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Filme|21 de agosto de 2025

“Anônimo 2” e terror “Faça Ela Voltar” chegam ao cinema

Ação com Bob Odenkirk e novo terror dos diretores de "Fale Comigo" são destaques da semana que também recebe cinebiografia de Luiz Gonzaga

Passada a temporada de blockbusters do verão americano, os cinemas voltam a dividir a programação entre vários títulos de apelos variados. Os maiores destaques da semana são o filme de ação “Anônimo 2”, continuação do sucesso de 2021, e o terror “Faça Ela Voltar”, nova obra dos diretores australianos de “Fale Comigo”. Mas há também comédias, como “Amores à Parte” e a brasileira “Uma Mulher Sem Filtro”. A programação ainda inclui a cinebiografia “Luiz Gonzaga – Légua Tirana”, dramas europeus tensos e o retorno do clássico de animação japonês “Princesa Mononoke”. Confira a lista completa de estreias.

 
Pipoque pelo Texto ocultar
1 🎞️ ANÔNIMO 2
2 🎞️ FAÇA ELA VOLTAR
3 🎞️ AMORES À PARTE
4 🎞️ O ÚLTIMO MOICANO
5 🎞️ RABIA – AS ESPOSAS DO ESTADO ISLÂMICO
6 🎞️ UMA MULHER SEM FILTRO
7 🎞️ LUIZ GONZAGA – LÉGUA TIRANA
8 🎞️ MOACYR LUZ, O EMBAIXADOR DESSA CIDADE
9 🎞️ PRINCESA MONONOKE

🎞️ ANÔNIMO 2

▶ Assista ao trailer

Bob Odenkirk (da série “Better Call Saul”) tira férias como Hutch Mansell na continuação do thriller de ação de 2021. Agora sob direção do indonésio Timo Tjahjanto (do ultraviolento “A Noite nos Persegue”), o ex-assassino viaja como pai de família comum até que seu passeio com a esposa (Connie Nielsen, de “Mulher-Maravilha”) e os filhos é interrompido por um confronto acidental com o crime organizado local. A premissa leva Hutch de volta à violência de seu passado secreto após um gângster ameaçar sua família, forçando-o a revelar suas habilidades letais mais uma vez. O elenco ainda traz a veterana Sharon Stone (“Instinto Selvagem”) como vilã, ao lado dos retornos de RZA (“Problemista”) e Christopher Lloyd (“De Volta para o Futuro”), ampliando a galeria de personagens envolvidos no caos desencadeado pelas férias “frustradas” do protagonista.

A sequência mantém a estética brutal e bem-humorada do original, intensificando as cenas de combate corpo-a-corpo e tiroteios coreografados, agora com o toque estilizado de Tjahjanto – que imprime um tom de “pastelão violento” e não poupa gore na ação. Uma diferença interessante é que Hutch enfrenta gangsters implacáveis em cenários que vão de um parque de diversões a estradas ensolaradas, contrastando com o clima urbano sombrio do primeiro filme. A fotografia assume cores mais vivas do verão e o ritmo é acelerado, enquanto o protagonista tenta proteger sua família em sequências de pancadaria criativa.

Na linha dos filmes de “um homem contra o mundo”, popularizada por “John Wick”, o longa entrega ao público exatamente o que promete: uma catarse de violência frenética com toques de humor ácido e espírito de verão.

 

 
 

🎞️ FAÇA ELA VOLTAR

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Após o sucesso internacional de “Fale Comigo” (2022), os irmãos australianos Danny e Michael Philippou reafirmam seus talentos em um novo e impactante terror sobrenatural. A trama acompanha os meio-irmãos Andy (Billy Barratt, de “Invasão”) e Piper (a estreante Sora Wong), adolescentes que acabam de perder o pai de forma trágica. Ao irem morar numa propriedade rural isolada com a nova tutora legal, a enigmática Laura (Sally Hawkins, de “A Forma da Água”), os jovens pouco a pouco percebem que por trás da fachada gentil da mulher existe um plano sombrio: obcecada pela memória da filha biológica que morreu afogada, ela pretende realizar um ritual ocultista para trazê-la de volta à vida, envolvendo perigosamente Piper nesse propósito macabro.

A narrativa evolui numa atmosfera de tensão crescente, conforme Andy alimenta sua suspeita sobre as estranhas atividades na casa. Laura usa sua astúcia para manipular emocionalmente Andy e minar sua sanidade, tentando convencê-lo de que ele é incapaz de proteger a irmã, enquanto eventos inquietantes se acumulam: ruídos inexplicáveis nos cômodos, comportamentos bizarros e visões aterradoras, que sugerem uma presença maligna na casa. Quando Andy finalmente desvenda que Laura planeja repetir em Piper as circunstâncias da morte da própria filha, inicia-se uma corrida desesperada contra o tempo. O clímax envolve possessões, sacrifícios e luta feroz, resultando em sequências de horror visceral e emocional.

