Dividido em duas partes e com roteiro em revisão
A cinebiografia “Michael”, dirigida por Antoine Fuqua (“O Protetor”) e estrelada por Jaafar Jackson, sobrinho do cantor, será lançada em duas partes. A decisão provocou o adiamento da estreia, originalmente marcada para 3 de outubro. O roteiro assinado por John Logan (“007 – Operação Skyfall”) está sendo revisado antes das refilmagens, mesmo após a conclusão das filmagens principais em maio de 2024.
A produção, que tem orçamento estimado em cerca de R$ 882 milhões, foi um dos destaques da CinemaCon de 2024, mas não teve nenhum trecho exibido no evento deste ano, que termina nesta quinta-feira (3/3).
Elenco reúne nomes históricos da trajetória de Michael
Jaafar Jackson fará sua estreia nos cinemas no papel do tio famoso. Colman Domingo (“Euphoria”) e Nia Long (“NCIS: Los Angeles”) interpretam os pais de Michael, Joe e Katherine Jackson, enquanto Miles Teller (“Top Gun: Maverick”) será John Branca, advogado e empresário do cantor.
O elenco também inclui Larenz Tate (“Power”) como Berry Gordy, fundador da Motown Records; Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) como a executiva musical Suzanne de Passe; Kat Graham (“The Vampire Diaries”) no papel de Diana Ross; Jessica Sula (“Pânico: A Série”) como La Toya Jackson; Liv Symone (“Power Book III: Raising Kanan”) interpretando Gladys Knight; Kevin Shinick (“Mad”) como Dick Clark; KeiLyn Durrel Jones (“Succession”) como Bill Bray, ex-segurança e confidente do cantor; e Kendrick Sampson (“Insecure”) no papel do produtor Quincy Jones.
Relações familiares e legado musical
A parceria de Quincy Jones com Michael Jackson resultou em três dos álbuns mais marcantes da música pop: “Off the Wall” (1979), “Thriller” (1982) e “Bad” (1987). A cinebiografia abordará esse período, além de outros momentos da vida pessoal e da carreira do artista.
Em entrevista à Variety, Colman Domingo comentou o desafio de interpretar Joe Jackson. “Com Joe Jackson, temos uma ideia sobre ele, ou sobre como ele se movia no mundo, sendo um homem muito forte e formidável. E, para mim, eu pensei: ‘Sim, mas ele também criou alguns artistas lendários e um legado familiar’. Eu queria saber quem era esse homem.”
“Tive que me aprofundar e descobrir tudo o que eu podia amar em Joe Jackson: quais eram suas ferramentas para sobreviver no mundo, o que ele passou para seus filhos, seja na forma como os criou ou de onde ele veio. Queria examinar tudo isso. O objetivo era construir um ser humano complexo e completo, com alma. Fiquei muito feliz em contribuir com o que pude para interpretar Joe Jackson”, completou.
