Guilherme se revela a maior decepção do BBB 25 ao protestar por ser votado

Guilherme se revela a maior decepção do BBB 25 ao protestar por ser votado

Brother cobra lealdade de rivais na reta final e expõe estratégia baseada em neutralidade, ausência de embates e queimar os próprios aliados

X/BBB

Reclamação por voto escancara fuga de embates

A reação de Guilherme Vilar ao cair no 17º Paredão do BBB 25 jogou por terra sua imagem de grande jogador da edição. Ao ser indicado pelo voto do líder João Pedro Siqueira, o brother protestou com indignação, dizendo que o rival havia prometido não votá-lo. “Disse que seguiu o coração. Que coração é esse? Chegou várias vezes a me abraçar e dizer: ‘Eu torço muito por você'”, disparou, visivelmente abalado.

A fala não causa comoção, mas desconforto. Ao longo de todo o programa, Guilherme se manteve à margem dos confrontos, construiu uma persona de observador racional, evitou qualquer embate direto e se esquivou de tomar lados, com a desculpa de que criticava até seus aliados. O que parecia autocontrole e leitura de jogo, agora se mostra outra coisa: uma estratégia para não se comprometer com nada, nem com ninguém, e passar despercebido até a final.

A lógica invertida do conforto absoluto

Durante meses, Guilherme alimentou rusgas entre os outros e apontou conflitos alheios como movimentação de jogo — sem nunca comprar uma briga, travar uma disputa direta ou assumir uma posição contundente. Sempre que surgia atrito, ele estava à margem. Quando houve crises, ele foi instigador e espectador. Quando alianças ruíram, ele contribuiu e observou.

Agora, na reta final, cobra que os rivais votem nos aliados dele, mas não nele. Ao se mostrar indignado por ter sido votado — em um momento em que todos são alvos —, Guilherme revela o pacto silencioso que manteve consigo mesmo durante o jogo: chegar à final sem conflito, sem voto e sem desgaste.

Jogador ou anti-jogador?

A grande virada dessa reta final não é o voto de João Pedro, mas o espelho que ele colocou diante de Guilherme. A suposta lucidez estratégica do brother se desfaz quando confrontada pela lógica básica do jogo: quem joga precisa se expor. Guilherme não jogou. Ele evitou o jogo. E agora, diante do primeiro impacto real, reage como quem percebe que ele não é o único estrategista da casa.

Na verdade, Guilherme não aceita qualquer estratégia que não seja dele. Continua reclamando até hoje que Renata Saldanha não votou em Aline Patriarca no primeiro Paredão após a Vitrine do Seu Fifi. Com isso, como reforçou ao vivo na segunda (14/4), ele não apenas desmerece a leitura de jogo da bailarina — que corretamente evitou fortalecer a rival ao colocá-la no mesmo Paredão que Gracyanne Barbosa —, como também demonstra sua tendência de manipular os rivais para votarem em seus aliados, sacrificados à sua frente para que ele possa passar incólume pelo caminho até a final.

Renata e João Pedro já perceberam o jogo do adversário e isto pode representar uma virada na reta final, já que ele espera que a dupla se concentre em Vitória Strada ou Diego Hypolito, permitindo-lhe ficar entre os três finalistas sem fazer qualquer esforço adicional. Ele já foi longe demais com essa estratégia e, há uma semana da decisão, deixa claro que sua única estratégia foi jogar os outros para serem votados, fazendo um BBB extremamente confortável.