local Sony, enquanto tentava buscar uma oportunidade numa escola de culinária.

A 2ª temporada, com mais seis episódios, avança o tempo para retomar a jornada de Pati após sua passagem pela prisão. Nesse novo arco, ela retorna para Puck tentando reconstruir a própria vida. Enfrenta dificuldades para conseguir emprego, reconcilia-se com amigas e continua lidando com consequências sociais e emocionais do passado criminal. O novo arco se concentra na tensão entre independência e vulnerabilidade, seguindo Pati em sua busca por reinserção.

A produção mantém o tom dramático, com ambientação realista e foco em personagens femininas em situações críticas, com a narrativa centrada na reabilitação emocional pós-prisional.

 

🎞️ A COLHEITA | Mubi

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O novo drama surreal da cineasta grega Athina Rachel Tsangari (“Attenberg”) é uma adaptação do romance homônimo de Jim Crace, ambientada em uma aldeia fictícia da Escócia na era medieval. O longa estreou no Festival de Veneza em 2024 e se desenrola ao longo de sete dias bizarros, durante os quais a comunidade rural até então isolada é abalada por dois acontecimentos simultâneos: a chegada de um cartógrafo enviado pela Coroa, encarregado de mapear as terras locais, e a entrada de novos proprietários liderados por um parente do senhor feudal, interessados em expulsar os camponeses e converter os campos em pastos para criação de ovelhas. Essas mudanças forçadas representam uma ruptura não apenas econômica, mas também social e simbólica, ameaçando as formas tradicionais de subsistência, a organização comunitária e o senso coletivo de identidade.

O enredo ganha contornos mais intensos com a ocorrência de um crime misterioso, que serve como estopim para acusações arbitrárias e punições desproporcionais, promovendo uma escalada de medo, paranoia e desagregação. O personagem central é Walter, interpretado por Caleb Landry Jones (“Drácula: Uma História de Amor Eterno”), um habitante da vila que assume a função de narrador e observador do colapso moral ao seu redor. À medida que os novos donos da terra impõem sua autoridade, ele testemunha a degradação de valores, o surgimento da violência institucional e a perda de autonomia de seu povo.

Visualmente exuberante, “A Colheita” combina elementos medievais com simbolismo ritualístico, criando uma estética que dialoga tanto com o horror folclórico quanto com uma fábula alegórica sobre xenofobia e perda de identidade. Além disso, a direção de fotografia evoca pinturas clássicas como as de Bruegel e Turner, reforçando o tom artístico da obra. A linguagem cinematográfica marcada pela contemplação e alegorias, entretanto, torna a narrativa lenta, um sintoma típico de filme europeu de arte.

 

🎞️ CONFINADO | Prime Video

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O thriller claustrofóbico explora os limites da vigilância e da vingança nas sociedades urbanas. A trama segue Eddie (Bill Skarsgård, conhecido por viver o palhaço de “It – A Coisa”), um pai de família em apuros financeiros que decide cometer um furto para pagar dívidas. Ao tentar roubar um luxuoso carro aparentemente vazio, ele cai em uma armadilha engenhosamente arquitetada pelo proprietário do veículo, William (papel do veterano Anthony Hopkins). Eddie logo percebe que está trancado dentro do automóvel sem possibilidade de fuga, tornando-se joguete nas mãos de William – um misterioso vigilante que, à distância, submete o ladrão a um perverso jogo de punições morais. Conforme as horas avançam, o protagonista enfrenta privação de água e torturas psicológicas e físicas acionadas remotamente, enquanto o carrasco busca castigá-lo cruelmente por seu crime. A tensão crescente se sustenta na dinâmica de gato e rato entre os dois homens, confinados respectivamente em um cárcere de metal e numa obsessão justicialista.

Se a história parece conhecida, é porque se trata de remake do filme argentino “4×4” (2019), concebido pelos ótimos Mariano Cohn e Gastón Duprat (“Concorrência Oficial”), e que também já ganhou uma versão brasileira: “A Jaula” (2021), com Shay Suede no papel principal. Dirigido por David Yarovesky – cineasta por trás do terror subversivo “Brightburn: Filho das Trevas” – a versão americana refina a premissa de cenário único, praticamente limitado ao interior do carro, apostando na atuação intensa de Skarsgård e na voz implacável de Hopkins para conduzir o suspense.

 

 
 

SÁBADO

 

📺 OUTLANDER: BLOOD OF MY BLOOD | Disney+

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A atração derivada do sucesso “Outlander” expande o universo criado pela escritora Diana Gabaldon ao explorar as origens das famílias de Claire e Jamie Fraser. Ambientada em duas linhas temporais distintas — uma na Escócia do século 18 e outra na Inglaterra do começo do século 20, durante a 1ª Guerra Mundial —, a trama acompanha os romances formadores dos clãs Beauchamp e Fraser, revelando como seus antepassados se conheceram e desafiaram convenções de suas épocas.

Nos episódios, os pais de Jamie são vividos por Jamie Roy (“Condor”) e Harriet Slater (“Pennyworth”) em um arco ambientado nas Highlands, ainda sob forte influência dos clãs rivais. Paralelamente, Jeremy Irvine (“Cavalo de Guerra”) e Hermione Corfield (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”) vivem os pais de Claire, que se conhecem em meio aos horrores da guerra e, por meio de um elemento místico, acabam transportados para 1714, aproximando o passado de Claire ao de Jamie muito antes do casal se encontrar.

Apesar do foco em novos personagens, a série não abandona a narrativa romântica e o rigor histórico que marcaram a série original, explorando temas como honra, legado e resistência. Mesmo quem nunca assistiu “Outlander” pode acompanhar “Blood of My Blood” de forma independente, já que a narrativa funciona como ponto de partida e ao mesmo tempo ecoa eventos da saga principal.

Com produção executiva de Ronald D. Moore (criador de “Outlander”) e desenvolvimento de Matthew B. Roberts (também vindo da série original), a atração mantém a consultoria de Diana Gabaldon e já está com a 2ª temporada em produção.

🎞️ RITAS | Globoplay

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O documentário dirigido por Oswaldo Santana, com colaboração de Karen Harley, faz um retrato sensível e multifacetado de Rita Lee. Utilizando imagens de arquivo, animações e colagens visuais, “Ritas” privilegia o olhar e a voz da própria artista, que narra episódios marcantes de sua trajetória, desde o começo em Os Mutantes até a consagração como ícone do rock brasileiro.

A narrativa se constrói a partir da última entrevista de Rita Lee e de registros inéditos feitos por ela mesma, dialogando com a pluralidade de suas personas. A trilha sonora destaca sucessos como “Ovelha Negra”, “Lança Perfume” e “Mania de Você”, ao lado de trilha original composta por Zeca Baleiro. Apresentado no festival É Tudo Verdade 2025, o filme foi celebrado por equilibrar recursos visuais inventivos e fidelidade ao espírito livre da homenageada, consolidando-se como um documento afetivo sobre o legado da artista.

 

 

* Os lançamentos em VoD (Video on Demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.

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