Declaração sobre a saúde
Phil Collins afirmou que sua condição de saúde forçou a abandonar a produção musical. Em entrevista à revista britânica Mojo, o músico de 74 anos disse que não sente mais vontade de compor ou gravar. “Eu continuo achando que deveria ir até o estúdio e ver o que acontece. Mas não estou mais com vontade”, afirmou. “A questão é que tenho estado doente. Quero dizer, muito doente.”
O artista, que foi vocalista e baterista do Genesis, abandonou a bateria em 2022 devido a problemas físicos que o impedem de segurar uma baqueta. No documentário “Phil Collins: Drummer First”, lançado em dezembro, ele detalhou as dificuldades impostas pela perda da habilidade de tocar. “Ainda estou meio que afundando um pouco”, ele compartilhou na produção filmada em outubro de 2022. “Passei a vida inteira tocando bateria. De repente, não conseguir fazer isso é um choque.”
Últimos lançamentos e dificuldades físicas
O último álbum de inéditas de Collins, “Testify”, saiu em 2002. Em 2010, ele lançou “Going Back”, um disco de covers de clássicos da soul music. Em 2022, durante a turnê de despedida do Genesis, ele se apresentou sentado, enquanto seu filho Nic Collins, então com 23 anos, assumiu a bateria. O mesmo ocorreu em 2018, quando realizou shows solo no Brasil.
Collins começou a tocar bateria aos 5 anos e destacou que décadas de esforço físico impactaram seu corpo. “Todos aqueles anos batendo forte cobraram seu preço nas minhas mãos e pernas”, explicou. “Se eu não consigo fazer o que fiz tão bem quanto fiz, prefiro relaxar e não fazer nada. Se um dia eu acordar e conseguir segurar um par de baquetas, então vou tentar. Mas sinto que usei minhas milhas aéreas.”
Histórico de problemas de saúde
O músico não especificou o atual estado de sua saúde, mas já havia mencionado dificuldades causadas por uma cirurgia na coluna. Em 2017, uma publicação em sua página oficial no Facebook informou que a operação afetou sua mobilidade e dificultou sua locomoção.
Em 2018, antes de sua primeira turnê solo pelo Brasil, Collins falou sobre as limitações que enfrenta nos palcos. “Bem, eu não toco bateria e fico sentado durante todo o show. Quando ando, é com bengala. Sinto uma série de dores, mas a minha voz está melhor do que nunca”, disse ao jornal O Globo. “Até agora, o público não tem notado minhas dificuldades físicas. Ao menos, não tem reclamado delas. O que tenho visto é as pessoas se emocionando nos shows, o que me emociona muito também”, afirmou na ocasião.