Aclamado como um dos filmes mais perturbadores do ano, “Faça Ela Voltar” consolida os irmãos Philippou como expoentes da nova geração do terror do século 21.

 

 
 

🎞️ AMORES À PARTE

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Conhecida internacionalmente como “Splitsville”, o longa de Michael Angelo Covino (do elogiado “A Subida”) subverte a fórmula das comédias românticas tradicionais, ao focar nos dilemas modernos de relacionamento com humor ácido – não à toa foi descrito como uma “comédia não-romântica” pelos realizadores. A história gira em torno de dois casais de amigos que veem suas vidas virarem de cabeça para baixo quando decidem experimentar arranjos conjugais pouco convencionais.

O diretor e roteirista Covino também atua no filme ao lado de um elenco estrelado, que inclui Dakota Johnson (“Madame Teia”), Adria Arjona (“Andor”) e Kyle Marvin (“WeCrashed”). Na trama, Paul (Covino) e Julie (Johnson) mantêm um casamento aberto, mas veem sua dinâmica desmoronar quando se envolvem com outro casal em crise.

O ponto de virada acontece quando Ashley (Arjona) pede o divórcio a Carey (Marvin), que procura consolo junto aos amigos Julie e Paul. Ao descobrir com espanto que o segredo do casamento feliz dos dois é um relacionamento aberto, Carey se envolve com Julie e o caso muda completamente a dinâmica dos quatro. A revelação do affair afeta as relações e coloca todos em rota de colisão, desencadeando uma série de conflitos e situações embaraçosas entre os amigos, que precisam lidar com ciúmes, orgulho ferido e novas regras de convivência. Quando Ashley e Paul reagem à “traição” inesperada, “Amores à Parte” explora com ironia temas como monogamia, honestidade nos relacionamentos e as complexidades das amizades adultas.

O filme chamou atenção em sua première no Festival de Cannes pelo ritmo ágil dos diálogos e pela química cômica do elenco, mesclando humor perspicaz e momentos de vulnerabilidade genuína e para expor as contradições dos relacionamentos contemporâneos.

 

 
 

🎞️ O ÚLTIMO MOICANO

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Apesar do título evocar um romance clássico sobre a colonização dos Estados Unidos, a produção francesa é um thriller ambientado na inóspita Córsega contemporânea. O filme é escrito e dirigido por Frédéric Farrucci (“La Nuit Venue”) e estrelado por Alexis Manenti (premiado por “Os Miseráveis” de 2019) no papel de Joseph, um dos últimos pastores caprinos a viver no litoral corso. Quando recebe a visita de emissários da máfia local, interessados em comprar suas terras para um grande projeto imobiliário, ele recusa a oferta e, ao se defender de uma tentativa de intimidação, fere gravemente o filho de um chefão do crime.

Esse incidente desencadeia uma perseguição implacável: declarado fugitivo, Joseph torna-se caça em sua própria terra, tendo que escapar das retaliações violentas do submundo corso. “O Último Moicano” se converte então em um tenso thriller de sobrevivência, conforme o pastor recorre a todo seu conhecimento das montanhas e do mato para se esconder e enfrentar os capangas mafiosos. Em meio a penhascos, florestas e vilarejos remotos, ele recebe ajuda inesperada de Vannina (Mara Taquin), uma jovem médica idealista, enquanto enfrenta dilemas morais – lutar ou fugir, vingar-se ou manter seus valores pacíficos. Filmado com realismo visceral, o longa destaca a beleza rústica da Córsega em contraste com a violência brutal dos perseguidores, entregando sequências de suspense de tirar o fôlego e confrontos físicos quase primitivos durante a caçada.

Farrucci inspira-se em faroestes e no film noir para criar uma atmosfera de perigo constante, na qual o protagonista representa o “último dos moicanos” resistindo à corrupção que ameaça sua terra e seu estilo de vida. Com 87 minutos e trilha sonora atmosférica do músico eletrônico Rone, o filme combina entretenimento e mensagem, comprovando a habilidade de Farrucci em mesclar suspense e comentário social numa experiência cinematográfica de alta voltagem.

