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Divulgação/Prime Video

Série|12 de julho de 2025

Esquadrão da Morte mencionado na série “Dom” ganha série documental

“Homens sem Lei”, produção do canal pago A&E detalha a trajetória da Scuderie Le Cocq e mostra como o esquadrão inspirou as milícias cariocas

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1 Documentário resgata história do esquadrão da morte
2 Como a Scuderie Le Cocq se formou?
3 Quem eram os integrantes e qual o legado?

Documentário resgata história do esquadrão da morte

A Scuderie Le Cocq, mencionada na série “Dom” (2021-2024), do Prime Video, será tema central de uma nova série documental. Com cinco episódios, “Homens sem Lei” mergulha na trajetória real do esquadrão da morte considerado por especialistas a gênese das milícias no Rio de Janeiro. A produção estreia em 14 de agosto no canal pago A&E.

O projeto utiliza manchetes da imprensa da época e depoimentos de figuras que acompanharam o grupo, como o delegado sivuca-ferreira/" class="tag-link" title="Ver mais sobre José Guilherme Godinho Sivuca Ferreira">José Guilherme Godinho Sivuca Ferreira (Sivuca), autor da frase “Bandido bom é bandido morto”. Participam ainda Nélida Piñon, Jards Macalé, familiares do policial Mariel Mariscot e jornalistas como Aguinaldo Silva e Luarlindo Ernesto, que presenciou a execução de Cara de Cavalo e foi obrigado a disparar contra o criminoso.

Como a Scuderie Le Cocq se formou?

A organização surgiu em 1964 dentro da polícia para vingar o assassinato do detetive Milton Le Cocq, conhecido por ter integrado a equipe de segurança de Getúlio Vargas. Le Cocq foi morto durante uma emboscada envolvendo Manoel Moreira, o Cara de Cavalo, ligado à contravenção do jogo do bicho. O caso mobilizou centenas de policiais e, em outubro daquele ano, Cara de Cavalo foi morto com 61 tiros, episódio considerado a primeira ação da Scuderie.

Nos anos seguintes, o grupo se expandiu e influenciou a criação de esquadrões da morte como os “12 Homens de Ouro”, recebendo apoio de setores da sociedade e do Estado. A atuação foi além do combate ao tráfico, incluindo perseguição a opositores do regime militar e métodos violentos que iam da tortura à execução sumária.

Quem eram os integrantes e qual o legado?

Além de policiais e militares, a Scuderie Le Cocq chegou a reunir mais de 7 mil associados, incluindo médicos, advogados e nomes de destaque. Os fundadores alegavam contar com celebridades como Pelé e Frank Sinatra entre os sócios. O grupo só foi oficialmente extinto nos anos 2000, mas sua atuação serviu de modelo para as milícias que surgiram posteriormente no Rio.

Luiz Inácio Victor Lomba, policial retratado em “Dom” (vivido por Flavio Tolezani), fez parte da Scuderie, mas foi expulso por desonra. Em depoimento, afirmou que sua passagem pelo esquadrão foi “a pior coisa que fez em sua vida”. Lomba morreu em 2018, vítima de câncer no pulmão.

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