Funkeiro segue trabalhando enquanto aguarda nova decisão judicial
MC Ryan foi liberado pela Justiça de São Paulo para cumprir sua agenda de shows em maio sem a necessidade de pagar a fiança de R$ 1 milhão estipulada após sua prisão por depredação de patrimônio público em Piracicaba (SP). A decisão foi tomada pelo juiz Flavio Fenoglio, do plantão judiciário, enquanto o habeas corpus ainda é analisado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
A readequação também autoriza o cantor a frequentar “bares, pontos de venda de drogas, prostíbulos” e locais semelhantes, exclusivamente a trabalho. A permissão vem após pedido da defesa, que alegou que a medida cautelar que proibia a ida a esses locais poderia inviabilizar o prosseguimento da carreira musical de Ryan. A partir de junho, o cantor precisará informar previamente à Justiça os locais e datas de suas apresentações.
O que motivou a prisão de MC Ryan?
O funkeiro foi detido na madrugada de sábado (10/5) após realizar manobras com uma Lamborghini Huracán Evo no gramado do Estádio Barão da Serra Negra, onde se apresentou mais tarde. O contratante do evento denunciou os danos ao estádio, e MC Ryan foi conduzido à delegacia.
A Justiça fixou a fiança milionária com base na gravidade da infração e na capacidade financeira do cantor. A defesa recorreu, alegando que o valor era desproporcional.
De acordo com o boletim de ocorrência, MC Ryan ainda tentou fugir ao ser informado que teria que pagar pelos danos. Ele segue obrigado a cumprir outras medidas cautelares, como comparecimento mensal em juízo e restrição de declarações públicas.
O que MC Ryan disse sobre o episódio?
O cantor minimizou o episódio nas redes sociais. “Cheguei no show e tinha um espaço bem livre lá, onde não oferecia risco para ninguém. Acabei dando um cavalinho de pau lá e o contratante chamou a polícia pra mim. Estou na delegacia para prestar depoimento, certo? Só pra vocês não verem outro tipo de notícia fake. Não ofereci risco pra ninguém”, disse.
O funkeiro também afirmou que houve uma negociação parcial com o contratante sobre o prejuízo.
O espaço segue aberto para posicionamentos, declarações e atualizações das partes citadas, que queiram responder, refutar ou acrescentar detalhes em relação ao que foi noticiado.
