
Instagram/Virginia Fonseca
Virgínia Fonseca processa youtuber que divulgou suposta cegueira ligada à sua marca
Influenciadora e We Pink pedem exclusão de vídeos e uma indenização de R$ 20 mil por danos morais
Virgínia Fonseca defende sua marca
A influenciadora Virgínia Fonseca e a empresa Savi Cosméticos, responsável sobre sua marca We Pink, entraram com uma ação judicial contra o youtuber Paullo R. A razão do processo é a divulgação de um vídeo publicado por Paullo, que relatou o caso de Lidiane Herculano, uma mulher que alega ter ficado cega após utilizar um produto da marca de Virgínia. A ação visa não apenas remover os vídeos do ar, mas também cobrar indenização por danos morais.
O caso de Lidiane Herculano
Em 22 de junho, Paullo publicou um vídeo revelando o caso de Lidiane Herculano, moradora de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Lidiane alegou que começou a sentir ardência nos olhos após usar o fortalecedor de cílios “We Drop” e, na manhã seguinte, não conseguiu mais abrir os olhos devido às dores fortes. Segundo ela, os médicos diagnosticaram queimaduras nas córneas causadas pelo produto. Esse vídeo gerou uma enorme repercussão nas redes sociais, com repercussão de outros criadores de conteúdo, como Karen Bachini.
Defesa de Virgínia Fonseca
Na ação judicial, Virgínia Fonseca refuta a alegação de que Lidiane Herculano tenha ficado cega e afirma que a consumidora não forneceu laudos médicos que comprovassem suas acusações. A influenciadora ainda alegou que Lidiane se recusou a entregar o produto para perícia, o que impossibilitou a análise do caso. Virgínia considera os vídeos de Paullo “sensacionalistas” e acusa o youtuber de promover um “linchamento antecipado” com o único objetivo de gerar “engajamento e monetização” às suas custas.
A ação judicial e pedidos
No processo, Virgínia e a We Pink pedem uma liminar para que Paullo R. retire os vídeos de seu canal no YouTube, que tem cerca de 182 mil inscritos. Além disso, exigem que o criador de conteúdo seja proibido de fazer novas publicações que ofendam a marca ou a influenciadora. Também é solicitado que o Google Brasil forneça a identidade do responsável pelo canal. Como parte da ação, Virgínia e We Pink cobram R$ 20 mil por danos morais, valor que será doado a uma instituição de caridade.