Elba Ramalho se pronuncia após ser citada em denúncia
Elba Ramalho negou ter qualquer responsabilidade na gestão da Rede Colaborativa Brasil, apesar de constar como presidente de honra da entidade. A ONG foi citada em uma reportagem do site Intercept Brasil como parte de um suposto esquema para impedir o aborto legal de uma adolescente de 13 anos, vítima de estupro.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (16/5), a cantora se manifestou sobre a repercussão da matéria. “Não tenho responsabilidade alguma sobre a gestão operacional dessas entidades. Lamento profundamente as pedras injustas lançadas por pessoas desinformadas. Reafirmo que sou uma artista brasileira com valores inegociáveis, caráter íntegro e um coração cheio de disposição para servir. Quem me conhece, sabe”, declarou.
O que diz a reportagem do Intercept
Segundo a denúncia, a Rede Colaborativa Brasil teria atuado em uma ação judicial que impediu a menor de realizar um aborto previsto em lei. A entidade é apontada como articuladora de campanhas religiosas e políticas contra o direito ao aborto legal, reunindo médicos, militares e advogados com atuação ligada à extrema direita.
A publicação afirma que Elba Ramalho aparece na documentação oficial da ONG como “presidente de honra” e participa de eventos promovidos pela entidade, o que motivou sua citação na reportagem.
Posicionamento da ONG
Em nota publicada nas redes sociais, a Rede Colaborativa Brasil negou qualquer envolvimento no caso. “Tal narrativa é inteiramente falsa e maliciosa, construída com o claro intuito de causar comoção pública negativa e induzir a opinião pública ao erro, por meio da desinformação”, declarou a instituição.
A ONG também reforçou que o vínculo da cantora é apenas simbólico. “Trata-se de título simbólico, que Elba também recebe de outras instituições, e que não acarreta qualquer responsabilidade ou envolvimento em atividades administrativas, técnicas ou operacionais”, afirmou.
A nota informou ainda que a entidade tomará medidas legais contra os responsáveis pela denúncia. “Serão adotadas, de forma enérgica, todas as medidas judiciais cabíveis contra os responsáveis pela produção, divulgação e disseminação das informações falsas”, completou.
O espaço segue aberto para posicionamentos, declarações e atualizações das partes citadas, que queiram responder, refutar ou acrescentar detalhes em relação ao que foi noticiado.