 

 
 

🎞️ RABIA – AS ESPOSAS DO ESTADO ISLÂMICO

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A coprodução europeia aborda a radicalização de mulheres ocidentais pelo extremismo do Estado Islâmico. Dirigido pela alemã estreante Mareike Engelhardt, o drama se passa em 2014 e acompanha Jessica (Megan Northam, “Salada Grega”), uma jovem francesa de 19 anos que decide deixar sua vida em Lyon para se juntar à “jihad” na Síria. Iludida por promessas online de um futuro marido devoto e de pertencimento a uma causa maior, Jessica parte com a amiga Laila (Natacha Krief, “Caïn”) rumo a território controlado pelo grupo fundamentalista. Ao chegar a Damasco, entretanto, ela é imediatamente despida de sua antiga identidade: seu novo nome passa a ser Rabia, e as duas garotas são levadas para uma casa que abriga noivas estrangeiras do Estado Islâmico, comandada por uma figura conhecida apenas como “Madame” (a atriz belga Lubna Azabal, “Incêndios”).

A partir daí, Rabia oferece um olhar duro sobre a realidade opressora que essas jovens encontram no califado. Em vez da comunidade fraterna e do propósito glorioso que imaginavam, Jessica/Rabia depara-se com doutrinação diária, vigilância constante e brutalidade velada. Sob as ordens da Madame – uma espécie de carcereira maternal que tanto protege quanto controla ferozmente suas subordinadas – as moças aprendem as rígidas regras do novo mundo: obediência cega, casamento forçado com combatentes designados e renúncia total à liberdade individual. Engelhardt opta por focar menos na guerra em si e mais no psicológico, com Rabia dividida entre o medo, a saudade de casa e a necessidade de se provar fiel à “família” extremista que a acolheu.

Por sua atuação no papel principal, Megan Northam foi indicada ao prêmio César 2025 de Revelação Feminina, evidenciando o impacto de sua performance.

 

 
 

🎞️ UMA MULHER SEM FILTRO

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A comédia dirigida por Arthur Fontes (“A Família Braz: Dois Tempos”) é uma adaptação do filme chileno “Sem Filtro” (2016), com Fabíula Nascimento (“O Auto da Compadecida 2”) no papel de uma mulher que não consegue evitar dizer o que pensa. Ela interpreta Bia, uma publicitária que sempre engoliu sapos no trabalho e na vida pessoal. No roteiro de Tati Bernardi (“Meu Passado Me Condena: O Filme”), Bia convive diariamente com um chefe machista, um marido folgado, uma amiga egocêntrica e uma influencer de sucesso (vivida por Camila Queiroz, de “Verdades Secretas”) que ameaça seu espaço na agência de publicidade. Saturada pelo estresse e pela falta de voz, ela acaba recorrendo a uma terapia espiritual alternativa e excêntrica – um ritual místico que, inesperadamente, elimina completamente o seu “filtro” social e incapacidade de dizer não.

Liberta de qualquer trava ou polidez excessiva, Bia passa a externar sinceramente tudo o que pensa, sem medir consequências. A partir daí, o filme engrena uma sequência de situações cômicas e constrangedoras: ela confronta o chefe abusivo na frente dos colegas, expõe as falhas do marido e não poupa nem os amigos ou clientes de suas opiniões honestas e ácidas. Os coadjuvantes reforçam o tom bem-humorado: além de Nascimento e Queiroz, estão no elenco Emílio Dantas (“Segundo Sol”) como o esposo perplexo e Júlia Rabello (“Porta dos Fundos”) como a amiga fútil — todos impactados pela “nova” Bia, que não tem mais papas na língua.

Por meio das consequências caóticas da nova franqueza radical, o filme faz humor com temas do cotidiano corporativo e familiar. Além disso, o tom leve e escrachado embute o questionamento da pressão para agradar e ser “perfeita” imposta às mulheres no casamento e no ambiente de trabalho.

 

 
 

🎞️ LUIZ GONZAGA – LÉGUA TIRANA

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A vida e a música do Rei do Baião ganham as telas na cinebiografia nacional dirigida por Marcos Carvalho (“No Quadrado das Águas Perdidas”) e o estreante Diogo Fontes, que focam na trajetória pessoal e artística de Luiz Gonzaga do Nascimento, ícone da música popular brasileira, especialmente em suas raízes no sertão nordestino e na formação de sua identidade cultural. Ambientado nas primeiras décadas do século 20, o drama retrata a infância humilde e a adolescência do compositor em Exu (PE), destacando as influências familiares, religiosas e regionais que moldaram seu talento visionário. O título faz referência à canção “Légua Tirana”, simbolizando as longas distâncias percorridas pelo jovem Gonzaga em busca de seu sonho e homenageando uma de suas obras mais emblemáticas.

Enriquecido por cuidadosa reconstituição de época, o longa alinha fatos históricos para contar como Gonzagão absorveu ritmos e histórias do povo nordestino para transformá-las em música.

