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Divulgação/Netflix

Série|10 de agosto de 2025

Estes são os 10 melhores animes da temporada de verão japonesa

Ação, fantasia, romance e terror se destacam entre os melhores lançamentos da temporada no Japão, que podem ser acompanhados no Brasil pela Netflix e Crunchyroll

A temporada de verão japonesa se aproxima do fim, permitindo destacar os novos animes que se sobressaíram para entrar nas listas de favoritos. Do steampunk à fantasia sombria, passando pela comédia adolescente, as novidades puderam ser acompanhadas no Brasil por simulcasts da Netflix e Crunchyroll, marcando o gênero com estilos visuais marcantes e narrativas que revisitam estilos conhecidos, do isekai ao harém, mas também apresentam conceitos originais. A seleção reúne obras que se sobressaem pelo apuro técnico, enredos consistentes e forte repercussão junto ao público e à crítica. Confira os 10 melhores animes da temporada de verão japonesa.

 
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1 📺 LEVIATÃ | Netflix
2 📺 CLEVATESS | Crunchyroll
3 📺 GACHIAKUTA | Crunchyroll
4 📺 TOUGEN ANKI | Netflix e Crunchyroll
5 📺 O VERÃO EM QUE HIKARU MORREU | Netflix
6 📺 LORD OF MYSTERIES | Crunchyroll
7 📺 NEW SAGA | Crunchyroll
8 📺 APOCALYPSE BRINGER MYNOGHRA | Crunchyroll
9 📺 WATARI‑KUN’S ****** IS ABOUT TO COLLAPSE! | Crunchyroll
10 📺 DEALING WITH MIKADONO SISTERS IS A BREEZE | Crunchyroll

📺 LEVIATÃ | Netflix

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A Netflix uniu forças com o prestigiado estúdio japonês Orange (de “BEASTARS” e “Trigun: Stampede”) para adaptar “Leviatã”, saga steampunk baseada na série de romances de Scott Westerfeld. Ambientado em 1914, às vésperas de uma guerra mundial alternativa, o anime acompanha um improvável duo: o príncipe austro-húngaro Alek, fugitivo após o assassinato de seus pais, e a piloto escocesa Deryn, que esconde sua identidade feminina para servir na Força Aérea Britânica. Os dois se encontram a bordo do Leviatã – um dirigível vivo, criado por cientistas britânicos – e embarcam numa jornada épica para impedir que a Grande Guerra destrua o mundo.

Sob a direção do francês Christophe Ferreira (veterano animador no Japão), a animação impressiona pela técnica: é inteiramente feita em CGI de alta qualidade, marca registrada do Orange, mesclando design de personagens estilizado com cenários ricamente detalhados. O visual também assume influência da linha clara europeia, estilo de desenho de quadrinhos influenciado por Tintim, além de embalar aventuras ao redor do mundo dignas das obras de Hergé.

A trama parte de fatos e personagens históricos, mas desenvolve sua história como uma fantasia de grande imaginação. A ambientação contrasta duas ordens mundiais: as potências “Darwinistas”, que manipulam engenharia genética para criar criaturas de guerra (como o próprio Leviatã, um enorme ser voador), e as nações “Maquinistas”, que desenvolvem máquinas a vapor gigantescas. Esse choque entre biotecnologia e metal cria sequências visuais deslumbrantes – de baleias voadoras a mechas inspirados em tanques da Primeira Guerra.

Para completar, a trilha sonora conta com o lendário Joe Hisaishi (colaborador de Hayao Miyazaki).

 

📺 CLEVATESS | Crunchyroll

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A “dark fantasy” adapta o popular mangá de Yuji Iwahara (“King of Thorns”), que já conta com oito volumes lançados no Japão. O enredo se passa em um mundo medieval que foi devastado por Clevatess, o autointitulado Rei das Bestas Negras. A história começa quando a jovem Alicia é escolhida como um dos 13 heróis encarregados de carregar armas lendárias para derrotar a criatura e permitir que a humanidade possa avançar sobre o território inexplorado do planeta. Porém, a missão se revela desastrosa: eles não apenas fracassam como são massacrados, acabando com qualquer capacidade de resistência do continente de Edsea, que é imediatamente invadido pela criatura. Entretanto, em um gesto surpreendente, Clevatess decide proteger um bebê humano recém-nascido, que se torna a chave para o futuro daquele mundo. Para cumprir o que considera um desafio pessoal, o Rei das Bestas Negras assume a forma de um garoto semi-humano — preservando o chifre que revela sua identidade — e ressuscita a heroína caída Alice para ajudá-lo a criar o bebê entre a população de Edsea, afirmando que o resultado da criação da criança determinará se a humanidade será poupada ou exterminada.

