O remake de “Vale Tudo” vai seguir uma trama inédita e inusitada que coloca os bebês reborn no centro da ação. Nos próximos capítulos, César (Cauã Reymond) e Olavo (Ricardo Teodoro) se envolvem com a venda clandestina dos bonecos de altíssimo realismo que reproduzem recém-nascidos. Os personagens enxergam nos brinquedos uma oportunidade de faturar rápido ao negociar a mercadoria fora do mercado formal. Eles adquirem vários reborn para revenda, mas a novidade se transforma em fonte de confusão e situações bizarras.
A trama ganha tom de filme de terror quando César, incomodado com o olhar fixo de um dos bonecos, tenta cobri-lo com uma toalha, enquanto Olavo brinca: “Parece que vai falar a qualquer momento. Me chamar de pai e pedir pensão”. O problema é que o modelo pisará acidentalmente em uma placenta de um tipo de boneco ainda não nascido. Isso provocará um verdadeiro caos, com os dois amigos assombrados pelas figuras realistas.
Por que a novela abordou o universo reborn?
A trama dos bonecos reborn foi uma invenção do remake em relação ao enredo da novela original de 1988. Os bonecos, confeccionados para imitar recém-nascidos, movimentam um mercado crescente, onde “mães” montam enxoval, simulam consultas e partos, além de compartilhar a experiência em redes sociais.
Esta obsessão também será abordada na novela por meio de Aldeíde (Karine Teles), que comprará sua “filha” justamente do amante de Fátima (Bella Campos), mesmo se endividando para isso. Passando-a tratá-la como filha, ela levará a recém-adquirida Amelie até para o trabalho, com as duas vestidas de forma idêntica.
Quem são os responsáveis pela nova fase?
O remake de “Vale Tudo”, exibido pela Globo em comemoração aos 60 anos da emissora, é escrito por Manuela Dias (“Amor de Mãe”).
