
Instagram/Alexandre Correa
Alexandre Correa é condenado a três anos de prisão por calúnia contra Edu Guedes
Justiça impõe pena ao ex-marido de Ana Hickmann após acusações contra apresentador e processos por outros crimes
Decisão judicial atinge ex-marido de Ana Hickmann
A Justiça condenou Alexandre Correa, ex-marido de Ana Hickmann, a três anos de prisão por calúnia contra Edu Guedes, atual marido da apresentadora. A sentença foi proferida na quinta-feira (12/6), na 4ª Vara Criminal da Barra Funda, em São Paulo.
Quais os argumentos das defesas?
A equipe jurídica de Alexandre Correa divulgou nota em que afirma respeitar a decisão, mas anuncia recurso: “A referida decisão não transitou em julgado e será objeto de recurso, conforme assegurado pela legislação brasileira. A defesa confia na reversão da condenação pelas instâncias superiores.”
Já a equipe de Edu Guedes informou ao Estadão que “a Juíza entendeu que Alexandre extrapolou os limites da liberdade de expressão e de opinião, imputando à Eduardo Guedes a prática de atos criminosos, de forma genérica e sem se preocupar com a veracidade ou não das informações, mas com a nítida intenção de ofender a sua honra.”
O que motivou a condenação?
A condenação decorre de uma série de entrevistas concedidas por Alexandre Correa entre 2024 e 2025. Em uma delas, ao programa “Fofocalizando”, Correa declarou que Edu Guedes e Ana Hickmann já mantinham relacionamento antes do fim do casamento dele com a apresentadora.
Além disso, o advogado Enio Murad, representante de Correa, afirmou publicamente que Guedes, junto a Ana Hickmann, teria coagido o filho do casal, Alezinho, de 9 anos, a se comunicar com o pai apenas por meio do celular do apresentador.
Alexandre Correa ainda responde a investigações por gestão temerária e movimentações financeiras não registradas, que ultrapassam R$ 40 milhões, além de ser alvo de processos por violência doméstica e ofensas contra terceiros.
O que diz a defesa de Alexandre Correa?
Veja a íntegra da nota da defesa de Alexandre Correa: “Respeitamos o entendimento adotado pelo juízo competente, mas desde já informamos que a referida decisão não transitou em julgado e será objeto de recurso, conforme assegurado pela legislação brasileira. A defesa confia na reversão da condenação pelas instâncias superiores, especialmente diante de elementos que demonstram a ausência de dolo específico na conduta atribuída a Alexandre, bem como a existência de circunstâncias que descaracterizam o tipo penal imputado.
Reiteramos o compromisso com a verdade dos fatos e com o pleno exercício do direito de defesa, pilar fundamental do Estado Democrático de Direito. Por fim, reforçamos que Alexandre Corrêa permanece à disposição da Justiça e confia que o processo será devidamente reavaliado, com a observância rigorosa das garantias constitucionais.”