A partir desse núcleo central, a série desenvolve um enredo sombrio, repleto de abusos e violência, explorando a tênue linha que separa o heroísmo da brutalidade. O tom violento e a construção moral complexa são os grandes diferenciais da trama, que mescla combates épicos e dilemas emocionais. A direção é de Kiyotaka Taguchi (“Ultraman Omega”), com direção de animação e design de personagens por Souichirou Sako (“Luzes no Céu: Fireworks”).

A trilha sonora também chama atenção. A abertura é com “Ruler”, interpretado por Mayu Maeshima, conhecida pelo tema de “Re:Zero”, mas a grande surpresa é o encerramento com “Destiny”, composta e interpretada exclusivamente para a série pela cantora britânica Ellie Goulding, em uma colaboração inusual na indústria japonesa de animes.

 

📺 GACHIAKUTA | Crunchyroll

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Um dos animes mais aguardados do ano, “Gachiakuta” faz uma combinação de ação punk e crítica social em meio a montanhas de lixo. A adaptação do mangá de Kei Urana (vencedor do prêmio Next Manga Awards) se passa em um mundo dividido verticalmente: nas cidades flutuantes do céu vivem os cidadãos “honestos”, enquanto abaixo, no abismo, jaz o “Buraco”, uma terra repleta de detritos onde são jogados criminosos e todo o lixo da sociedade superior. O protagonista é Rudo, um jovem órfão dos subúrbios aéreos, conhecido por fuçar nos descartes – um “catador de lixo” talentoso. Acusado injustamente de um crime hediondo, Rudo é condenado e lançado do céu rumo ao Buraco. Lá, em meio às pilhas de sucata, ele sobrevive miraculosamente à queda apenas para descobrir que o “inferno de lixo” esconde monstruosidades: criaturas formadas pela poluição, conhecidas como “Feras Maculadas”, vagam devorando qualquer um. Acuado, Rudo descobre um poder latente – ele pode canalizar energia com suas luvas, transformando sucata em armas mortais. Impressionando um grupo de guerreiros renegados, ele é alistado para virar um dos Zeladores, que se dedicam a limpar o Buraco dessas feras, mas aceita se integrar apenas para cumprir uma missão de vingança: ele quer escalar de volta até a cidade celeste e punir quem o condenou injustamente.

Produzido pelo estúdio Bones, o anime impressiona pela estética vibrante e rebelde. A direção de arte abraça o grafite urbano, a trilha sonora mescla hip-hop e rock industrial e as sequências de luta trazem coreografias inovadoras nos embates contra os monstros gigantes de lixo. Além disso, a narrativa embute uma crítica social: o abismo do Buraco simboliza a marginalização dos indesejados, enquanto a figura dos Zeladores – incluindo o destemido Enjin, que usa um guarda-chuva turbinado como arma – representa a rebelião dos oprimidos.

Com um anti-herói de visual sujo, longe dos heróis bonitos convencionais, a obra é uma das experiências mais radicais da animação este ano, com uma mensagem de luta de classes em meio à pancadaria estilosa.

 

📺 TOUGEN ANKI | Netflix e Crunchyroll

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O lançamento simultâneo pela Netflix e Crunchyroll reflete a popularidade do mangá de Yura Urushibara, que apesar de recente (lançado em 2020) ganhou base de fãs leais pela abordagem madura e sangrenta. A história apresenta o jovem rebelde Shiki Ichinose que, após ver seu pai adotivo ser assassinado diante de seus olhos, descobre carregar o sangue de um Oni ancestral. Isso o coloca no meio de uma guerra secreta que perdura há séculos: de um lado, os Oni (demônios) – alguns vivendo escondidos entre humanos –, e do outro, os descendentes de Momotarō (o lendário caçador de demônios), que formam uma ordem de guerreiros empenhada em exterminá-los. Sedento por vingança e dominado por um poder assustador que desperta em seu interior, Shiki é recrutado por um professor Oni carismático para treinar na Academia Rakshasa – uma escola clandestina que ensina jovens Oni a aumentarem seus poderes e resistirem aos caçadores.