A trama acompanha Luiz Gonzaga em dois momentos-chave: primeiro como o menino sanfoneiro (interpretado por Kayro Oliveira) que descobre a paixão pela música ao lado do pai Januário (Luiz Carlos Vasconcelos) nas feiras do sertão; depois como o jovem adulto (vivido por Chambinho do Acordeon) batalhando por espaço no cenário musical até se consagrar como Rei do Baião. Essa dualidade é ressaltada pela opção de escalar dois atores para o protagonista – Chambinho retoma o papel após encarnar Gonzaga em “Gonzaga – De Pai pra Filho” (2012) –, conferindo autenticidade às diferentes fases da vida do artista. O roteiro explora a relação de Gonzaga com a família (inclusive os conflitos com o pai e a saudade da mãe, Dona Santana), bem como os desafios que enfrentou ao sair de Pernambuco e servir no Exército, antes de estourar nacionalmente com sua sanfona em clássicos como “Asa Branca” e “Que nem Jiló”.

 

 
 

🎞️ MOACYR LUZ, O EMBAIXADOR DESSA CIDADE

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Dirigido por Tarsilla Alves, o documentário celebra a vida boêmia e a obra do compositor carioca Moacyr Luz, um dos grandes nomes do samba contemporâneo. Parceiro do saudoso Aldir Blanc e co-criador do tradicional Samba do Trabalhador (roda de samba semanal no Clube Renascença, RJ), Moacyr é acompanhado pelas câmeras durante uma semana em seu habitat natural: as ruas, bares e botequins do Rio de Janeiro.

A obra reúne depoimentos de amigos e colaboradores ilustres – entre eles Zeca Pagodinho, Maria Bethânia e Fafá de Belém – que ajudam a traçar um retrato íntimo e vibrante do sambista, considerado por muitos a própria personificação do samba carioca. Com 95 minutos de duração, o documentário mescla relatos emocionantes com apresentações musicais espontâneas, oferecendo ao espectador a sensação de estar ao lado do “embaixador” nos balcões da cidade.

 

 
 

🎞️ PRINCESA MONONOKE

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Clássico absoluto da animação japonesa, “Princesa Mononoke” retorna aos cinemas brasileiros em uma edição restaurada em 4K e remasterizada. Lançado originalmente em 1997, o filme do mestre Hayao Miyazaki marcou época ao se tornar a maior bilheteria do Japão naquele ano e um marco do Studio Ghibli – foi o longa de maior arrecadação da história do país até ser superado por “Titanic” poucos meses depois, e mais tarde por “A Viagem de Chihiro” (2001) do mesmo diretor. O relançamento permite ao público experimentar na tela grande a grandiosidade visual e temática do longa com definição aprimorada e som remasterizado.

O filme carrega uma poderosa mensagem ecológica e apresenta um visual deslumbrante, combinando fantasia épica com reflexões profundas sobre a relação entre o homem e a natureza. A história se passa no Japão do período Muromachi (século 14) e acompanha Ashitaka (voz original de Yōji Matsuda), o jovem príncipe de uma tribo Emishi. Após salvar sua aldeia do ataque de um deus-javali possuído por ódio, Ashitaka é amaldiçoado por uma marca demoníaca em seu braço. Em busca de uma cura, ele parte numa jornada para o oeste e acaba chegando a uma floresta repleta de espíritos antigos, onde conhece San – a “princesa Mononoke” do título, uma garota humana criada por deuses-lobos, ferozmente protetora do bosque.

Nesse mesmo território, a ambiciosa Lady Eboshi comanda a Cidade do Ferro, uma comunidade industrial que fabrica armas e devasta as matas em busca de recursos. Ashitaka rapidamente se vê no meio do conflito entre os guardiões sobrenaturais da floresta (deuses-animais como o lobo Moro e o javali Okkoto) e os humanos de Eboshi, que enxergam a natureza como obstáculo ao progresso. Dividido em sua lealdade, o príncipe busca desesperadamente uma forma de trazer paz entre San – que o trata primeiro como inimigo – e os habitantes da cidade, antes que a guerra destrua ambos os lados.

Repleto de cenas antológicas, Princesa Mononoke impressiona pelo tratamento adulto dado à animação: não há vilões unidimensionais ou heróis infalíveis. Lady Eboshi, por exemplo, é retratada também como uma líder compassiva com os leprosos e ex-prostitutas sob seus cuidados, enquanto San lida com seu próprio dilema de identidade, sendo humana mas rejeitando a civilização. A mensagem ambiental e espiritual do filme ressoa até hoje, assim como sua beleza visual. O longa permanece deslumbrante, das vastas florestas habitadas pelos kodamas (espíritos das árvores) às criaturas fantásticas como o majestoso Deus-Cervo, marcando a maestria artesanal do Studio Ghibli.

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