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Divulgação/Globo

TV|11 de abril de 2025

Globo rejeitou novela de Gloria Perez por considerar “um trabalho ruim” e “pouco criativo”

"Rosa dos Ventos" foi criticada internamente por repetir tramas recentes e misturar elementos que fracassaram em "Travessia" e "Mania de Você", levando à saída da autora da emissora


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1 Rejeição interna apontou semelhanças com fracassos recentes
2 Qual era a história da novela cancelada?
3 Trama política também pesou na decisão

Rejeição interna apontou semelhanças com fracassos recentes

A novela “Rosa dos Ventos”, proposta por Gloria Perez para substituir “Vale Tudo” no horário nobre da Globo, foi rejeitada pela emissora após avaliação negativa dos profissionais que assessoram a área de teledramaturgia. Segundo pareceres internos, obtidos pelo colunista Daniel Castro, o projeto foi considerado “um trabalho ruim”, “pouco criativo, com repetição de histórias recentes” e descrito como “uma mistura de ‘Travessia’ com ‘Mania de Você’”, dois folhetins que fracassaram na audiência.

Já Gloria afirmou que a negativa partiu da proposta de incluir um aborto forçado como ponto central da trama.

A recusa gerou descontentamento na autora, que decidiu não renovar seu contrato com a Globo, encerrando uma relação profissional que se estendia de forma contínua desde 1990.

Qual era a história da novela cancelada?

Na sinopse entregue à emissora, “Rosa dos Ventos” teria como protagonista Mabel (Giovanna Antonelli), que se mudaria para o Rio Grande do Sul em busca de projeção política. Seu marido, Murilo (Murilo Benício), um empresário influente, reencontraria a antiga paixão Cibele (Grazi Massafera) e a engravidaria. Para evitar o escândalo e proteger a campanha da esposa, Murilo doparia Cibele e provocaria um aborto forçado, desencadeando a trama.

Segundo Gloria, a Globo chegou a sugerir a continuação da novela com mudanças na abordagem, retirando o aborto da história. “Era impossível atender: o aborto é o ponto de partida da história, tudo o mais ocorre a partir dele, todas as tramas paralelas se relacionam a ele. Tirar o aborto era tirar o macaco do King Kong”, declarou ao jornal O Estado de S. Paulo.

Mas, conforme fontes da emissora, o veto foi motivado por mais de uma questão. A avaliação interna indicou que a abordagem do aborto não tratava do direito da mulher à interrupção da gravidez, mas de um crime violento cometido por um homem, recurso visto como conservador e apelativo.

Trama política também pesou na decisão

Outro impasse envolveu a trajetória da protagonista como candidata a um cargo público — sem definição entre vereadora, deputada ou senadora. A Globo evita inserir campanhas eleitorais em suas novelas quando coincidem com anos eleitorais, como será 2026. Gloria explicou que Mabel seria “candidata a candidata”, sem direito a comícios ou discursos ideológicos: “Nenhuma chance de falar de política, de mostrar comícios, reuniões de partido, de apostar em polarizações.”

A emissora, no entanto, interpretou a proposta de forma diferente. Conforme fontes internas, a sinopse incluía a presença de um candidato e elementos de campanha, o que reforçou a decisão de não seguir com o projeto.

Além disso, a ambientação no Rio Grande do Sul foi vista como problemática. Enquanto a autora pretendia prestar uma homenagem à cultura local, a direção avaliou que a representação poderia soar ofensiva ao retratar os gaúchos como massa de manobra para a ascensão de uma política vinda de fora.

Para completar, Gloria Perez não disfarça seu conservadorismo nem sua inclinação política, ao manifestar apoio público à Jair Bolsonaro.

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