Com produção do estúdio Hibari e direção de Ato Nonaka (“Fate/Zero”), a atração exibe um visual estilizado que combina elementos de horror (os demônios têm designs grotescos e criativos, com chifres e poderes baseados em sangue) com a ação frenética típica dos shōnen modernos. As cenas de batalha são um ponto alto, coreografadas com fluidez e violência gráfica moderada, garantindo impacto. O roteiro equilibra essa ação com momentos de humor colegial e camaradagem entre os alunos Oni, lembrando o clima do hit “Jujutsu Kaisen”.

 

📺 O VERÃO EM QUE HIKARU MORREU | Netflix

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O anime de terror se passa em uma pacata vila japonesa, onde o comportamento de Hikaru desperta desconfiança em seu melhor amigo, Yoshiki. Sem medo, ele confronta a criatura que se passa por Hikaru, uma entidade sobrenatural que herdou suas memórias e personalidade quando ele entrou na floresta e nunca mais voltou. Apesar da descoberta, Yoshiki decide manter a farsa por lhe permitir sentir como se o amigo estivesse vivo. O falso Hikaru celebra a decisão de Yoshiki, pois também gostou de sua companhia e preferia não ter que matá-lo. Mas logo outras pessoas começam a ser atacadas por causas sobrenaturais e morrer.

O enredo mescla mistério, horror psicológico e tensão emocional enquanto Yoshiki tenta desvendar o que aconteceu com Hikaru. As circunstâncias envolvem fenômenos estranhos, uma amizade do além, lendas locais e perigos que desafiam a realidade. O ambiente sombrio e o suspense psicológico são reforçados pela trilha sonora e pelos silêncios que intensificam o clima de tensão.

Versão do mangá de Mokumokuren, a série foi produzida pelo estúdio CygamesPictures e dirigida por Ryōhei Takeshita (“Jujutsu Kaisen”).

 

📺 LORD OF MYSTERIES | Crunchyroll

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A produção do estúdio B.CMay Pictures adapta a complexa obra de fantasia chinesa de Cuttlefish That Loves Diving, considerada um fenômeno literário com mais de oito volumes publicados e milhões de leitores em todo o mundo. A trama começa no melhor estilo isekai, quando o protagonista desperta misteriosamente no corpo do universitário recém-formado Klein Moretti, que morreu por aparente suicídio, e logo se vê em um universo alternativo de estética vitoriana, atmosfera lovecraftiana e tecnologia steampunk, marcado por sociedades secretas, mistérios sobrenaturais, dirigíveis, feitiços e cartas de tarô. Neste novo mundo, pessoas conhecidas como Beyonders são equipadas com habilidades mágicas. Klein é um Beyonder e, como resultado, o homem que encarnou em seu corpo é recrutado por uma espécie de força policial mágica e se vê enredado em intrigas, tendo que lutar contra monstros de filmes de terror para descobrir como ele foi parar ali.

A 1ª temporada, que adapta o Volume 1 da saga em 13 episódios, cobre uma quantidade absurda de conteúdo rapidamente, já que o primeiro episódio sozinho abrange 14 capítulos do romance, enquanto o segundo chega até o capítulo 44. Não por acaso, o ritmo é alucinante, especialmente em comparação com os animes japoneses tradicionais, o que pode se tornar um problema diante da complexidade da trama. O visual deslumbrante, que recria a Europa do final do século 19, é o ponto alto da adaptação, que ainda destaca uma trilha sonora orquestral – e extremamente tensa – pouco comum na indústria. Seu destaque na temporada pode dar ao donghua, animação produzida na China, o impulso de popularidade que o gênero ainda não atingiu no Ocidente.

 

📺 NEW SAGA | Crunchyroll

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A adaptação da light novel de Masayuki Abe, lançada em 2013, acompanha Kyler Lenard, o último guerreiro sobrevivente à batalha contra uma raça dos demônios que devastou o mundo. Após o desfecho apocalíptico do combate final, Kyle encontra um artefato misterioso e é enviado de volta no tempo, quatro anos antes da tragédia que destruiu seu mundo e matou seus amigos.

Determinado a mudar o destino da humanidade, Kyle utiliza todo seu conhecimento do futuro para adiantar alianças, virar um herói famoso e se tornar respeitado a ponto de influenciar decisões, tudo para impedir que a catástrofe aconteça. A produção do estúdio Sotsu mistura aventura, batalhas épicas e estratégias de viagem no tempo, numa narrativa envolvente de redenção e segundas chances.

