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Divulgação/Globo

TV|12 de julho de 2025

Chefão da Globo fala pela 1ª vez sobre Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro: “Nunca imaginamos passar por isso”

João Roberto Marinho, presidente do Grupo Globo, avalia relação da emissora com quatro presidentes em depoimento ao documentário “O Século do Globo”


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1 João Roberto Marinho analisa relação da Globo com presidentes
2 Como era o diálogo com Lula e Dilma?
3 Quais foram os episódios mais marcantes com Temer e Bolsonaro?
4 Depoimento histórico marca centenário do jornal O Globo

João Roberto Marinho analisa relação da Globo com presidentes

Em depoimento inédito ao último episódio do documentário “O Século do Globo”, exibido na sexta-feira (11/7) em homenagem aos 100 anos do jornal O Globo, João Roberto Marinho, presidente do Conselho Editorial e do Grupo Globo, fez um balanço das relações entre a emissora e os últimos quatro presidentes da República: lula-da-silva/" class="tag-link" title="Ver mais sobre Luiz Inácio Lula da Silva">Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro.

Como era o diálogo com Lula e Dilma?

João Roberto Marinho relatou que, mesmo durante a cobertura intensa da Operação Lava Jato, o diálogo com Lula foi mantido. “Quando nós fizemos a cobertura da Lava Jato, o diálogo não foi cortado. Eu estive com o presidente pelo menos uma vez, que eu me lembro, mas talvez mais de uma vez. No processo, ele reclamava muito, mas a relação se mantinha. Nós fizemos uma cobertura dura, evidentemente, porque o assunto justificava”, afirmou. Marinho ressaltou que a convivência foi marcada por divergências políticas, especialmente quanto à discussão sobre regulação da mídia, mas sempre dentro de uma relação considerada “republicana”.

Sobre Dilma Rousseff, Marinho descreveu a ex-presidente como uma pessoa “difícil”, mas “sempre muito correta, assim, independente de se irritar com críticas”. O empresário também negou o rumor de que teria sugerido a Lula que concorresse à Presidência em 2014 no lugar de Dilma. “Nunca houve isso. Isso, assim, não estaria em mim essa atitude. Eu sei que existe essa história, mas eu nunca fiz isso”, declarou.

Quais foram os episódios mais marcantes com Temer e Bolsonaro?

Ao falar de Michel Temer, Marinho classificou sua presidência como “excelente” e destacou o papel reformista do governo. Ele mencionou, no entanto, o impacto das gravações reveladas por Rodrigo Janot, então procurador-geral da República, e como o episódio comprometeu a autoridade do presidente. “Eu considero que realmente o Rodrigo Janot manipulou ali, deu mais dramaticidade à gravação, mas tira isso fora, ouvindo a gravação, eu achei ela bem complicada para o presidente”, explicou. O áudio, gravado em reunião no Palácio do Jaburu, flagrou Temer supostamente endossando a compra do silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, preso pela Lava Jato. Marinho afirmou que, a partir daquele momento, a credibilidade de Temer ficou comprometida: “A melhor coisa que podia acontecer era ele renunciar, responder ao que fosse naquele assunto e o governo seguir”.

A respeito de Jair Bolsonaro, o presidente do Grupo Globo relembrou o apoio da emissora a medidas econômicas do governo, mas destacou o período como um dos mais difíceis para a instituição. “Nunca imaginamos passar por isso, pelo nível de coisas que aconteceram”, disse. No momento mais tenso do embate, Bolsonaro ameaçou até caçar a licença da emissora.

Marinho criticou especialmente o ataque público de Bolsonaro à jornalista Mirian Leitão, que foi presa e torturada durante a ditadura militar: “O que ele fez com ela, debochando desse momento da vida dela e tal, foi uma coisa assim, completamente inaceitável e que mostra uma desumanidade da parte dele. Assim, é uma pessoa que fico pensando, nossa, que pessoa é essa?”, criticou, a respeito do episódio em que Bolsonaro afirmou ter pena da cobra que foi colocada no local em que Miriam, grávida, ficou presa durante a ditadura.

Depoimento histórico marca centenário do jornal O Globo

A participação de João Roberto Marinho no documentário “O Século do Globo”, dirigido por Pedro Bial, marcou a primeira vez em que o herdeiro do Grupo Globo analisou publicamente a relação direta com os quatro presidentes. O especial resgatou episódios marcantes da imprensa brasileira e reforçou a importância do jornalismo da Globo na história do país.

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