 

📺 APOCALYPSE BRINGER MYNOGHRA | Crunchyroll

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A série adapta a light novel escrita por Fefu Kazuno e ilustrada por Jun sobre o jovem Takuto Ira, que após morrer renasce em Eternal Nations — seu RPG online favorito. Reencarnado como governante do reino de Mynoghra, Takuto encontra ao seu lado Atou, demônio e serva fiel, com quem cria laços fortes e inicia um pequeno assentamento no meio da floresta.

Logo, seu “reino” se torna refúgio para elfos negros maltrapilhos, famintos e perseguidos por nações humanas racistas. Apesar de temerem o protagonista — que é visto pelas pessoas de forma distorcida, como um ser de “fumaça escura” — , eles se impressionam com seus poderes e bondade, jurando servi-lo como súditos. Entretanto, o reino humano desconfia que algo sinistro esteja acontecendo na floresta e manda o exército exterminar o que encontrar.

A adaptação, produzida pelo estúdio Maho Film e dirigida por Yūji Yanase (“Vou me Tornar uma Vilã que Entrará para a História”), mistura isekai e dark fantasy com um discurso político de defesa da diversidade em um mundo hostil. Paleta estética densa, cores arrojadas e trilha orquestral criam uma atmosfera de apocalipse iminente.

 

📺 WATARI‑KUN’S ****** IS ABOUT TO COLLAPSE! | Crunchyroll

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A comédia safadinha foca em Naoto Watari, que vive para cuidar da irmã mais nova, Suzu, desde que perderam os pais na adolescência. Até que a tranquilidade da sua rotina é abalada pela chegada de Satsuki Tachibana, uma estudante transferida que foi muito importante em seu passado. Naoto adorava Satsuki, até o dia em que ela destruiu toda a lavoura de sua família e foi embora sem dizer nada. Com sua volta, segredos perturbadores começam a emergir. Mesmo sem falar do passado e agindo sempre de forma misteriosa, ela deixa claro que voltou com um único objetivo: compensar o tempo perdido e ficar com Naoto, agindo sem o menor pudor para cumprir seu objetivo. O problema é que Naoto está apaixonado por outra garota, Yukari Ishihara, a mais bonita da escola. Ele acha que a colega nunca lhe daria bola, mas Yukari é completamente apaixonada por ele. Só que agora passou a achar que Nao-chan namora Satsuki.

O anime do estúdio Staple Entertainment adapta o mangá de Naru Narumi, publicado entre 2014 e 2023, que soma 16 volumes no Japão. A direção de Takashi Naoya (“É Sério Que Eu Sou o Mais Forte?”) alterna momentos de comédia romântica com um clima dramático, quando segredos e feridas emocionais vêm à tona. O enredo inclui cenas moderadas de safadeza da parte de Satsuki.

 

📺 DEALING WITH MIKADONO SISTERS IS A BREEZE | Crunchyroll

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A comédia romântica animada acompanha a vida inesperadamente agitada de Yuu Ayase, um colegial comum que, após a morte precoce de sua mãe (uma famosa atriz), é acolhido pela rica família Mikadono. De uma hora para outra, Yuu passa a viver em uma mansão luxuosa com as três irmãs Mikadono: Kazuki, a primogênita carismática e atriz prodígio de tendências lésbicas; Niko, uma enfezada atleta campeã de artes marciais; e Miwa, a caçula reclusa, que também é um gênio acadêmico e do shogi. Cada uma delas é extraordinária em sua área – e cada uma, a seu modo, acaba desenvolvendo um interesse amoroso pelo gentil Yuu, que cuida dos afazeres domésticos e traz calor para o lar.

O título “lidar com as irmãs Mikadono é uma brisa” é obviamente irônico: para Yuu, conviver com três garotas brilhantes sob o mesmo teto não é nada fácil e gera confusões de todo tipo, de mal-entendidos a competição entre as irmãs, especialmente quando Kazuki, a menos provável, convida o novato para um date.

Adaptado do mangá de Aya Hirakawa, o anime segue o tom leve e travesso típico das comédias de harém, mas com a qualidade da produção do estúdio P.A. Works, conhecido por seu esmero visual. Os cenários são caprichados e a paleta de cores vibrantes torna as situações cômicas ainda mais divertidas. Embora a premissa de Harém passe longe de ser inovadora, a execução cuidadosa e o coração presente na narrativa a tornam “fácil” de gostar, justificando seu título espirituoso.

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